sábado, 29 de maio de 2021

o monstro no cano da pia da cozinha

hoje eu descobri o blog da nic e tive de novo a sensação de ter 15 anos e entrar na internet e fazer amigos e ser tudo um mundo extremamente novo — não sei muito bem como explicar a sensação, mas é como se você soubesse, mesmo sem pensar muito, que tem muita vida pela frente. quando a gente é jovem e ainda estudando (no ensino médio ou na faculdade), parece que o mundo é cheio de pessoas e você vai conhecer as melhores que existem; quando você deixa de... quando você sai... quer dizer, não sei. não sei explicar muito bem, como eu já citei ali atrás. mas é como se fosse muito mais difícil fazer amigos com a rotina de trabalho, ou a rotina de pessoa desempregada, quando você é uma pessoa não muito doida e que não gosta tanto assim de festas e bares (isso veio depois, um gosto adquirido. mesmo assim, eu não faço amizades nesses lugares! queria pessoas pra levar pro resto da vida). não é que a adolescência seja melhor, é só que a perspectiva de tudo, tanto, tudo muito pela frente e mil possíveis caminhos... isso é fantástico. parece que o mundo tem mais cores do que jamais teve e jamais vai ter.

não que seja ruim antes ou depois, também. eu só acho a adolescência uma fase muito bonita da vida, e os momentos que me trazem esse vislumbre de como era me sentir assim me deixam felizes. ouvir o álbum que a nic postou também me ajudou a sentir meio 15 anos e o mundo pela frente, meio 22 anos e uns rolês doidos e amizades esquisitas, meio qualquer-ano-sendo-jovem e a internet é um lugar infinito. uau. ai, ai.

(falando assim parece que eu tenho 78 anos e estou à beira da morte. é nisso que dá ter alma de velha)

✶ ✶ ✶

há alguns dias eu e minha mãe percebemos que tinha um cheiro esquisito saindo da pia da cozinha. “um cheiro esquisito” é uma forma bonitinha de eu dizer pra vocês que era um cheiro de PODRE, daqueles que parece que um bicho morreu lá dentro e alguém se esqueceu de tirar. tô escrevendo isso e pensando que o blogger podia ter um modo noturno, nossa, minhas vistas não são as mesmas de alguns anos atrás. enfim, o cano da cozinha e o cheiro de podre. eu joguei água quente lá, lavei a pia inteira, e o cheiro não ia embora. me conformei e decidi que iria tirar o cano da pia na sexta-feira pra lavar e resolver esse problema — isso lá pela quarta-feira —, e nesse meio-tempo fiquei me perguntando se realmente haveria a possibilidade de ter um bicho morto lá dentro. mas como um bicho morto entraria na pia da cozinha pelo ralo? teria que ser um bicho muito pequeno, eu pensei, porque não tinha nada melhor pra fazer além de pensar nessa hipótese maluca.

chegou a sexta e eu decidi que faria isso na hora do almoço. desenrosquei o cano e, de fato, meudeusocheirodecoisapodreBLERGHHHHH. me muni de um pregador de roupa pra colocarfervi água e mais água e água de novo, mas mesmo assim o troço não saía. depois de tentar ao máximo, decidi que só na soda cáustica, mesmo, e no fim do dia eu e minha mãe fomos comprar a bendita. sábado de manhã, eu disse pro cano da pia, é esse o dia do seu derradeiro fim. no fim das contas, foram pelo menos umas três doses de soda cáustica no troço, que, pelo menos, parou de cheirar feito bicho morto. provavelmente era gordura/restos de comida acumulados (apesar de ter um negocinho pra não deixar a comida entrar pelo cano, certas pessoas aqui em casa não usam), mas olha, deu uma ânsia várias vezes...

...e aí, a gente descobriu que, por algum motivo (pode ter sido a soda cáustica ou o próprio cano que às vezes dobra em cima dele mesmo, já que é aquele sifão sanfonado), o cano começou a vazar. ou seja: vai ter que trocar o negócio, provavelmente (mas eu ainda quero ver se consigo pregar uma fita lá e resolver a parada.

moral da história: não deixe restos de comida entrarem no cano da sua pia. vai ficar tudo com cheiro de esgoto e você vai querer morrer, principalmente se tiver o olfato aguçado (o que é meu caso). e aí, no fim, você vai fazer um monte de terecoteco pra resolver e vai ter que trocar o cano no fim, de qualquer jeito, o que vai anular todos os seus esforços.

mas hoje é sábado, e pelo menos eu não vou ter que sentir futum de bicho morto na minha cozinha até segunda. então, pequenas vitórias!!!, eu acho.

terça-feira, 25 de maio de 2021

manual de desenlouquecimento diário

às vezes eu fico me perguntando se enche o saco das pessoas eu postar todo dia, ou por começar várias frases com “às vezes” — cinco segundos depois eu me lembro de que isso não importa e que eu fiz um blog foi pra escrever, mesmo. tem que aproveitar enquanto temos coisas a dizer, né não?

