tag:blogger.com,1999:blog-78333851817054618572024-03-09T23:46:14.768-03:00arantchans(um lugar pra falar baboseira na internet)arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.comBlogger61125tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-63934056406873878842023-10-06T21:53:00.004-03:002023-10-06T21:53:35.295-03:006 on 6: lembranças<p style="text-align: justify;">
<i>óia eu aqui!!!</i> nesse mês de outubro — porque, sim,
<i>do nada</i> é outubro —, eu e a galera do 6 on 6 viemos trazer um tema
um tanto quanto temático pra esse mês (apesar de isso só ter me ocorrido
depois que a amanda reforçou que ia ter foto de criança dela, hahaha):
<b>lembranças!</b>
</p>
<p style="text-align: justify;">
na verdade, minha coisa favorita sobre o tema foi que a vanessa foi mandar uma
imagem pra dizer qual seria o tema, mas deu alguma coisa errada e vieram 83476
linhas de url. HAHAHA
</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQaozd5OMkIRUwYcD8kVuVWvVTJxDQaZLGEusnoTAhlWbryY7zXe-utAaa3CDC6sk_0CbjZpMlF8JBJJf34DftSD6CgbkdsB9_UQNMI2rl8EIlHg2JuYw80g4BSCyFfNqvLhN6c6Mk2kLtNDwdjLWFcwTkVTo4NJEd6ndfv0tm2PEgl9NKR67Yi9ASbszN/s600/vanessa%20e%20mil%20linhas%20de%20url.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="241" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQaozd5OMkIRUwYcD8kVuVWvVTJxDQaZLGEusnoTAhlWbryY7zXe-utAaa3CDC6sk_0CbjZpMlF8JBJJf34DftSD6CgbkdsB9_UQNMI2rl8EIlHg2JuYw80g4BSCyFfNqvLhN6c6Mk2kLtNDwdjLWFcwTkVTo4NJEd6ndfv0tm2PEgl9NKR67Yi9ASbszN/s16000/vanessa%20e%20mil%20linhas%20de%20url.png" /></a>
</div>
<p style="text-align: justify;">
como estou milagrosamente escrevendo esse post no dia 6 (eu funciono da mesma
maneira com meu blog e meu diário: só funciona se pegar pra escrever na hora
que a vontade vem), vamos ao que interessa, sim?
</p>
<p style="text-align: justify;">
relembrando que o 6 on 6 consiste em postar 6 fotos a cada dia 6, geralmente
com um tema (mas fica a critério). também estamos fazendo isso em seis:
eu, <a href="https://amandacardamomo.blogspot.com/"><b>amanda</b></a> (cardamomo), <a href="https://emisnotes.blogspot.com/"><b>emi</b></a> (emi's notes), <a href="https://nasetet.blogspot.com/"><b>nat</b></a> (nasetet), <a href="https://lizkaroline.blogspot.com/"><b>liz</b></a> (liz sales), e <a href="https://www.tristezinhascotidianas.com.br/"><b>van</b></a> (tristezinhas cotidianas).
</p><p style="text-align: justify;">como o tema era <i>lembranças</i> e eu me mudei e não tenho acesso a um monte de coisa que me remete a outros tempos, pedi pra minha mãe escolher as fotos favoritas que ela achasse na minha coleção de fotos antigas. vejamos no que deu.</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3GY9xKZMdd_yCacv8MR8rIEtPD82BZwF37sR6nUU3FECMGJGzBeN-QgCZR1UyHI3IaXSAwCvDy7hXoh1L6NnwZamiYu1cNVMJqdUJXVXvLig9lD7r08k9djbH9upY-Yb3_bd8wqW8A8MZUNvqVjCeDuarGkb7PA-w_Qbfcze5x_Lq5kPl-ZJ7PLiDtQJN/s600/foto1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="468" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3GY9xKZMdd_yCacv8MR8rIEtPD82BZwF37sR6nUU3FECMGJGzBeN-QgCZR1UyHI3IaXSAwCvDy7hXoh1L6NnwZamiYu1cNVMJqdUJXVXvLig9lD7r08k9djbH9upY-Yb3_bd8wqW8A8MZUNvqVjCeDuarGkb7PA-w_Qbfcze5x_Lq5kPl-ZJ7PLiDtQJN/s16000/foto1.png" /></a>
</div>
<p>
a primeira foto é uma das minhas fotos favoritas de mim mesma quando criança.
eu era uma criança extremamente estilosa, e eu dou os créditos à minha mãe e a
mim mesma, que adorava umas roupas muito doidas. olha esse óculos. essa
roupinha. olha a POSE. se isso não te faz acreditar que crianças são tudo de
bom, eu não sei o que faria.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVv8kL1JqnwjMa-AdhhMYEjSQzJYUhFF4FGEBZCSvPKJUKsm24dmQZkEY7s9voc-n0kWkuGkMpwuHwrQ98oMkA-laiM2MpaeiG5xROpdp2dAAXlGCUCcAfJd_CBDzXInb6ExGqzz8mONTsJgA1NaLsAM_3_dOR12m13_NMJDjWbBnkoCbM_IfsFpb2YdFv/s600/foto2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="395" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVv8kL1JqnwjMa-AdhhMYEjSQzJYUhFF4FGEBZCSvPKJUKsm24dmQZkEY7s9voc-n0kWkuGkMpwuHwrQ98oMkA-laiM2MpaeiG5xROpdp2dAAXlGCUCcAfJd_CBDzXInb6ExGqzz8mONTsJgA1NaLsAM_3_dOR12m13_NMJDjWbBnkoCbM_IfsFpb2YdFv/s16000/foto2.png" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">eu tenho <i>quase</i> cem por cento de certeza de que essa festa de aniversário é a única razão pra eu gostar da branca de neve. juro. essa foi minha festa de 3 aninhos, e eu só lembro de estar muito feliz porque 1) era um dia em que tudo era do jeito que eu queria, 2) eu podia usar uma roupa maneira e 3) ganhei vários presentes e brinquei até cansar.</span></p><div class="separator" style="clear: both;"><p><cor>✶ ✶ ✶</cor></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn-e-eL7L3f20vy5mrw6_ae9DSpQtUVfux2OeoZb3F1O8Pz58GdXrAw156wvokFn80n4OjtxQ_7K_K9ieTPxC9VstzJdK2lmzt3iYTrs3QJPjMhNvEv8NtvCMR-AW5SZ3tTSnkJMR0NisQbHo68_nf38-PVNUkS6Ffxcy_qou_x-QanvU42SbXZHL2PGG3/s600/foto3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="397" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn-e-eL7L3f20vy5mrw6_ae9DSpQtUVfux2OeoZb3F1O8Pz58GdXrAw156wvokFn80n4OjtxQ_7K_K9ieTPxC9VstzJdK2lmzt3iYTrs3QJPjMhNvEv8NtvCMR-AW5SZ3tTSnkJMR0NisQbHo68_nf38-PVNUkS6Ffxcy_qou_x-QanvU42SbXZHL2PGG3/s16000/foto3.png" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">não sei como é pra vocês, mas uma das minhas grandes tristeza de ser adulta é não ter mais quadrilha pra dançar na festa junina. eu AMO festa junina, inclusive!! quando eu era criança, tinha toda a coisa de ensaiar, aí tinha os momentos em que a gente pregava as bandeirinhas, e tudo, no fim, dava certo num dia em que os alunos se apresentavam. tinha gente que odiava, eu não — todo o drama de <i>com-quem-você-vai-dançar</i> era secundário pra mim, que só queria sentir a euforia de dançar, mesmo. e uma coisa que eu amo sobre essa foto, além de eu estar uma gracinha, é que eu nem precisei pintar um dente de preto: ele já tinha caído mesmo kkkk.</span></p><div class="separator" style="clear: both;"><p><cor>✶ ✶ ✶</cor></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOmIhvqXI0eatseIo7ljckQeFn-Pe4494miQ8bGq89ahA2HeSkjxDSuFY-tTcuug5F7sW9Gt3tPpzMGtEYfETwk1CFi2SkImMFeY_VDtx8_72EKoNnwA6BMiaziBb0nWx9XyPgXXvZH4u1YrSVangc6vZYtHeB7DOK7fRvOqTcUsNSa4YYfS69omrwsqwb/s600/foto4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="496" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOmIhvqXI0eatseIo7ljckQeFn-Pe4494miQ8bGq89ahA2HeSkjxDSuFY-tTcuug5F7sW9Gt3tPpzMGtEYfETwk1CFi2SkImMFeY_VDtx8_72EKoNnwA6BMiaziBb0nWx9XyPgXXvZH4u1YrSVangc6vZYtHeB7DOK7fRvOqTcUsNSa4YYfS69omrwsqwb/s16000/foto4.png" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">olha só a senhora minha mãe!! essa foto é de um dia que a gente foi visitar meu padrinho na chácara dele, demos um passeio e achamos um riachinho. minha mãe tava grávida do meu irmão, então eu estava com 4 anos. ai, gente, que saudade de andar nuns mato assim, que não é <i>tão</i> mato (afinal de contas, eu tenho medo de cobra, de aranha, e de um monte de coisa que pode potencialmente mE MATAR), num climinha gostoso. e também de ser criança e não ter preocupação quase nenhuma.</span></p><div class="separator" style="clear: both;"><cor>✶ ✶ ✶</cor><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ4ZaonY5VKIxHNLyNQqWjajgm4w4vtZFQnBwwOhjzpjRsKyAHgpSbfSOM6EP6Q5tiG2bRjzjf3ys53g-CEV0MNqp90EwJFXjeLX-Vefoh6xezOp5z2nv1cgRDxYS0gpp6X59jX_KRrxdlzaTJD89NjJMSZxPeYFqo3zhBwuaVIujD5fOySOg6eYVkhIJw/s600/foto5.