eu ando cheia de coisas pra fazer nos últimos dias e nas últimas semanas, e isso por um lado é bom, mas, por outro, às vezes parece que minha cabeça não para e eu não tenho tempo pra nada. já não me lembro qual foi a última vez que eu parei pra ler um livro novo inteiro que não era um quadrinho (nada contra os quadrinhos, inclusive tenho 3 estantes cheias deles. é só que eu era uma leitora assídua, sabe? poxa vida), nem quando foi que eu consegui sentar pra estudar direito. a sensação é a de que existe coisa demais e espaço de menos no meu cérebro, e eu tento compensar sendo multitarefas: escrevendo um e-mail enquanto ouço uma música e vejo um vídeo na internet, jogando um jogo no celular enquanto assisto um filme... péssimo. acabo não fazendo nenhuma dessas coisas direito e só fico triste e chateada, porque isso não é diversão e descanso de verdade.

por isso, eu tenho feito pequenas coisas. há dois dias, aproveitei o banho pra lixar meu pé — como eu faço exercícios descalça, acabo ficando com o que é popularmente conhecido como pé rachado (ok, é exagero meu, minha sola do pé só engrossou). seria ignorável se a pele não ficasse toda áspera e agarrando na minha cobertinha de microfibra quando eu vou dormir. hoje eu pensei: nossa, é tipo pés de hobbit. imagina ter pés de hobbit? seria maravilhoso se eu fosse um hobbit e meus pés precisassem cumprir a função de caminhar por aí sem nenhum sapato, mas eles não precisam. logo, eu fico só agoniada e querendo que o mundo volte ao normal, porque eu nunca fui a uma podóloga, mas estou precisando.

também decidi que vou parar de fazer minhas sobrancelhas até que elas fiquem o mais naturais possível — eu costumava fazer isso quando estava no ensino médio e na faculdade, pra ver a diferença entre o antes e o depois. eu faço minhas próprias sobrancelhas há bastante tempo, desde que a inflação fez o preço desse serviço subir e a moça que o realizava parar de trabalhar com isso; foi aí que eu descobri que era relativamente fácil fazer a própria sobrancelha, desde que você fosse com calma e não tivesse medo de errar e aprender. considerando que eu corto meu próprio cabelo desde os 17, eu não sou lá a pessoa mais medrosa nesse sentido, então, é, eu tenho dado conta. mas queria dizer que é muito divertido ver os pelinhos crescerem e enrolar ao máximo até chegar a hora de arrancar metade deles. acho que vou sentir falta da sensação de Cultivar Pelos Em Minha Cara, mas eu sempre posso fazer isso de novo, então tá tudo bem.

eu comecei a assistir modern family depois de reassistir brooklyn 99 pela terceira ou quarta vez, one day at a time pela segunda, e the big bang theory. eu precisava de uma série burra (não me entenda mal: “série burra” é como eu carinhosamente chamo minhas séries-que-eu-posso-assistir-durante-o-trabalho-pois-não-têm-acontecimentos-complexos-e-nem-me-deixam-estressada), e ela estava logo ali. vou te contar que não dei nada nos primeiros episódios, mas agora? agora eu amo o phil dunphy. ele é hilário. eu amo o luke e amo a gloria e amo o manny e amo a claire — todo mundo nessa série é maravilhoso. séries burras são a melhor coisa da minha vida, sério. que delícia terminar o dia e colocar um episódio pra assistir.

e, por último: voltei a assistir a novela pavor amor de mãe com a minha namorada, e meu novo hobby é criar fanfics nas quais o raul é um grande bissexual apaixonado pelo álvaro e mal-resolvido com todas as mulheres com quem já se relacionou na vida. sério, olha pra ele. tem claramente mais coisa rolando entre o raul e o álvaro do que entre raul e érica, ou raul e vitória. e a thelma é simplesmente uma pessoa horrorosa. sério. PAVOR de mãe. é por causa de novelas como essa que eu preciso de séries burras para reestabelecer minha sanidade.

credo.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

pensamentos aleatórios #2

hoje eu acordei às sete da manhã, desliguei meu despertador (pois fui dormir quase uma da manhã e estava MORTA de SONO), o que resultou em dar um pulo desesperado da cama às sete e cinquenta e um, achando que eram dez e meia e que eu tinha perdido completamente a hora. como deu pra perceber, não perdi — mas talvez eu precise voltar a dormir cedo. socorro, que sono.

não sei vocês, mas eu sempre sinto que minha vida é um grande espetáculo daquele em que uma pessoa equilibra pratos girando em cima de varetas: eu sinto que, se tem alguma coisa funcionando bem, o “prato” da outra começa a bambear, às vezes um outro cai e quebra... cruzes. é muito difícil se manter bem em todos os aspectos. talvez até impossível, né? afinal de contas, quem tem emocional e psicológico pra dar conta de autocuidado, trabalho, casa, estudos, amigos, relacionamento e uma pandemia rolando?

preciso dormir mais cedo. e parar de colocar doce de leite pra adoçar o meu café.

e parar de pedir o hambúrguer de frango do burger king, infelizmente.

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há alguns dias, eu vi um post da dan e um post em algum outro lugar (que eu não faço a menor ideia de onde foi) sobre organização em cadernos e agendas e parará-tim-bum. depois de deixar um comentário ENORME na postagem da dan, fiquei pensando que eu tenho já um bom tempo de bullet journal/agenda/caderno de listas (?) de um jeito mais funcional, pra me organizar, mesmo. será que alguém se interessa se eu falar sobre isso? não como um “conteúdo” (meu deus, eu odeio essa palavra no atual sentido mais difundido dela), mas explicando como eu saí de tentar aplicar o ~método bullet journal~  pra conseguir me organizar do meu jeito e mandar o “método” pra conchinchina. com fotos!!! porque ninguém nunca coloca fotos das coisas nesses posts. e eu acho que já tá funcionando pra mim faz bem uns 3 cadernos.

✶ ✶ ✶

compartilhando com vocês algumas das coisas que eu achei esses dias:

  1. esse vídeo do thiago sobre super heróis e dessensibilização da violência (falando assim parece muito complexo, mas é perfeito. aliás, os vídeos de análise do thiago são sempre maravilhosos)
  2. achei o blog da amanda e ela me ganhou de cara com essa postagem — tanto pelo jeito que ela escreve quanto pela raiva generalizada com vizinhos sem consideração num geral
  3. pra quem gosta de musicais, eu estou absolutamente apaixonada pelo filme de in the heights. só de ouvir a primeira música já dá pra se animar horrores!
  4. (se você gosta de musicais, por favor, me agracie com a sua amizade. por favor POR FAV-)
  5. urgente esse single da willow smith!!!!!!!!!

    ✶ ✶ ✶

    ultimamente, uma galera anda falando do álbum novo da olivia rodrigo (que eu carinhosamente chamo de “olivia rodrigues” ou “olivia oliveira”, dependendo do meu humor), mas eu não fui tão contemplada assim. ao invés disso, acabei voltando a ouvir o melodrama, da lorde, e estou sofrendo desde então. quando é que a lorde vai parar de fazer pão e fazer um álbum sobre como é difícil viver como um adulto nos tempos atuais??? por favor, lorde, o povo clama!!!

    e é isso. beijico e beijoco, té mais ♡

    terça-feira, 18 de maio de 2021

    feito abraço

    esses dias têm sido bem, bem difíceis pra mim.

    veja bem, não é que não estejam acontecendo coisas maravilhosas — eu fiz um curso lindo nesse fim de semana, comecei a estudar espanhol com uma das minhas amigas mais queridas como professora, consegui uma vaga num curso de quadrinhos autobiográficos, tenho conseguido me manter estável e produtiva no trabalho... eu diria que as coisas vão bem. mas o problema não são as coisas que vão bem, e sim as coisas que não estão bem.

    eu me pego sentindo saudades de coisas que quero, mas não posso ter; com aquela vontade de dizer que amei isso, adorei aquilo, detestei aquilo outro e acho que você vai gostar disso aqui, mas sem um interlocutor ali pra responder ao que eu digo. logo, minha vida, em certos aspectos, se tornou um monólogo. e que dor é existir em monólogo com tanta gente à minha volta!

    eu sou uma pessoa social; já me considerei introvertida, mas a verdade é que as pessoas que amo e por quem tenho apreço me trazem energia, vontade de viver, sorrisos e risadas quando poucas outras coisas são capazes. quando me sinto mal e o sentimento autodestrutivo bate com força, minha vontade é sair de todos os lugares porque eu preciso sofrer, mas não aguento mais falar que estou sofrendo — um paradoxo que eu tento entender até hoje —, mas, ao mesmo tempo, a distância do mundo me murcha. a falta de amor me desbota.

    nos últimos dias, eu venho descobrindo pedras preciosas em uma mina que eu acreditei que estivesse há muito abandonada: a existência (e resistência) dos blogs pessoais na internet. agora eu já bato com a mão na testa e digo meu deus, que burra, é claro que ainda ia ter gente escrevendo por aqui!, mas no início fiquei maravilhada, como se fosse impossível.