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="505" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ4ZaonY5VKIxHNLyNQqWjajgm4w4vtZFQnBwwOhjzpjRsKyAHgpSbfSOM6EP6Q5tiG2bRjzjf3ys53g-CEV0MNqp90EwJFXjeLX-Vefoh6xezOp5z2nv1cgRDxYS0gpp6X59jX_KRrxdlzaTJD89NjJMSZxPeYFqo3zhBwuaVIujD5fOySOg6eYVkhIJw/s16000/foto5.png" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">QUEM É ESSE POKÉMON???? hahaha socorro! essa <i>também</i> é uma das minhas fotos favoritas de criança, porque eu acho que ela traduz belamente minha personalidade: cheia de gracinha, meio doida, meio nem aí pro que qualquer pewssoa tá achando. de brinde, uma mesa de café no fundo. tão vendo aquela cestinha ali, com um paninho branco com detalhes em azul e verde? essas coisas são uma imagem tão afetiva na minha cabeça que eu não consigo nem explicar pra vocês. existe alguma coisa na infância da gente, eu acho, que nunca vai embora, mas não fica por inteiro... vivo de nostalgias por um tempo do qual eu mal me lembro. não é doido, isso?</span></p><div class="separator" style="clear: both;"><p><cor>✶ ✶ ✶</cor></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdEXfnDDWlNb3ZUp_jiSexrlwDRxA-mliQmW6Skksn2vEHK7sMl-FArREhcATZCdGBq_czK3dCI-4xJ39iyUx039R5_KxzoMZdl8LDdgTgtzmHpWzeVS-_N1d3hQA3PuvEGYZvXH0izBMEjPRUn1-YMFUp3EpTafeIzGtgNVMJbskqVIj85ZrnIqrjt83Y/s600/foto6.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="344" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdEXfnDDWlNb3ZUp_jiSexrlwDRxA-mliQmW6Skksn2vEHK7sMl-FArREhcATZCdGBq_czK3dCI-4xJ39iyUx039R5_KxzoMZdl8LDdgTgtzmHpWzeVS-_N1d3hQA3PuvEGYZvXH0izBMEjPRUn1-YMFUp3EpTafeIzGtgNVMJbskqVIj85ZrnIqrjt83Y/s16000/foto6.png" /></a></div><p style="text-align: justify;">pra encerrar, eis-me, num carnaval, coberta de glitter. eu tenho lembranças dessa época, mesmo que sejam bem vagas, e era uma loucura: carnaval de rua, blocos pequenos, um monte de gente tomando conta de mim e eu, loucona. sabe o que eu não sei fazer até hoje? jogar aquelas fitas de papel de um jeito bonito. ainda se usa isso, fitas de papel? e confete? hoje eu acredito que seja melhor nem ter, porque diminui a sujeira nas ruas e a produção de lixo, mas nessa época aí ver o chão coberto de confete e andar pelas ruas que normalmente eram só dos carros me dava uma euforia danada. ironicamente, mais velha eu deixei de gostar de carnaval, aí voltei a gostar agora, na vida adulta. a vida tem dessas.</p><p style="text-align: justify;">espero que vocês tenham gostado dessa voltinha pelas minhas lembranças e pela vida da pequena arantxa. ela com certeza teria adorado saber que teve a atenção de todo mundo!</p><p style="text-align: justify;">vocês podem conferir os posts das outras pessoas pelos links aqui embaixo. e é nessa que eu vou. beijocas!</p></div></div></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<p>
<a href="https://amandacardamomo.blogspot.com/"><b>amanda</b></a><span> ✶ </span><a href="https://emisnotes.blogspot.com/"><b>emi</b></a><span> ✶ </span><a href="https://nasetet.blogspot.com/"><b>nat</b></a><span> ✶ </span><a href="https://lizkaroline.blogspot.com/"><b>liz</b></a><span> ✶ </span><a href="https://www.tristezinhascotidianas.com.br/"><b>van</b></a>
</p>
</div>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-51630130418151639872023-09-11T20:40:00.004-03:002023-09-11T20:44:37.419-03:00crônicas de uma disfunção pra lá de executiva<p>
esses dias, a
<a
href="https://likewildgeese.substack.com/p/like-wild-geese-1"
target="_blank"
>raquel</a
> soltou uma newsletter inesperada que eu li e me deixou pensando uma
coisa muito doida: já parou pra pensar em quantas pessoas você sente que são
suas amigas, mas talvez nem saibam que você exista?
</p>
<p>
falando assim parece muito mais dramático do que realmente é, mas não deixa de
ser algo curioso. esse pensamento rondou minha mente pela primeira vez
enquanto eu estava na
<a href="https://www.instagram.com/aigolivros/" target="_blank">AIGO</a>, uma
livraria muito querida no bairro bom retiro, em são paulo, prestigiando o
<a href="https://www.instagram.com/mongehan/" target="_blank">monge han</a>
pelo lançamento do seu livro <i>vozes amarelas</i>. logo depois de dar um
abraço nele e desejar boa sorte no bate-papo que iria acontecer em breve, me
dei conta de como deve ser completamente <i>maluco</i> ter várias pessoas
te abraçando/cumprimentando/elogiando, sendo que você não faz ideia de quem é
a grande maioria. essa deve ser a realidade de um monte de pessoas que
estouram a própria bolha de influência, mas o conceito me deixa meio assustada
e maravilhada ao mesmo tempo — maravilhada, no caso, porque imagina só ter
TODA essa validação??? o sonho de princesa da minha ansiedade. enfim, o monge
foi um querido com todas as pessoas que falaram com ele, o bate-papo foi
ótimo, e eu fiquei pensando em como é engraçado ser artista e deixar as coisas
que você gosta e seus pensamentos tão expostos a ponto de fazer todo mundo
sentir que te conhece e te considerar uma parte de tudo aquilo que faz bem.
não sei se é esquisito, se é muito legal... às vezes é as duas coisas. jamais
saberemos (será?).
</p>
<p>
depois disso, fui ler a newsletter (a gente tinha que arranjar uma palavra em
português pra isso. o google tradutor me diz que "boletim" é uma boa tradução,
e eu achei fofo, porque me lembra <i>folhetim</i> e me faz pensar em
alguém escrevendo os pensamentos e distribuindo por aí na rua, num cenário
meio novela de época que passava às seis) da raquel, e minha vontade foi
responder como se fosse uma grande amiga, porque sempre foi assim que eu me
senti lendo tudo o que ela escreve. eu sou muito ruim pra deixar comentários
nas coisas (procrastinadora? talvez), então é mais comum do que eu gostaria
acompanhar o trabalho de alguém por <i>eras</i> e essa pessoa nem saber
que eu existo, de fato, porque não existe um mero comentário meu ali. esse
tipo de relação parassocial tem potencial pra ser algo assustador e meio
bizarro, mas gosto de pensar que, no meu caso, é só um encontro casual de
almas por aí; se estivéssemos em uma época diferente, eu poderia escrever uma
carta-resposta, postar no correio, e fazer uma grande amizade. nos dias de
hoje, posso deixar um comentário ou redigir um e-mail enorme, mas sinto que
não tem o mesmo impacto... e, claro, sou um bocado procrastinadora. fazer o
quê.
</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor><br>
</div>
<p>
a vida depois da mudança tem sido caótica. não no sentido
<i>todas-as-coisas-estão-acontecendo-ao-mesmo-tempo-e-rápido-demais</i>, mas
no sentido
<i>todas-as-coisas-estão-acontecendo-ao-mesmo-tempo-dentro-da-minha-cabeça</i
>. a vida sozinha é muito boa, mas eu me dei conta de que amo companhia,
principalmente pra tomar café da manhã e da tarde. eu passo grandes períodos
de tempo pensando no que deveria estar fazendo e no que deveria ter vontade de
fazer, e pouco tempo de fato fazendo alguma coisa. estou tentando me livrar da
inércia por agora, mas acho que a vida toda é uma tentativa de interromper a
inércia, então vamos ver no que vai dar.
</p>
<p>
comi escargot pela primeira vez. não é completamente <i>horrível</i>, mas não
é gostoso. na verdade, tem uma textura esquisita e quase nenhum gosto. achei
que fosse ser mais borrachudinho, sabe? mas, quando você morde, passa um tempo
e você pensa: bom, realmente, parece mesmo que eu mordi uma lesma. mesmo
assim, esperava mais. minha amiga rafa me viciou em carbonara e me alimentou
mais vezes do que precisava e menos do que eu gostaria; me afastei e me
reaproximei de uma pessoa maravilhosa que conheci em são paulo, e fiquei feliz
com o acaso por causa disso. apesar de a minha mente estar em um caos
silencioso, devagar e rápido ao mesmo tempo, algumas coisas têm funcionado,
enquanto outras sofreram — eu mal participei do 6 on 6, não sei se vocês
notaram. tô postando isso aqui igual à amélie poulain disfarçada, esperando
que isso não faça com que as pessoas achem que eu sou esnobe nem horrorosa. eu
sou só deprimida e tenho uma disfunção executiva maior que eu.