    (sigo maravilhada, obviamente, mas agora já sabendo que não é tão impossível assim)

    eu tenho recebido tantos abraços em forma de escritos-encontrados-por-aí que é quase difícil escrever a respeito: escritos sobre perda, sobre a mente, sobre tristeza, felicidade. escritos sobre pequenas coisas do dia-a-dia que me fizeram sorrir e comentar, e descobrir que eu também podia fazer parte outra vez. escritos sobre leituras do mês, empolgação e decepção e, por vezes, o registro de uma desesperança que vai servir, no futuro, pra provar que tudo passa. tudo passa.

    eu queria poder realmente abraçar e agradecer a cada palavra que tem ajudado a tornar minha mente menos confusas e meus dias menos caóticos, porque, em parte, é isso que tem ajudado a manter minha sanidade. eu queria poder listá-los um a um, mas — que sorte a minha! — o número aumenta a cada dia.

    se um conjunto improvável de pessoas que se entendem na internet existe, ainda bem que existe.

    ainda bem que existe.

    sábado, 15 de maio de 2021

    eu já fiz: reloaded

    os dias têm sido um misto de coisas malucas que machucam o coração com saudades e coisas demais acontecendo, embora essas coisas sejam boas. eu comecei a estudar espanhol e consegui uma vaga num curso de quadrinhos autobiográficos que vai durar o mês inteiro, além de ter o trabalho todo e o treino físico (TÁ SAINDO DA JAULA O MONSTRO!!!) toda semana. e, pra variar, tenho um curso que dura o dia inteiro esse fim de semana.

    não que eu esteja reclamando (até porque o curso do fim de semana é um amor e eu estou apaixonada pela professora e pela turma!!), mas também aconteceram coisas que me deixaram bem cansada emocionalmente, e eu só queria poder descansar um pouco. ou que as coisas se resolvessem de vez. qualquer um dos dois tá bom.

    comecei a assistir a série documentário do caso evandro, e, caraca, é muito mais impactante do que o podcast. acho que porque a gente só ouvia a descrição de algumas coisas, e na série você pode ver as gravações... é sinistro. comecei a assistir killing eve, que era um dos itens na minha lista de 101 coisas em 1001 dias, e estou gostando muito!! só que ultimamente aqui tá MUITO FRIO e eu não tenho nenhuma vontade de ficar sentada na frente do computador assistindo séries. vocês também ficam com as mãos muito geladas no frio? o que a gente FAZ pra ficar com as mãos quentinhas? :^(

    eu também gostaria de parar de comer besteira. eu estou viciada nos hambúrgueres de frango do burger king. eles são, tipo, muito bons. eu não peço muitas coisas diferentes nos lugares em que eu como, mas tenho experimentado mais e agora eu tenho uma nova paixão, e ela se chama chicken duplo. eu também não gosto da maionese deles, mas ela... sei lá, ela combina com o sanduíche de frango.

    enfim, me distraí toda. com o post passado, eu acabei tirando um tempinho pra revisitar uns posts do meu blog antigo. acabei achando um meme no qual você risca todas as coisas que já fez, e, já que estou precisada de uma distração, resolvi fazer esse meme outra vez, dez anos (MEU DEUS) depois.


    risque todos os itens que você já fez.

    • beijou alguém
    • fumou cigarros (uma vez e nunca mais)
    • bebeu tanto que apagou
    • foi em todos os brinquedos em um parque de diversões
    • colecionou algo bem idiota
    • foi num show de rock
    • ajudou alguém
    • pescou
    • discotecou
    • assistiu quatro filmes numa noite
    • passou muito tempo sem dormir
    • mentiu para alguém
    • terminaram um namoro com você
    • cheirou cocaína
    • matou aula
    • fumou maconha
    • fez algum curso universitário
    • esteve num acidente de carro
    • esteve num tornado
    • usou drogas pesadas
    • viu alguém morrer
    • esteve num funeral
    • se queimou
    • correu numa maratona
    • teve os pais divorciados
    • chorou até dormir
    • gastou mais de $200 num único dia
    • voou num avião
    • paquerou alguém
    • foi paquerado
    • escreveu uma carta de dez páginas
    • esquiou
    • velejou
    • se cortou
    • teve um melhor amigo
    • perdeu alguém que amava
    • roubou algo de uma loja
    • esteve na prisão
    • foi suspenso
    • teve problemas por algo que não fez
    • roubou livros de uma livraria
    • foi para um outro país
    • abandonou a escola
    • esteve num sanatório
    • assistiu algum filme do harry potter
    • teve um diário online
    • atirou
    • jogou num cassino
    • teve uma venda de quintal
    • teve uma barraquinha de limonada
    • participou de uma peça de escola
    • foi despedido
    • passou por um detector de mentiras
    • nadou com golfinhos
    • votou no BBB/Casa dos Artistas
    • escreveu poesia
    • leu mais de vinte livros num ano
    • foi pra europa
    • amou alguém que você não podia ter
    • ficou confuso sobre sua sexualidade
    • usou um livro de colorir depois dos 12 anos
    • fez uma cirurgia
    • levou pontos
    • pegou um táxi
    • viu algum monumento de washington
    • teve mais de cinco conversas instantâneas ao mesmo tempo
    • teve uma overdose
    • teve algum problema com álcool ou drogas
    • participou de uma luta
    • sofreu qualquer forma de abuso
    • teve um hamster
    • teve um animal selvagem como animal de estimação
    • usou um cartão de crédito
    • surfou na califórnia
    • pintou o cabelo
    • fez uma tatuagem
    • fez algum piercing
    • tirou só notas 10
    • já esteve entre os melhores alunos da escola
    • seus pais já te mandaram para um psicólogo
    • já foi algemado
    • conheceu alguém com HIV ou AIDS
    • tirou fotos com uma webcam
    • colocou fogo em algo
    • deu uma festa quando seus pais não estavam em casa
    • foi pego dando uma festa enquanto eles não estavam
    • fez enquetes como essa só para passar o tempo
    • fez amigos pela internet e os conheceu ao vivo
    • prendeu a respiração num túnel até o final para poder fazer um pedido (pedido?)
    • segurou seus pés andando sobre trilhos para fazer um pedido
    • planejou a vida inteira num sonho acordado
    • teve um experiência extracorpórea