</p>
<p></p>
<table
align="center"
cellpadding="0"
cellspacing="0"
class="tr-caption-container"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
>
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgI9FCmy1-88_Pc9OZS79bzjK1FMlTOEYCcqXYzPS-fyPLePvzbQSVsnd-EwY5aOtqJRyeBSeMPzqz0Mk378gvWmBCMf-JUqsOjEEALaLQr8Smjuh-kaLcEGsZkwYhr0D28p7CPrYv4P7F65mWK7qnDbNPNhcb4KAJq1yqNtYEX0CPDPPrDMCOCworUoDV1"
style="margin-left: auto; margin-right: auto;"
><i
><img
alt=""
data-original-height="289"
data-original-width="685"
height="135"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgI9FCmy1-88_Pc9OZS79bzjK1FMlTOEYCcqXYzPS-fyPLePvzbQSVsnd-EwY5aOtqJRyeBSeMPzqz0Mk378gvWmBCMf-JUqsOjEEALaLQr8Smjuh-kaLcEGsZkwYhr0D28p7CPrYv4P7F65mWK7qnDbNPNhcb4KAJq1yqNtYEX0CPDPPrDMCOCworUoDV1"
width="320" /></i
></a>
</td>
</tr>
<tr>
<td class="tr-caption" style="text-align: center;">
<i
>sussurrando bem baixinho no telefone o post, como se fosse um
telegrama</i
>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<p></p>
<p style="clear: both; text-align: justify;">
fico pensando se tem alguém que queria ser meu amigo tanto quanto eu quero
ser amiga de algumas pessoas. tô querendo aprender a cuidar da minha
samambaia, tô enrolando pra pintar a parede da minha sala e preciso comprar
uma mesa e um sofá, além de repetidores de sinal pra minha internet — é isso
ou achar alguém que entenda o suficiente de roteadores pra configurar o meu
de uma forma que dê certo. consegui comprar um móvel belíssimo pra minha
cozinha no grupo de compra e venda do trabalho, saí com uma amiga que fiz
pelo instagram e fiquei três horas na paulista assistindo ao show ao ar
livre do <a
href="https://www.instagram.com/kacanovais/"
style="text-align: justify;"
target="_blank"
>kacá novais</a
><span style="text-align: justify;"
>, que descobri ser um querido. conheci a </span
><a
href="https://www.instagram.com/ceciliatangerina/"
style="text-align: justify;"
target="_blank"
>cecília marins</a
><span style="text-align: justify;">
e contei a história do dia mais feliz da minha vida enquanto tomávamos café
e batíamos um papo, e ela passou correndo por mim no aeroporto de congonhas
enquanto eu tentava resolver um vôo perdido e ela ia pra bienal de
quadrinhos de curitiba, lembrou quem eu era e me reconheceu assim, do nada.
me senti querida. não são engraçadas as coisas que nos fazem sentir queridas
pelas outras pessoas?</span
>
</p>
<p style="clear: both; text-align: justify;">
é isso. espero voltar logo, mas, apesar de querer sempre vir aqui, também
quero escrever só quando for de coração, senão não tem tanta graça. hoje me
bateu a vontade, e cá estou eu. quem sabe eu volte logo a escrever cartas e
perca esse bloqueio que me assombra de uma vez por todas! às vezes, até o
coração precisa de um empurrãozinho, então vou ver o que dá pra fazer.
</p>
<p style="clear: both; text-align: justify;">
(ah, e eu tenho que passar pra ler o blog de tanta gente.
<i>tanta</i> gente. na verdade, <i>toda</i> a gente que eu leio.
mas, caso algum de vocês vejam isso aqui: tô com saudades. não desiste de mim.
e cê acredita que já é setembro???)
</p>
<p></p>
arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-4711387644307409762023-07-06T23:47:00.115-03:002023-07-10T14:47:01.816-03:006 on 6: cores<p>UEPA GALERA, olha quem apareceu!!!</p>
<p>
sim, essa margarida que vos fala estava maluquinha e acabou não dando conta de
postar o 6 on 6 do mês passado no dia 6 — e olha que quem escolheu o tema fui
eu, mas a vida resolveu ser MALUCA e eu fiquei completamente sem condições de
fazer qualquer coisa além do estritamente necessário. aí eu pensei em postar
no dia 12, ou no dia 18, ou no dia 24... e por aí foi, até que o mês acabou e
eu fiquei bem assim: <i>vish.</i>
</p>
<p>
relembrando que o 6 on 6 consiste em postar 6 fotos a cada dia 6, geralmente
com um tema (mas fica a critério). também estamos fazendo isso em seis:
eu, <a href="https://amandacardamomo.blogspot.com/"><b>amanda</b></a
> (cardamomo), <a href="https://emisnotes.blogspot.com/"
><b>emi</b></a
> (emi's notes), <a href="https://nasetet.blogspot.com/"
><b>nat</b></a
> (nasetet), <a href="https://lizkaroline.blogspot.com/"
><b>liz</b></a
> (liz sales), e <a
href="https://www.tristezinhascotidianas.com.br/"
><b>van</b></a
> (tristezinhas cotidianas).
</p>
<p>
porém aqui estamos NESTE dia 6, com 6 fotos que se encaixam no tema de julho,
escolhido pela <a href="https://emisnotes.blogspot.com/"><b>emi</b></a
>: cores!
</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a
href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVhIGi0hDILTBMLu0vyqsFFo2xwjoDmFK-hEIZQmwzd4-HLa8st6VMRQSVG8-FIVFlfbMFpqVw9z6WkVggPyzkHNuJscEiaKSLsrS2XuxEbsqmgKOHusb8JkGqjbab33ccB03P62fX2-Iv085waOz_LUBqFvH-DU4iXgSI6kuDxO1knPvwWOzR9wAHBSGU/s650/Frame%205.png"
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/></a>
</div>
<p style="clear: both; text-align: left;">
começo com uma das coisas mais legais do mês, que foi assistir wicked pela
segunda vez, levando minha mãe :^) fomos justamente no dia da parada do
orgulho, e a fabi bang e a myra ruiz nos abençoaram com uma maravilhosa
dancinha segurando a bandeira LGBT+, que é a coisa que mais me remete a
cores! além disso, a elphaba é verde, né, o que deve contar pra alguma
coisa.
</p>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor><br />
<a
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/></a>
</div>
<p style="text-align: left;">
ainda com minha mãe aqui, fomos passear na oscar freire e paramos pra comprar
cápsulas pra máquina de café dela. nas lojas da nespresso eles têm essas
paredes cheias de caixas coloridas das cápsulas, o que eu acho a coisa mais
linda!
</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor><br />
<a
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/></a>
</div>
<br />
<p style="clear: both; text-align: justify;">
tem essa lenda que designer só usa preto, que é mentira, mas não exatamente.
vocês acham que preto conta como cor? eu tô aqui argumentando que conta, sim.
se não contar, olhem que delícia de foto que praticamente só tem preto e tons
terrosos/bege!!!
</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor><br />
<a
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/></a>
</div>
<p style="clear: both; text-align: left;">
outra coisa que sempre me vem à mente quando eu penso "cor" é prato colorido
na hora do almoço. nesse dia foi muito engraçado, porque tinha cenoura, que é
um negócio MUITO laranja, e ela é exatamente da cor do remédio que eu tomo na
hora do almoço (e que dá pra ver logo ali, ao lado do prato).
</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor><br />
<a
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/></a>
</div>
<p style="text-align: left;">
veja bem, não é azul a cor dessa foto. o que eu queria era destacar o quanto o
mendigato, gato dos meus amigos, parece uma cerâmica japonesa de gato, por
causa dessas cores. olha essa cabecinha laranja. não tem como!!!
</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor><br />
<a
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/></a>
</div>
<p style="text-align: left;">
por último, eu fui ao show da filipe catto com minha amiga rafa, e as cores
estavam belíssimas — queria ter conseguido captar melhor do que só com o
celular, mas lhes ofereço o que consegui: um registro azul e vermelho dessa
beleza que foi ouvir as músicas da gal.