    chocada porque já fiz MUITAS coisas que não tinha feito!!! não que seja tão estranho, porque né, dez anos depois. mas mesmo assim. achei graça que tem “esquiou” na lista, e dia desses eu sonhei que estava aprendendo a esquiar e apostando corrida!! muito bom.

    e por aí, o que vocês têm feito de bom?

    sexta-feira, 14 de maio de 2021

    pensamentos aleatórios

    e aí?

    esses dias eu tenho encontrado cada vez mais pessoas dentro da blogosfera que eu nem sabia que ainda existia. são blogs e blogs de pessoas só falando sobre coisas que gostam e não gostam e sobre a vida e às vezes sobre nada, porque nem sempre se tem assunto nessa vida. uma das coisas engraçadas sobre isso é que a maioria das pessoas escrevendo blogs hoje em dia são jovens jovens, tipo gente de 15, 18 anos, e eu fico pensando que sou uma grande tiazona perto dessa galera... até me lembrar que eu também já tive meu blog com 16 anos, e alguns outros antes, e alguns outros depois que acabaram se perdendo por aí. caraca, 2010 é muito tempo atrás. sabiam que a gente não deveria dizer “há muito tempo atrás”? é “há muito tempo”, ou “muito tempo atrás”. fica aí essa pequena dica-e-curiosidade de português pra vocês.

    enfim. encontrar toda essa gente por aqui é engraçado, porque eu achei que esse mundo estivesse sumindo cada vez mais rápido, mas ainda existem pessoas determinadas a colocar os pensamentos na internet e dividir a vida com amigos que gostam de você pelo que você escreve. eu acho isso o máximo, a coisa de fazer amizades através de blogs — aqui você vê um lado das pessoas que às vezes elas nem mostram tanto assim em outros lugares, então é como se fosse um vilarejo de pequenos privilégios. apesar de ser bem mais velha que a maioria das pessoas escrevendo por aqui, eu me sinto parte de um grupo outra vez.

    ✶ ✶ ✶

    ando sentindo falta de compartilhar coisas que eu gosto, então aí vai uma pequena lista:

    1. ouça essa música prestando atenção na letra. dá uma paz gostosinha demais
    2. essa aqui é uma ótima música pra ouvir pela manhã enquanto você passa um café
    3. QUECK!!!!
    4. tire 5 minutos do dia e assista esse vídeo. é basicamente um monte de animais andando em cima de um tronco caído, mas é justamente essa a graça
    5. olha só esse chihuaua que pede beijinhos pro pai!!!!
    6. esse curta tem menos de 5 minutos e é uma gracinha

    inclusive, eu sou extremamente adepta de listas. faço listas pra saber o que vou fazer no dia, lista pra saber o que comprar no supermercado, listas do que quero comprar mas não vou, do que quero e vou comprar, listas do que comprar pra minha casa quando for morar sozinha, listas do que estou assistindo e do que quero assistir... listas são tudo de bom.

    ✶ ✶ ✶

    às vezes eu sinto muita falta do sentimento de fazer novas amizades. ou só... empatizar muito e muito rápido com alguém. sabe? tipo quando você entra em uma escola nova e acha alguém que é muito engraçado e simpatiza de cara e vocês viram amigos. com a quarentena eu acabei começando a trabalhar de casa, e isso aumentou (e muito) a minha carência, daí eu fico pensando nessas coisas. saudades de sair e fazer amigos e conversar bêbada com jovens no bar, dizendo que eles ainda vão ser muito felizes e que vai dar tudo certo. no festival sensacional de 2020 (que parece ter acontecido oitocentos anos atrás), teve uma parte do show do emicida em que  todo mundo se abraçou e chorou cantando junto. eu olhei pro rosto de um cara que me abraçou e sorri, e ele sorriu de volta enquanto a gente cantava junto. eu sinto falta disso.

    ✶ ✶ ✶

    vocês ainda usam e-mail pra se comunicar com as pessoas? enviam cartas? eu gosto muito de enviar cartas desde o ensino médio, e tenho até cera e selos fofinhos pra fechar as minhas. eu gosto de escrever cartas porque me ajuda a desacelerar o pensamento, e eu acho muito divertido ler e saber exatamente o que a pessoa estava pensando naquela hora, porque é isso o que acontece. eu adoro quando alguém começa a divagar horrores, pra mim são as melhores cartas. aliás, se alguém quiser trocar cartas comigo, é só mandar um e-mail pra arantxa.carolina@gmail.com, porque nada legal colocar o endereço pela internet pública afora.

    ✶ ✶ ✶

    hoje meu pai insistiu de novo que o colchão faz ele engordar porque ele se sente cansado e não consegue levantar (kkkkKKKKK), e ainda complementou dizendo que “você engorda porque não faz exercícios”. eu rebati que faço exercícios duas vezes por semana, e ele: “faz exercício dentro de casa”. como se fazer exercícios dentro de casa não fosse... fazer exercícios. dei risada e falei que fazer exercícios em casa era igual a fazer exercícios na academia, e ele continuou com a postura de “não acredita em mim não, procê ver”, que parece engraçadinha mas na verdade me deixa PUTA porque significa que tá aí uma pessoa que valoriza mais os achismos da própria cabeça do que FATOS. eu estou linda, sem dor nas costas e criando cada vez mais resistência muscular, então joke’s on him.

    mas se for parar pra pensar, bem que eu queria estar sendo abraçada pelo meu colchão, então talvez jokes on me, mesmo.


    p.s.: sempre que eu digo “pensamentos aleatórios”, minha mente completa automaticamente com “dicas interessantes ou não”, por causa da introdução do podcast da lorelay fox. que eu, inclusive, indico muito se vocês gostam de sentir que estão conversando com alguém e dar boas risadas enquanto arrumam a casa.

    quinta-feira, 13 de maio de 2021

    já foi mais fácil

    já foi mais fácil pra mim montar um caminho de palavras e dizer o que estou sentindo. já foi mais fácil chorar e comover e tocar o coração que estava mais escondido, cheio de tijolos formando um muro em volta de si — já foi mais difícil, também, mas queria dizer que já foi mais fácil.

    eu queria poder te emprestar os meus olhos para que você visse o mundo através deles: nada é perfeito, mas eu aprendi que tudo pode ser mais suportável. mais bonito. existe cor até na tragédia, nem que ela sirva para ensinar a sentir uma dor que você nunca sentiu antes. pelos meus olhos, talvez você visse o quão bonita é a parte do mundo que tem você; quantas cores você tem. você é aquela vontade de rir que a gente até tenta segurar, mas vem incontrolável pela garganta e explode numa risada que ninguém consegue evitar. você é o abraço que acalenta, é o sentimento de casa. você é você demais.

    eu ainda acho que um dia vamos olhar pra trás e pensar: como é que pode? como é que pode duas pessoas se encontrarem e se desencontrarem, mas continuarem se encontrando? eu ainda acho que um dia você vai conseguir se ver um pouco através das minhas lentes, e talvez eu me veja através das suas. eu ainda acho que tudo vai melhorar, que nada é pra sempre, nem o fim, nem o começo. nem o bom nem o ruim. nem o ruim!

    já foi mais fácil passar por mudanças, mas já foi mais difícil sofrer; ou seria mais fácil? bom, de todo jeito, eu já sofri mais. não é que eu não esteja sofrendo, é só que eu prefiro esperar pelo que vem depois, porque eu tenho existido em função da esperança. você não é a primeira pessoa que eu conheço que não gosta de sentir esperança, e nem é a última, mas eu ainda acho que isso, também, vai mudar. tudo muda, nada é pra sempre; eu vivo com esse conhecimento guardado no fundo da mente, marcando tudo o que eu penso. já foi mais difícil porque eu também já vivi em tempos de seca, quando a esperança era mais lembrança que realidade, um gosto que eu imaginava mais do que lembrava. i imagine death so much it feels more like a memory, tipo isso. tipo isso.

    hoje eu guardo a esperança perto do peito e a abraço contra a minha pele nua pra que ela absorva mais calor; esperança é algo que se cultiva e se cria e se mantém. “não existe almoço grátis”, as pessoas dizem. eu discordo: até existe almoço grátis, mas a gente tem que viver a vida sabendo que um dia, se ele não existir, a gente vai ter como comer. é assim com a esperança: é preciso tê-la sempre por perto, porque nunca se sabe quando o mundo vai tirar o chão de baixo dos nossos pés.

    espero que um dia você leia isso e sorria. acho que hoje não — talvez daqui a mais tempo. talvez hoje seja mais como uma faca, palavras que dizem o que você não quer ouvir; quando a gente não se lembra de como é ter esperança, o gosto dela é amargo. acho que hoje você vai se encolher na cama e dormir e talvez em algum desses dias haja o tal do almoço grátis e seus olhos vão brilhar e tudo vai fazer um pouco mais de sentido.

    até lá, eu sigo constatando que já foi mais fácil viver essa vida que a gente vive.