</p>
<center><cor>✶ ✶ ✶</cor><br /></center>
<p style="text-align: left;">
espero que vocês tenham gostado e que as meninas do 6 on 6 não me apedrejem
por ser enrolada. 🥲
</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://amandacardamomo.blogspot.com/" style="text-align: left;"
><b>amanda</b></a
><span style="text-align: left;"> ✶ </span
><a href="https://emisnotes.blogspot.com/" style="text-align: left;"
><b>emi</b></a
><span style="text-align: left;"> ✶ </span
><a href="https://nasetet.blogspot.com/" style="text-align: left;"
><b>nat</b></a
><span style="text-align: left;"> ✶ </span
><a href="https://lizkaroline.blogspot.com/" style="text-align: left;"
><b>liz</b></a
><span style="text-align: left;"> ✶ </span
><a
href="https://www.tristezinhascotidianas.com.br/"
style="text-align: left;"
><b>van</b></a
>
</div>
arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-75933798637063202782023-05-06T23:57:00.075-03:002023-05-07T00:49:15.520-03:006 on 6: coisas que eu adoro<p style="text-align: left;">tô pra vir aqui e atualizar todo mundo sobre minha vida nova, mas acabou que depois de eu me mudar minha mãe ficou comigo uma semana, e quando ela foi embora eu tive uma semana de trabalho presencial... saldo geral: exausta. e sem muita coisa pra compartilhar, honestamente, porque meus únicos móveis são a mesa de trabalho, minha mesa de cabeceira e uma estante na sala. assim que meus móveis terminarem de chegar e forem montados, mostro pra vocês a casa que eu vou transformar no meu reduto de doideiras. até lá, venho, aos 45 do segundo tempo, participar da blogagem coletiva mais raiz que tem: o 6 on 6.</p><p style="text-align: left;">a van, do tristezinhas cotidianas, veio me avisar que a amanda, do cardamomo, tinha tido a ideia de começar com um 6 on 6 com uma galerinha pequena daqui, e eu pensei: óbvio que sim. eu nunca participei de nenhuma dessas blogagens coletivas com recorrência e temas e, bom, nunca fui <i>chamada</i> especialmente pra fazer parte. e agora isso aconteceu!! eu sonho com o dia em que faremos um grande encontro dos blogs-diário, em que todo mundo vai comer bolo e fofocar sobre a vida como as boas comadres que somos.</p><p style="text-align: left;">enfim: o 6 on 6 consiste em postar 6 fotos a cada dia 6, geralmente com um tema (mas fica a critério). também estamos fazendo isso em seis: eu, <a href="https://amandacardamomo.blogspot.com/"><b>amanda</b></a> (cardamomo), <a href="https://emisnotes.blogspot.com/"><b>emi</b></a> (emi's notes), <a href="https://nasetet.blogspot.com/"><b>nat</b></a> (nasetet), <a href="https://lizkaroline.blogspot.com/"><b>liz</b></a> (liz sales), e <a href="https://www.tristezinhascotidianas.com.br/"><b>van</b></a> (tristezinhas cotidianas).</p><p style="text-align: left;">o tema desse mês foi da amanda, que sugeriu de trazermos fotos de <b>coisas que adoramos.</b> pois me acompanhem e vejamos o que temos das poucas fotos que tiro por aí!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsTabhEA9NZGKgKjBgCypSvFkKb8UL_x20YB8xigDj-zyYk8Ny-TPn3pnEvkwx0sxKNQW76paVMfszWFRBtBlXSXN7ltXI_ZLkUoK3t80fNsZlYN1usUpobBB0p-vAYuUrMiEB8mwQNrzokP-VIYcJN_LXs8iGGutCOy2daTQaxgiOzv8gWeXY9SfcTg/s650/foto%201.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="285" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsTabhEA9NZGKgKjBgCypSvFkKb8UL_x20YB8xigDj-zyYk8Ny-TPn3pnEvkwx0sxKNQW76paVMfszWFRBtBlXSXN7ltXI_ZLkUoK3t80fNsZlYN1usUpobBB0p-vAYuUrMiEB8mwQNrzokP-VIYcJN_LXs8iGGutCOy2daTQaxgiOzv8gWeXY9SfcTg/s16000/foto%201.png" /></a></div><p style="text-align: left;">eu sou brega, então se tem uma coisa que eu <i>adoro</i>, essa coisa é tatuagem combinando. tenho algumas com amigos, e essa eu fiz com a minha mãe — são picaretas dentro de um coração, porque ela tem mania de chamar as pessoas de "picareta" pra fazer graça :^)</p><div style="text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVWOEz6Hndd3pY72FsNhMeXb9-jyNvCisTfUFpt-1KfnHLoB-_Md7xSk8G_guwfXMZg3JVtgIjGZTUG4hBOMmCgvldbD3-H5ugy3Ja2xl0eYEvW1ZAWGoWKCauHL6JqLVhYZowghPhzEeAM-ByM-s7d9SjQ2q-IOwoycZEFpoQVmOXl89nVjdlUBF7Pw/s650/foto%202.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="370" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVWOEz6Hndd3pY72FsNhMeXb9-jyNvCisTfUFpt-1KfnHLoB-_Md7xSk8G_guwfXMZg3JVtgIjGZTUG4hBOMmCgvldbD3-H5ugy3Ja2xl0eYEvW1ZAWGoWKCauHL6JqLVhYZowghPhzEeAM-ByM-s7d9SjQ2q-IOwoycZEFpoQVmOXl89nVjdlUBF7Pw/s16000/foto%202.png" /></a></div><p style="text-align: left;">uma das coisas que mais vou sentir falta de casa era meu armário, cheio de desenhos meus de várias épocas diferentes. tem desenho triste, engraçado, irônico, e eu amava olhar pra essa porta toda vez. quem sabe eu não faço um cantinho assim na casa nova também, né?</p><div style="text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPBtnfVjsnNqDKQNa-EHSEFjlgj5HbzwGdLHwhATAYdEgoxvyqStWxw1DUlqh4vasOz6tVjwGmju-fRe86IQaCww0PnerlWfLkC8qnwNmnavklsZ-FtpQ2vlnDDy9Is3E-etR0JF56Q9h_Rdq_H2gRUmlPE8T3Ht3nrvjueKikRuN_-wPyZBG7p4gfnQ/s650/foto%203.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPBtnfVjsnNqDKQNa-EHSEFjlgj5HbzwGdLHwhATAYdEgoxvyqStWxw1DUlqh4vasOz6tVjwGmju-fRe86IQaCww0PnerlWfLkC8qnwNmnavklsZ-FtpQ2vlnDDy9Is3E-etR0JF56Q9h_Rdq_H2gRUmlPE8T3Ht3nrvjueKikRuN_-wPyZBG7p4gfnQ/s16000/foto%203.png" /></a></div><p style="text-align: left;">eu honestamente não sei como nem por quê começou minha obsessão e amor por galinhas e itens de galinha em geral, mas ela existe. e eu tenho um porta-ovos de galinha agora!!!!</p><div style="text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Trt_16KebBFPSgT-dTLXy5qKRQakQx1u8vEnQXQ86Ty5Md2CwiSqV95vwi8U49R1ZbZgFhFSGawBs6KUlwoLauIcYzoh-VOzUKYQFw_O9eyWpsQzaaNpOiAC-9piw_ZFf0W_VXZoAH4fcrtseGmyUC8NbblZq1tpipStxYEmwRL69cJUwgMXDc6E4g/s650/foto%204.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Trt_16KebBFPSgT-dTLXy5qKRQakQx1u8vEnQXQ86Ty5Md2CwiSqV95vwi8U49R1ZbZgFhFSGawBs6KUlwoLauIcYzoh-VOzUKYQFw_O9eyWpsQzaaNpOiAC-9piw_ZFf0W_VXZoAH4fcrtseGmyUC8NbblZq1tpipStxYEmwRL69cJUwgMXDc6E4g/s16000/foto%204.png" /></a></div><p style="text-align: left;">um dos meus traços de personalidade é amar meus amigos, e agora eu sou vizinha da minha tão citada amiga lu!!!</p><div style="text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8n92-p_--dZ8xAsNQdobLw_7srSjYBDtvwdeYW9zMxcfug1wJM34LFrHKKsTeGP1lpkVU4l7FpZYLDcGkBihFq7zTLZFc8iDguzCTPOvtM4E7vxzThMtG_Dx-4vjbA6S3r-kNbKTz8eQjffHImeKmbyD3MfF6EoSFeviDJ_4Vd2l0-7VfG4O2wxcd-g/s650/foto%205.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="287" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8n92-p_--dZ8xAsNQdobLw_7srSjYBDtvwdeYW9zMxcfug1wJM34LFrHKKsTeGP1lpkVU4l7FpZYLDcGkBihFq7zTLZFc8iDguzCTPOvtM4E7vxzThMtG_Dx-4vjbA6S3r-kNbKTz8eQjffHImeKmbyD3MfF6EoSFeviDJ_4Vd2l0-7VfG4O2wxcd-g/s16000/foto%205.png" /></a></div><p style="text-align: left;">eu amo demais meus bichinhos dengosos que tão lá em casa <3</p><div style="text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguxwZKq31hpWApPbONCWNOE_8vpwezCaesZ8g-IiTlwMJXCuW3LX873Sf1jsrz2gHoIot5PU6pVDvIqYinxAyH-EQ1x4uRn2vKK7VaQOqbNCwHXhfySlzjpRr5ApiXFdwDuljpZ9A4RiRTwxijffynrekBhBKzZvjOBxwWz1sboM-cji0vn8rUZTrbQg/s650/foto%206.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="287" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguxwZKq31hpWApPbONCWNOE_8vpwezCaesZ8g-IiTlwMJXCuW3LX873Sf1jsrz2gHoIot5PU6pVDvIqYinxAyH-EQ1x4uRn2vKK7VaQOqbNCwHXhfySlzjpRr5ApiXFdwDuljpZ9A4RiRTwxijffynrekBhBKzZvjOBxwWz1sboM-cji0vn8rUZTrbQg/s16000/foto%206.png" /></a></div><p style="text-align: left;">e eu amo!!! gatos em poses engraçadinhas ou fofas!!! olha ESSAS PATINHAS DOBRADAS.</p><p style="text-align: left;"><br /></p><p>eu não vou me alongar muito mais porque minhas fotos foram O SUCO DO IMPROVISO, mas espero que vocês tenham gostado! se quiserem ver o resto da galera, ó os links de novo: <a href="https://amandacardamomo.blogspot.com/"><b>amanda</b></a> (cardamomo), <a href="https://emisnotes.blogspot.com/"><b>emi</b></a> (emi's notes), <a href="https://nasetet.blogspot.com/"><b>nat</b></a> (nasetet), <a href="https://lizkaroline.blogspot.com/"><b>liz</b></a> (liz sales), e <a href="https://www.tristezinhascotidianas.com.br/"><b>van</b></a> (tristezinhas cotidianas).