    pequenas coisas sobre mim

    eu escrevo tudo em letras minúsculas, sempre que posso; não tenho nada contra letras maiúsculas, inclusive acho que dão uma cadência ótima aos textos, só gosto de escrever assim e acho que combina comigo. já fui dessas pessoas que não gostam de um bando de vegetais, e hoje daria meu mundo por um bom macarrão de abobrinha ou uma abóbora bem gostosa feita no forno. gosto de sopa com vegetais bem molinhos e, se possível, um pãozinho velho ou bem crec-crec pra acompanhar. meu nome é arantxa por causa de uma tenista espanhola, e eu já quis mudar pra outro ainda mais maluco quando era mais nova, mas hoje em dia me sinto muito sortuda por tê-lo como meu. não gosto que ninguém me chame de carol a não ser minha família, e não, não sei explicar o motivo. gosto de enviar cartas porque sinto que o tempo de pensar e colocar um monte de aleatoriedades pra outra pessoa ler é maior do que o tempo em aplicativos de mensagem instantânea, e eu gosto do fluxo de pensamentos. frequentemente me sinto insuficiente no trabalho. gosto de tanta coisa relacionada a arte, bordo, desenho, escrevo, costuro, mas não me considero exatamente artista. gosto muito de quem eu sou hoje. sou uma grande admiradora do cu e acho que as pessoas deviam cuidar mais dos seus. não, sério. tô falando sério. observo pássaros de forma amadora e queria muito fazer amizade com eles, que nem a galera na austrália. amo leite, mas sou intolerante a lactose. desde os oito anos eu usei óculos, até fazer uma cirurgia de correção aos 21 e passar a usar óculos só pelo style™. tenho alergia a gatos, mas sou madrinha de duas gatas, às quais, misteriosamente, não sou alérgica. sou uma pessoa antes de ser uma menina, mas gosto demais do termo “menina” para deixar de usá-lo. costumo ter um (01) pedido fixo em cada lugar que como, mas recentemente tenho descoberto outros pedidos que também são bons. seria uma it girl, se não tivesse preguiça demais de fazer looks maneiros e maquiagens doidas e postar isso na internet. tenho dificuldade em chorar em algumas épocas, e em outras pareço uma cachoeira. tenho quase certeza de que já quebrei o dedinho do pé.

    terça-feira, 11 de maio de 2021

    o colchão do mal

    bom dia!!

    hoje eu acordei às quatro da manhã. não estou nem brincando — eu acordei, olhei a hora, virei pro lado pra voltar a dormir e... não voltei. só fiquei lá, encarando o guarda-roupa. e depois a janela. e depois o teto, até aceitar que eu não ia mesmo conseguir voltar a dormir e pegar o celular. aqui tá frio e eu fiquei pensando que podia ler... acendi uma vela (pra não ligar a luz, já que ainda tava escuro lá fora. lembrete: comprar uma luz pra cabeceira da cama) e fui ler um dos livros que chegaram ontem.

    faz um tempo que eu comecei a seguir a sabrina fernandes no twitter, porque dois dos meus amigos preferidos sempre falavam dela. não consegui engatar muito nos vídeos de youtube (quem tem tempo, né?), mas gosto de acompanhar as discussões pela timeline. e aí, semana passada, acho que na sexta ou no sábado, apareceu um tweet indicando um livro dela, e eu pensei: “por que não? eu vivo querendo aprender mais sobre política, e eu concordo com muitos dos posicionamentos dela”. cacei e comprei, e chegou ontem mesmo!!

    o que estou lendo primeiro é se quiser mudar o mundo — um guia político para quem se importa, que é uma abordagem mais simples, pensada pra conversar com pessoas que nunca se aprofundaram muito em discussões políticas ou na compreensão de ideologias. li trinta páginas à luz de velas (chique) e pensei: caraca. já grifei algumas partes e, até agora, tô achando um ótimo livro pra aprender a manter um diálogo com pessoas que têm opiniões opostas às suas, ou pra aprender a defender melhor seus argumentos políticos pelo simples fato de saber embasá-los.


    agora, em outro assunto que não tem nada a ver com isso: deixo vocês com o diálogo que tive com meu pai no café, hoje cedo.

    “tem que ver se você não tá ficando cansada por causa do colchão.”
    “oi, pai?”
    “é, lá em 1984, quando eu morava em não sei aonde, eu já tinha tendência a engordar. aí meu colchão era ruim, e só fez piorar.”
    “você engordou por causa do colchão, então?”
    “não tô falando que eu engordei por causa do colchão, arantxa. tô falando que às vezes a gente come e o colchão não deixa a gente levantar.”
    [rindo] “pai, isso não existe. você pode ficar com dor nas costas por causa do colchão, mas engordar não.”
    “tô te falando. não acredita não, procê ver.”

    ou seja: se você quiser perder peso é só trocar o colchão porque, segundo o meu pai, ele não deixa você levantar.

    ah, pronto.