</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-35974874359494927302023-04-15T17:12:00.004-03:002023-04-15T17:13:20.507-03:00um teto (quase) todo meu<p style="text-align: justify;">ontem, sexta-feira, recebi da minha amiga vários vídeos dela andando pelo meu apartamento ainda vazio. como eu não estou em são paulo, foi ela quem pegou as chaves pra mim, no dia em que o meu contrato começava, e aí tudo me atingiu: é real. não tem mais "vai dar tudo errado". <i>eu aluguei um apartamento.</i></p><p style="text-align: justify;">eu não sei se com vocês foi assim, mas eu fiquei em desespero durante absolutamente TODAS as fases do processo de alugar um apartamento: quando tava procurando, parecia que nunca ia achar; quando achei, parecia que não ia conseguir alugar; quando aceitaram minha proposta, parecia que iam me avisar que tinham desistido de alugar pra mim. até quando eu paguei o título de capitalização e fui no cartório reconhecer firma no contrato (!!!) parecia que a qualquer instante minha grande amiga priscila, da imobiliária, entraria em contato dizendo que o proprietário tinha desistido e que iam devolver meu dinheiro e não ia mais rolar alugar pra mim, não. cruz, credo. um dia desses, ela me ligou (me LIGOU!!), e eu, já com taquicardia, atendi, com a total certeza de que era o fim do sonho da mudança... no fim das contas, o que ela queria era só saber em quais pontos do apartamento eu tinha encontrado traços de cupim, pra ela passar pra empresa de dedetização e pro proprietário.</p><p style="text-align: justify;">eu tô pra me mudar há TANTO tempo que talvez isso tudo seja a minha ansiedade, que sabe que <i>tudo</i> vai ser diferente e novo, e quer que a vida continue do jeito que está. mas a luz já foi ligada e a conta tá no meu nome, meu pai alugou um carro pra gente levar minhas (poucas) coisas de minas pra são paulo, e eu comprei uma cama e uma geladeira. é real. é MUITO real. e é doido como as coisas realmente acontecem, porque esse momento da minha vida parecia que nunca ia chegar.</p><p style="text-align: justify;">essa semana, inclusive, foi cheia de despedidas por conta da mudança — me despedi de um monte de amigos, ganhei um monte de panos de prato (amo) e estou apavoradamente pensando em como vou sair da <i>minha</i> cidade pra um lugar em que não se pode andar mexendo no celular. bom. uma preocupação de cada vez, eu acho. prós e contras, porque pelo menos eu vou poder comer lámen sempre que eu quiser e comprar gyoza e cogumelos a preço de banana (até mais barato, se bobear).</p><p style="text-align: justify;">outra coisa que rolou: hoje comecei a tomar isotretinoína (o temido roacutan) outra vez. vamos ver se dessa vez o tratamento vinga, porque da primeira vez não rolou e eu quero logo me livrar dessa preocupação de segunda puberdade.</p><p style="text-align: justify;">é isso. no sábado que vem já vou estar na minha casa (!!!) e em breve, ou quando tiver móveis o suficiente, mostro meu cantinho pra vocês. tô com medo, mas animada. acho que, finalmente, mais animada do que com medo. vem aí!!!</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-56585943009109983072023-04-07T16:40:00.005-03:002023-04-07T16:52:56.248-03:00atualizações da vidinha<p>eu tava de boas (não tão de boas) aqui, quando resolvi entrar no meu feedly pra ver se tinha post novo nos blogs que eu acompanho. aí, me deparo com um post sobre o BEDA (<i>blog every day april</i>)... pera, BEDA? <i>já???</i> como já diria thiaguinho: caraca moleque, que dia, quê isso!!!</p><p style="text-align: left;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEio6WY8cDMKY0MGUQqWZpYH6QKlHzSM-n2MlkiAEIKbTdA6k112iqK6nUS947NDm76C4Elw0wskppjn-qVzFHg1hQJ2hGaCoooNv-NmOJZpXPg9-5P6poaKcho9-Eu0FR3NVufUATgedK85A9kHAwvWOXuCRp_-IiyYHTmmf4vRzPzHYltKugZ7eFXsPg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="301" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEio6WY8cDMKY0MGUQqWZpYH6QKlHzSM-n2MlkiAEIKbTdA6k112iqK6nUS947NDm76C4Elw0wskppjn-qVzFHg1hQJ2hGaCoooNv-NmOJZpXPg9-5P6poaKcho9-Eu0FR3NVufUATgedK85A9kHAwvWOXuCRp_-IiyYHTmmf4vRzPzHYltKugZ7eFXsPg=s16000" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">tá fácil pra ninguém, maluco</td></tr></tbody></table><p></p><p>nessa loucura de viagem, mudança, trabalho e maluquices, eu tenho escrito muito menos do que queria. escrevo no meu diário de vez em quando, é claro — aquele que eu tento manter atualizado na maioria dos dias —, mas nem isso tem sido muito frequente. minha ansiedade tá a mil e eu só faço esses posts meio página de diário, meio enigmáticos sobre a minha vida, pra colocar pra fora umas caraminholas que ficam na minha cabeça. mas também quero falar de outras coisas que aconteceram, mais bestas e menos malucas... ou não tão menos malucas assim.</p><p></p><p style="text-align: left;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQBkyKXqkmb_wvag4ywoxl7_hPqKfCKLFMbJiZVprmT4yG0ttsEaIW8quji2GD8SIPa4qFcDOzJgMBGuYvFk4JRdrAk0YV29yr9XkerI-SjsmjsfxOWGD5rzazHJhPNVvk__q8Mpscs1VaMxtRxRy8zlE8V1tGf-Op-_p3hfPDvmqUEr8M8n2BazMhCw" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="159" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQBkyKXqkmb_wvag4ywoxl7_hPqKfCKLFMbJiZVprmT4yG0ttsEaIW8quji2GD8SIPa4qFcDOzJgMBGuYvFk4JRdrAk0YV29yr9XkerI-SjsmjsfxOWGD5rzazHJhPNVvk__q8Mpscs1VaMxtRxRy8zlE8V1tGf-Op-_p3hfPDvmqUEr8M8n2BazMhCw=s16000" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">cerâmicas em geral, tatuagem de gatinho e uma foto conceitual pra te mandar ler este livro</td></tr></tbody></table><p></p><p style="clear: both; text-align: justify;">em <i>fevereiromarço</i> (fim de um e começo de outro), eu e meu amigo zé resolvemos fazer ímãs de cerâmica fria, que seca em contato com o ar. eu tava doida pra fazer isso há um tempão, então foi muito legal finalmente ver como funcionava o processo de lidar com esse tipo de material. aliás, o processo é tão longo que eu tô até hoje pintando cerâmica <span style="text-align: left;">— mas isso é porque eu fiz <i>muitos</i> negocinhos. eu também fiz uma tatuagem combinando com meu amigo nando, que é o GATO PADEIRO. um gato. que faz pão. simplesmente: gato padeiro. outra coisa que rolou foi a leitura desse livro que é tão maluco e maravilhoso que eu li na minha viagem de avião pra são paulo, que não dura nem uma hora. pelo amor de deus, <i>leiam</i> a cabeça do santo.</span></p><p style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;">também fui assistir wicked com minha amiga lu, e foi: absolutamente tudo. sério, MUSICAIS!!! encantada com tudo sobre ele, com todos os artistas, com a orquestra, <i>tudo</i>. não tirei nenhuma foto porque tava emocionada demais, mas comprei uma camiseta e uma ecobag. se você gosta de musicais e pode ir a são paulo, assista wicked. vale <i>muito</i> a pena. eu passei uns 5 dias cantando as músicas, então por aí dá pra saber.</span></p><p></p><p></p><p style="text-align: left;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjHqXfbAjR3WJ8QQdG5idzm_0SQRi5wzf9IoId0s1hBqNOOAbzOOf0Tp38qUny4swHCG_Tw6UDakNTxa0g2fbRY-3twvLEK4njhaIcrRFYTGSdLudyMwwc7zWRmETq8jGvU3qPgaFj-RpRTlGO_P8iv9utuBCnw85naQLyxjNc8pEhiD7-sOU8EkI56sA" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="159" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjHqXfbAjR3WJ8QQdG5idzm_0SQRi5wzf9IoId0s1hBqNOOAbzOOf0Tp38qUny4swHCG_Tw6UDakNTxa0g2fbRY-3twvLEK4njhaIcrRFYTGSdLudyMwwc7zWRmETq8jGvU3qPgaFj-RpRTlGO_P8iv9utuBCnw85naQLyxjNc8pEhiD7-sOU8EkI56sA=s16000" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">pés, minha amiga lu sendo a santa padroeira dos gays e esperando shows no lollapalooza</td></tr></tbody></table><p></p>eu fui no lollapalooza!! foi extremamente divertido e muito menos dolorido do que eu achei que seria. apesar de blink-182 e willow não terem vindo (ela em especial a artista que eu MAIS queria ver, a safada), os shows foram divertidos, não me deparei com gente mal educada e conheci jovens cujos pais acompanham a shows. achei chique. e também demos uma sorte imensa, porque só choveu no último dia de festival!!<p></p><p></p><p style="text-align: left;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgcCnCEwbtzIYJLruAbFz9UPQ7suSynWRQPgsnaPMcqbgFdgujhPV-DuEBZMHNrDd_WwkOpA617UnoXS4jZHLD_Kc_iKAwm1BgWeTKaIlGtFwIWKw1A8wwHGcu0crM9h3mM4RbxrK6Deju6Xr14HRvndUHTzAvYKNhYVQytoLctqhn7OPmIQnqLaoYzBw" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="159" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgcCnCEwbtzIYJLruAbFz9UPQ7suSynWRQPgsnaPMcqbgFdgujhPV-DuEBZMHNrDd_WwkOpA617UnoXS4jZHLD_Kc_iKAwm1BgWeTKaIlGtFwIWKw1A8wwHGcu0crM9h3mM4RbxrK6Deju6Xr14HRvndUHTzAvYKNhYVQytoLctqhn7OPmIQnqLaoYzBw=s16000" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">eu e lu sendo o meme da casa preta/casa rosa, último dia de festival, eu e cybs falando da vida e a janela da minha casinha!</td></tr></tbody></table><p></p>no finzinho da minha estadia em são paulo, fui ao bazar da minha querida amiga nat, que vai se mudar pra europa (porque o brasil não deu conta do glamour dela), fofoquei com minha amiga cybelle, e encontrei ela: a minha casa! ainda tô meio temerosa de falar sobre, porque apesar de ter assinado o contrato e pago e tudo, parece tudo uma miragem. mas é isso aí. em breve, a mais nova dona de casa perto de você.<br /><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3N5157DueiEfQFzo9fFf25sPJn48dTUx_gqW23kmaWTyytX50ZQ_bp6jMMq_Meq3jF8WG-ymi5XB3pjM2MAGaY_CFCF310o0YjYKHRRdQjjaP3XmVISLaYxUzmN5Yd3g3r-y7P2QyDOhGBKbaHp5JcCiVUB6U0aER7zxCsN8zqzgo7zpfnTY15s0eSg/s650/amora%20e%20bombom.gif" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3N5157DueiEfQFzo9fFf25sPJn48dTUx_gqW23kmaWTyytX50ZQ_bp6jMMq_Meq3jF8WG-ymi5XB3pjM2MAGaY_CFCF310o0YjYKHRRdQjjaP3XmVISLaYxUzmN5Yd3g3r-y7P2QyDOhGBKbaHp5JcCiVUB6U0aER7zxCsN8zqzgo7zpfnTY15s0eSg/s16000/amora%20e%20bombom.gif" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">eu não dou CONTA de tanta fofura</td></tr></tbody></table><p>por fim, como vocês já sabem: encontrei um cantinho pra morar e passei MUITO tempo com minha amiga pessoal rafa, a pessoa mais legal de barueri. aí em cima vocês podem ver bombom e amora, as duas cachorras dela, nas quais eu sou viciada em fazer carinho, porque né. <i>olha</i> essas gracinhas!!!</p><div><p style="text-align: left;">tenho sentido muita vontade de mexer no layout do blog, comprar um domínio, fazer mil e uma coisas... mas tô pisando um cadinho no freio, senão eu fico maluca. às vezes eu acho que, quando bate a vontade de mudar uma coisa na vida, bate a vontade de mudar TODO O RESTO de uma vez, também. e aí eu fico ainda mais maluca do que eu já sou... o que, honestamente, é meio assustador. então, vou dar uma esperada, deixar a loucura da mudança passar (socorro, alguém me arruma uma empresa de mudança interestadual que seja boa e confiável), e só depois mexer com essas coisas. no meio-tempo, eu vou aparecendo por aqui pedindo pitacos e dando atualizações pra vocês.</p><p></p><p>e por hoje é isso! não tem BEDA, mas tem coisinhas. BEDA talvez em agosto... benditos os meses que começam com a letra A.</p><p><span style="font-size: small;">p.s.: as imagens tão tudo ruim, mas é porque eu não sei o que rolou com a qualidade. também não vou ficar doida com isso não, tá maluco.</span></p></div>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-13575605340290767952023-03-27T00:54:00.003-03:002023-03-27T00:54:44.776-03:00canção pra não voltar<p>tô no meio de um festival e, mesmo assim, desesperada por escrever. hoje, no ônibus vindo pra cá, fazendo exercícios de respiração e tentando suprimir a ansiedade, eu pensei: a vida acontece, a tristeza acontece e não tem a consideração de pensar se você vai lidar com isso em casa, ou num ônibus, olhando pela janela. eu vejo uma rua sem saída e penso como queria andar por uma alameda até sumir dentro da minha própria memória, como no fim de <i>aftersun</i>.</p><p>quem eu amo e amava já ama outro alguém. nos últimos dias, tenho repetido muito a frase <i>"tô animada e apavorada, mais apavorada do que animada"</i> — estou prestes a me mudar, e só sei pensar que eu não sei nada de nada do que é preciso pra viver a vida, que não tô pronta pra minha própria casa e, ironicamente, nunca estive mais precisada de uma mudança. no meio do show dos paralamas do sucesso, entre uma e outra música, pensei que as músicas sobre amar alguém precisam voltar a ser sobre mim. de novo. é irritante, mas também é a única maneira de fazer sentido nesse mundo em que o que me move é o amor. eu penso que não tô empolgada pra me tatuar, que tenho medo de me mudar, que preciso economizar dinheiro, que não faço a menor ideia do que fazer — no fim tudo se ajeita, mas até se ajeitar eu peno por um bom bocado. eu penso que sei lá como conhecer alguém pra amar sendo que eu só conheci as pessoas pela internet, e que como eu vou achar alguém que me ame de um jeito que eu goste?, e penso, imediatamente depois, que nem eu sei o que isso significa. eu penso que estou sempre buscando desesperadamente por afeto, mas quem não tá, né?</p><p>existem expectativas boas sobre tudo, é claro. todos os planos que eu vou fazer, todos os lugares aos quais eu vou, toda a paz que vou poder sentir, no meu próprio canto. tentar não colocar o peso do mundo sobre as minhas costas, visitar museus, parques, me cuidar, ouvir música sozinha e voltar a escrever cartas (com endereço novo!). estar perto de gente querida, e longe, também, mas sempre com um espaço pra receber; voltar a ter um lugar no mundo, a pertencer, construir um sentido pra palavra casa outra vez. como diria aurora: me leva pra casa, onde eu pertenço, que eu não tenho mais pra onde ir.</p><p>e finalmente, se tudo der certo, tô me levando exatamente pra lá.</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-71727821627592756422023-03-06T23:04:00.003-03:002023-03-06T23:04:13.830-03:00comédia dramática da vida: introdução<p>não sei se vocês são assim, mas eu sempre passo um tempo pensando em qual poderia ser o título engraçadinho do post que eu vou começar a escrever. às vezes consigo pensar em algo, às vezes não, e hoje estou me perguntando se eu preciso ser engraçadinha e intencional o tempo todo. acabei de responder pra mim mesma que <i>cara, calma, é só um post no blog</i>. cruzes.</p><p>eu fico feliz em pensar que estou feliz de novo. parece uma frase redundante e besta, mas não é — o <i>estar feliz</i> me deixa ainda mais feliz, e eu entro num ciclo de felicidade gostoso e que me faz bem. é bom dar valor aos dias bons, porque eu com certeza vou macetar (como dizem os jovens) minha cabeça de pensamentos pessimistas nos dias ruins. também é engraçado falar que estou feliz "de novo", apesar de, bom, estar feliz de novo. o ano passado foi uma grande pedra no meu sapato da qual eu infelizmente (ou felizmente?) acho que precisava, mesmo. não gosto de pensar que a gente precisa sofrer pra se tornar melhor, mas me permito acreditar que podemos nos tornar melhores depois de passar por maus bocados, e eu acho que me tornei. ou tenho tentado, pelo menos.</p><p>fazer aniversário é sempre uma grande questão, pra mim. esse ano, não apareceram muitas pessoas — o que me deixou meio triste —, mas quem apareceu me fez sentir especialmente amada — o que me deixou bem feliz. fiz um piquenique em são paulo e fofoquei com amigos que não conheciam uns aos outros enquanto enchíamos a pança de comidas gostosas. o dia estava ensolarado e lindo e, apesar da previsão do tempo, não choveu. o piquenique foi no fim de semana, porque meu aniversário mesmo era na segunda, e no dia 23 aconteceu algo pela primeira vez em um bocado de anos: eu não chorei! um dia conto pra vocês sobre o que eu chamo de <i>a maldição do aniversário</i>, que poderia muito ser uma história assustadora, mas é só uma superstição que eu inventei pra minha crendice particular.</p><p>finalmente encontrei a let, do caldo de marola, pessoalmente; depois, eu e ela encontramos a manie, do meus cafés. apesar de ficar completamente confusa quando encontro pessoas novas, eu sinto que poderia ficar um tempão conversando com as duas, principalmente se tivéssemos um sofá e, sei lá, um monte de pipoca. eu li o livro da manie, que comprei na minha livraria favorita de são paulo, e só confirmei o que eu já sabia: ela escreve como quem faz cafuné no cérebro da gente. é uma metáfora estranha, mas quer dizer exatamente o que parece.</p><p>tenho continuado minha estrada sem fim rumo à mudança que parece nunca acontecer na minha vida (mudança de casa, mesmo, nesse caso). estou num ponto em que não sei mais se minha mudança se atrasou por outros motivos ou por medo meu, mesmo, e não sei se quero me responder, não, mas coloquei um basta e desse semestre não passa! arre maria. espero ter vizinhos legais e achar um lugar que seja a minha cara e seja bem iluminado e não faça atacar minha rinite.