    domingo, 9 de maio de 2021

    pintando a unha de branco pela paz

    enquanto escrevo isso aqui, meu computador me diz que o clima bate 17°C e eu não quero ACREDITAR numa coisa dessas. o tempo tem esfriado cada vez mais e isso me deixa triste, porque significa que o sol tende a aparecer por menos tempo e as manhãs cinzentas vão aumentar. não sei vocês, mas eu detesto manhãs cinzentas — nada como um céu azul e um solzinho pra me animar.

    esse fim de semana foi relativamente tranquilo (meio ok, meio extremamente-ansiosa-por-coisas-que-não-posso-controlar, mas tudo bem), e eu estou aqui, sem acreditar que amanhã já é segunda-feira e que eu tenho que trabalhar e fazer roteiros de entrevista e me lembrar de ir ao dentista. por falar em dentista, por que ninguém nunca me avisou que limpeza nos dentes poderia envolver UMA PESSOA RASPANDO MEUS DENTES COM UM INSTRUMENTO PONTIAGUDO? caramba. como se não bastasse o medo de ser infectada por Aquele Vírus Mortal Lá, eu ainda preciso cuspir duas mil toneladas de sangue só porque meus dentes estão cheios de tártaro??? poxa vida. enfim: assisti filme, assisti musical com legenda e pude realmente me viciar (obrigada, andré!), fiz uma série de exercícios que quase me matou, comecei a assistir killing eve (em breve mais um item riscado da minha lista de 1001 coisas em 101 dias!) e fiz minhas unhas.

    e daí que “fazer as unhas” é um grande código pra “não conseguia me empolgar fazendo nada, então escolhi essa tarefa extremamente mecânica pra não precisar pensar muito”? o importante é que minhas unhas estão bonitas e brancas, assim como a unha de paolla oliveira pela paz.

    em outros assuntos, eu preciso descobrir o que fazer pra mostrar os marcadores de cada post e meu nomezinho também. cara, que difícil é mexer com código. parece que a última vez que eu fiz isso foi há 84 anos.

    enfim. esse frio também me fez pesquisar cardigans lindos e enormes e quentinhos (não é que eu não tenha blusas de frio, é só que o capitalismo me fez consumista), e vocês acreditam que um cardigan bonitinho está custando DUZENTOS E QUARENTA REAIS????? meu bom deus. urge a baixa do dólar. e o impeachment do presidente. e a queda do capitalismo como um todo.

    se bem que eu não tenho cabeça pra passar por uma situação sociológica dessas, no momento. e quem tem, né não?

    sábado, 8 de maio de 2021

    de novo e de novo e de novo e de novo

    parece que eu sempre volto pro mundo dos blogs. tem alguma coisa aqui que me atrai — provavelmente a franqueza com que a gente pode falar do que sente, a disposição pra dizer um monte de coisas sem se importar se alguém mais liga, porque a gente ligar já é o suficiente.

    eu amo o blogger. meu primeiro blog foi aqui, e desde então, todos eles seguiram o mesmo caminho. eu segui blogs pelo mecanismo do blogger até que todos os blogs que eu acompanhava sumissem ou deixassem de ser atualizados, e, lentamente, esse mundo foi virando um grande cemitério de pessoas que não voltavam mais.

    eu sempre gostei de compartilhar minha vida, escrever textos dramáticos demais e ser engraçada mesmo sem ter a garantia de que alguém estaria aqui pra ver. eu ainda me lembro de como era receber um comentário de alguém que eu não conhecia, como isso me deixava completamente maluca — de um jeito bom, é claro. fazer amizades e me sentir menos sozinha e um pouco importante nesse mundo enorme: pra isso eu tinha o meu blog. quase como um diário, mas não exatamente. um diário cheio de amigos.

    daí que, esses dias, eu estava checando alguns dos (poucos) blogs que ainda acompanho, e encontrei um bocado — repito, um bocado — de blogs que eu nunca tinha visto. vivos, o coração batendo, as palavras chamando meu nome. faz um tempo desde que eu realmente fiquei tão feliz e empolgada com alguma coisa. se eu deixei um comentário em algum blog por aí e ele for seu, considere-se uma pessoa coberta por elogios: você me trouxe de volta um sentimento que eu não tinha desde, sei lá, 2012.

    pensei em voltar. eu tenho um blog muito mais pessoal, mas ele é mais um grande desabafo do que qualquer outra coisa, um lugar em que eu posso escrever o que me vem à mente sem filtro nenhum. eu sinto falta da possibilidade de fazer amizades, de conhecer pessoas. enfim, aquele sentimento saudoso e nostálgico, sentir um gostinho de bolo que lembra a infância (no meu caso, ler blogs que me lembram da época em que isso aqui pululava com gente querendo falar sobre mil coisas ou mais).

    e... é isso, eu acho. estou por aqui, bem menos jovem, com mais bruxismo e traumas nas costas, mas também com mais histórias pra contar. e é bom saber que nunca falta um cantinho por aqui pra quem está disposto a compartilhar o coração com outras pessoas.

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