</p><p>ainda não escrevi uma carta sequer, este ano. preciso escrever, mas estou meio travada nos meus projetos pessoais — é tanta coisa na minha cabeça sobre trabalho que parece que eu viro o <a href="https://www.youtube.com/watch?v=d8CQwazL0nc" target="_blank">chaves dando piripaque</a>. (ai, vocês se lembram do manual prático de bons modos em livrarias? saudades de ler a hillé puonto sendo maluquinha e me identificar. lembrei dela porque sempre postava uma referência com um link pro youtube. <i>where in the world is lilian dorea?</i>) apesar disso, tenho feito algumas coisinhas aqui e ali, e alguma hora trago pra vocês verem. tenho pegado leve comigo, porque projetos pessoais devem ser divertidos, né? pelo menos eu penso assim.</p><p>toda vez que eu venho aqui digo que sinto saudades, né? talvez eu esteja me tornando o tipo mais desprezível de amizade, que é aquela que sempre diz estar com saudades mas não aproveita nenhuma das dezenas de oportunidades de entrar em contato — no meu caso, escrever um negocinho, entrar no blog das amigas e não sumir desse cantinho da internet. mas me ligar à parte de mim que escreve sem pensar muito em como estou soando é algo que acontece quando resolve que vai acontecer, e isso está além do meu controle. por isso, repito: estava, sim, com saudades. eu gosto muito de saber que tenho amizades que fiz por aqui; pensar "vanessa", "letícia", "nicole", "manie" e ter pessoas em mente, muitas vezes mais um jeito do que um rosto, uma maneira de escrever. estou reassistindo criminal minds, uma das minhas séries favoritas, e acabei de passar por um episódio em que a frase final é de um autor chamado thomas merton: "o amor é nosso verdadeiro destino. não encontramos o sentido da vida sozinhos — encontramos com o outro". lembrando das pessoas que conheci e às quais me apeguei através de palavras, concordo com essa frase; o episódio em questão é o primeiro encontro entre duas pessoas que só se conhecem através de ligações, palavras, pensamentos. enfim. sou só eu sendo brega.</p><p>estou ouvindo <i>lorde - big star</i> desde que comecei a escrever esse post, e chega a ser irônico pra alguém que não gostou do último álbum dela. nesse mês vou assistir wicked brasil, um sonho se realizando, e mal acredito nisso; vou pela primeira vez em todos os dias de um festival grande (todo mundo mentalizando: força, guerreira), com pessoas queridas, ver artistas dos quais gosto bastante. em breve vou começar um tratamento que vai me encher a paciência e sobre o qual ainda vou chorar um bocado aqui com vocês; esse mês, falei pela primeira vez com a minha ex-namorada depois de muito tempo e de uma mágoa que doeu. eu sinto que sou um projeto de série adolescente, um monte de dramas e fortes emoções esperando pra acontecer... bom, a vida é o que é. e eu tento fazer dela o melhor que eu posso.</p><p>usem filtro solar, bebam água, se cuidem. eu sei que demoro pra aparecer de vez em quando, mas juro que sinto saudades sempre, sempre. em breve falo mais coisas, mas por ora, fiquem com esses pensamentos sendo pensados e um abraço apertado. <3</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-28426819354308124402023-01-08T16:43:00.002-03:002023-01-08T16:43:35.592-03:00faltam 15 dias pro meu aniversário<p>finalmente venho aqui tirar a poeira dos móveis e dizer como vai a vida. mas, primeiramente: feliz ano novo! espero que vocês tenham tido uma virada legal e que tenham feito as coisas que gostam de fazer.</p><p>meu ano começou assim como começa a maioria das coisas que acontecem à meia-noite: com sono, porque eu acabo acordando cedo e não conseguindo manter o pique até mais tarde. mas a virada foi uma delicinha, estava com meus amigos, toda de preto, com uma maquiagem maneira e meu cabelo estava bonito. eu acho a virada do ano uma coisa meio anticlimática, porque você espera, espera, aí acontece em um segundo e... acabou? talvez eu só não seja muito emocionada, mas fiquei pensando que sair no dia do resultado das eleições, com todo mundo feliz na rua sentindo exatamente a mesma coisa que eu — felicidade, alívio, esperança — é um sentimento muito mais legal. fiquei até meio reflexiva sobre a importância que as coisas têm pra gente, depois disso... mas talvez o ponto seja só que eu não sou muito entusiasta de ano novo, mesmo.</p><p>novembro em ano passado foi um mês ótimo, e eu passei ele <i>inteirinho</i> em são paulo. o começo foi com meus amigos lu e emilio, que me fizeram jogar <i>the messenger, </i>assistiram jogos da copa e <i>velozes e furiosos</i> comigo e foram as companhias maravilhosas que sempre são; o meio do mês eu passei tomando conta da sophia, uma senhora gata (senhora mesmo, ela tem 17 anos) que me chamava pra ver os carros da varanda com ela, brigava quando eu demorava a ir dormir, deitava do meu lado enquanto eu trabalhava e às vezes me acordava no meio da noite só pra pedir um carinho. minha amiga nat viajou, e eu, como boa babá de gatos e de casas, fiquei junto da sophia aproveitando a delícia que é estar na vila mariana. durante esse tempo que fiquei com a sophia, tive minha segunda semana de trabalho presencial no escritório da firma, que foi <i>bem</i> melhor do que a primeira. teve karaokê TODOS (juro, <i>todos</i>) os dias, estava animada, fiz maquiagens doidas, conheci pessoas queridas pessoalmente e vivi a experiência de um treinamento de incêndio; consegui (finalmente!) conhecer cachorros lindos e famílias ótimas e me tornar mais amiga de pessoas que eu achava maneiras, fui ao teatro... depois, voltei pra companhia de lumilio e vimos mais jogos da copa, fiquei ilhada por causa da chuva... resumindo, quando chegou a hora de ir embora, eu só não queria ir. pra variar, foi um mês muito bom em um ano bastante mais ou menos. dezembro passou correndo, com visitas a amigos, filmes, mais jogos da copa (e infelizmente o fim do sonho do hexa, mas a argentina ganhou!!) e um convite pra viajar com amigas ano que vem.</p><p>eu pisquei, e estávamos no ano novo. eu nem me dei conta do quão <i>rápido</i> tudo passou nesse final do ano. que loucura, né? parece que o ano se arrasta, se arrasta mais, e, de repente, tem um rompante de energia e corre pra acabar logo. e esse ano já começou bem doido, também: vim passar o mês em são paulo de novo, pra ser babá da gata amora, ver meus amigos, aproveitar meu aniversário (que é no dia 23 de janeiro!) e trabalhar presencialmente mais uma vez. a gata não foi tanto assim com a minha cara no começo, mas começamos a nos entender melhor, e ela agora já me pede carinho... mas só fico com ela até o dia 10, quando os pais dessa jovem voltam e eu volto a bater ponto na casa de lu e emilio (desculpem por ser uma hóspede tão frequente, amigos, mas eu amo a companhia de vocês).</p><p>janeiro mal começou e já está sendo um grande misto de emoções. tem dias que são bons, dias que são mais ou menos, dias em que eu só quero ficar deitada dormindo... o clima não está nada veranesco, o que me deixa triste — eu preciso de sol pra ser feliz! ai, ai. ainda não comecei a ler senhor dos aneis, ainda não fiz nada, na verdade, além das minhas listas pro ano novo e um corte de cabelo que me deixou com uma cara meio anos 60, meio cabeça de cogumelo. espero que esse mês seja um mês em que eu consiga ir a muitos museus, encontrar muitas pessoas, tomar muitos cafés e me sentir feliz. esse ano promete, já que vou ao meu primeiro festival-no-qual-estarei-presente-em-todos-os-dias (pelo amor de deus, o PREÇO do ingresso do lollapalooza), e teremos a volta de <i>wicked brasil</i> aqui em são paulo.</p><p>quero ter boas perspectivas pra esse ano novo. vou fazer 29 anos, o que significa que estou bem li no retorno de saturno, onde a ficha da vida adulta realmente cai. isso se você acredita em regências planetárias, claro, mas nada te impede de pensar também que os 30 são quando a gente de fato entra no coração da vida adulta. eu nunca fui muito apegada a coisas de idade, mas quero muito fazer 30 anos. quero muito me mudar, quero muito ser melhor pra mim mesma e pras pessoas ao meu redor, aprender a me abrir pro mundo de novo... é muita coisa! mas é muita coisa boa. esse ano, se tudo der certo, muita coisa vai acontecer.</p><p>vamos ver o que vem por aí!</p><p>é isso. tava com saudade e queria vir aqui fofocar de minha vida. uma beijoca procês. e, se alguém estiver em são paulo, me chama pra gente tomar um café! :^)</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-36575057544650620952022-10-15T12:32:00.001-03:002022-10-15T12:32:11.686-03:00fluxo de pensamento<p><i>ou: drops da minha vida</i></p><p>finalmente voltei a ler <i>frankenstein</i>, a leitura que comecei ali pelo começo do ano, empaquei no meio e nunca mais peguei depois que entrei naquele período depressivo abissal. parece que ultimamente eu tenho tido um <i>pouquinho</i> mais de força pra fazer coisas antes que minha energia se esgote por completo, o que é bom, mas ainda não é ótimo. aliás, eu detesto quando as pessoas dizem pra focar no positivo quando alguém fala algo assim — se tem uma coisa que eu gosto, é reconhecer que "estar melhor" não significa "estar bem". a capacidade de se existir em um ambiente fora do ideal, com menos forças do que já se teve, também é algo a se comemorar, mas não significa que não podemos reconhecer que, às vezes, o mundo é mesmo horrível e tudo bem.</p><p>nessa busca por coisas que me empolguem, me façam sentir ou pelo menos me tirem do lugar-comum, coloquei extensões em gel nas unhas. é engraçado, porque da última vez que eu fiz isso teve um período de adaptação (se você nunca usou unhas longas, não faz <i>ideia</i> de como a gente usa a ponta dos dedos pra tudo. sério. pra <i>tudo</i>), mas dessa vez já se passaram duas semanas e eu ainda me sinto completamente desajeitada enquanto reaprendo a usar as digitais, e não as pontas dos dedos, pra digitar, por exemplo. comprei algumas coisas de maquiagem da china e estou completamente apaixonada pela textura dos batons. descobri ontem que um dos glitters (é <i>glitters</i> ou <i>glitteres?</i>) prensados que veio numa mini-paleta brilha no escuro. <i>brilha no escuro</i>. muito potencial, mesmo que eu quase nunca saia de casa pra usar muita maquiagem.</p><p>tenho sentido mais vontade de me cuidar. pode ser o remédio novo fazendo efeito, ou pode ser só meu corpo dando sinais de vida após meses existindo em reserva de energia e modo de sobrevivência. ainda preciso arrumar um jeito de render mais no trabalho, me concentrar e, bom, ser melhor do que tenho sido ultimamente, mas estou tentando ser mais gentil comigo mesma. é difícil pra burro ser gentil e fazer cobranças aceitáveis na medida certa.</p><p>o primeiro turno das eleições me deixou muito animada, e a apuração dos votos me destruiu. fiquei bem triste e quase sem esperança ao ver o tanto de gente que votou não só no bolsonaro, mas em inúmeras pessoas que foram eleitas pro senado. minas gerais segue sofrendo com zema como governador. estou tentando me animar e ter esperanças pro segundo turno, porque é o que nos resta.</p><p>vou viajar e ver amigos em breve, e depois passar o mês inteiro em são paulo, em novembro. estou animada!!! isso quer dizer tempo sozinha, silêncio, museus, musical d'a hora da estrela, cafezinho na varanda e comidas diferentes. também quer dizer um mês na mesma cidade de uma das pessoas que eu mais amo no mundo e de quem sempre morro de saudades. expectativas lá em cima (tenho medo de expectativas, mas deixa eu ser feliz, vai).</p><p>sinto falta de ver cachorros. por que nenhum dos meus amigos aqui tem cachorro? ou pelo menos um gato muito carente e animado?</p><p>o clima começou a esquentar e, apesar das reclamações das pessoas à minha volta, essa é minha época favorita do ano. eu amo o calor, amo o céu azul, amo a luz amarelada do sol e amo a cor das árvores e das flores nessa época do ano. a primavera e o verão me fazem sentir mais viva, e eu não preciso usar roupas de frio, o que é maravilhoso.</p><p>assim que eu terminar de ler frankenstein, penso em começar a ler o senhor dos anéis; sinto que fantasia seria algo bem vindo em minha vida neste momento, ainda mais uma fantasia tão... bem, longa. sinto falta de séries de livros que me envolvam como foi a inominável série da inominável autora, ou percy jackson & derivados, do rick riordan. ou o diário da princesa. ou qualquer outra série aí que eu tenha lido. minha única dúvida é se eu tento ler em inglês pra praticar e aumentar meu vocabulário, ou se leio em português, mesmo. em breve (ou não tão breve) chego aqui pra contar pra vocês.</p><p>outra coisa da qual eu sinto falta (meu deus, eu sou muito saudosista, não sou?) são <i>pessoas</i>. eu sinto que minha vida se esvaiu de pessoas aos poucos, durante essa pandemia, e durante esse meu período depressivo. acho que eu também desaprendi um pouco a trazer pessoas pra minha vida. nunca é tarde pra se reaprender, mas eu sinto falta. senti falta daqui, inclusive, e de quem sempre troca ideia comigo e me deixa feliz quando escreve qualquer coisa nos próprios blogs. é muito bom se sentir parte de algo.</p><p>já estamos na metade de outubro!! não sei se o ano passou voando ou se estou presa num looping temporal. alguém podia bem me convidar pra uma festinha de halloween em que eu pudesse ficar sentada, fofocar e comer coisas gostosas.</p><p>por enquanto é isso. até a próxima!</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-3005498213284824422022-08-03T11:08:00.002-03:002022-08-03T11:08:26.855-03:00coragem assusta<p>na semana passada, eu viajei pra trabalhar presencialmente, pela primeira vez desde... março de 2020. como eu mudei de emprego recentemente, não foi aquela experiência de reencontrar velhos amigos, e sim a de conhecer gente nova — que, não sei pra vocês, mas pra mim é bastante assustadora. principalmente depois de <i>tanto tempo</i> sem realmente conhecer gente nova pessoalmente.</p><p>em geral, as pessoas sabem que eu não estou no momento mais harmonioso da minha vida. eu deixo isso claro, porque é mais fácil usar justificativas verdadeiras do que ficar inventando motivos pelos quais eu estou introspectiva, ou cansada, ou querendo ficar numa sala sozinha durante 5 dias inteiros. dito isso, mesmo conhecendo meu time há só um mês e meio (!!!), foi uma experiência muito doida. doida de um jeito bom, pra variar.</p><p>o escritório da empresa é em são paulo, então todo mundo de fora viajou pra lá, eu inclusa. fiquei na casa da minha amiga luisa, que é uma das pessoas mais gentis do mundo e literalmente me tratou como uma filha enquanto eu estava na casa dela, com os bônus de me cobrir antes de dormir e me dar tchau no primeiro dia de trabalho, hahaha. te amo, amiga. também pude ver minha amiga depois de um período bastante conturbado na minha vida, o que é sempre bom.</p><p>o trabalho em si foi uma loucura — o escritório é <i>enorme</i>. não tô brincando, enorme MESMO. eu e o meu time nos perdemos no primeiro dia tentando encontrar uma sala (sim), porque todos os andares são parecidos. juro pra vocês, dá pra fazer uma caça ao tesouro tranquilamente naquele prédio. tudo lá é muito bonito, e foi muito louco estar num <i>ambiente de trabalho</i> de novo (não sei como é pra vocês, mas aqui meu “ambiente de trabalho” é meu quarto, mesmo), com pessoas em volta, sem a minha cama ali do lado e sem poder tomar um banho no meio do expediente. ao mesmo tempo em que é muito bom separar os ambientes, é cansativo entrar de cabeça nisso depois de tanto tempo trabalhando do conforto da minha casa, às vezes (muitas vezes) me dando ao luxo de ficar de pijama durante boa parte do dia. e, mesmo sento um bocado cansativo, nada se compara a poder ver as pessoas com quem você trabalha ao seu lado, juntar as cadeiras e ter discussões sobre qualquer assunto, a qualquer hora. as piadas são diferentes, a interação é diferente. a gente se lembra de que nada se compara a ver alguém pessoalmente.</p><p>eu saí dessa semana <i>destruída,</i> não nego — já tava funcionando na reserva de energia, e agora eu tô em modo recuperação, ligada na tomada pra funcionar, que nem notebook com a bateria viciada. conhecer meu time pessoalmente foi bom, mas ainda assim, são pessoas que eu conhecia há menos de dois meses antes de encontrar pessoalmente, o que torna tudo... informação demais. ainda não tem uma intimidade que torne tudo mais fácil. não quer dizer que eu não tenha adorado todos eles, só que eu provavelmente precisei de mais energia nessa primeira vez do que vou precisar das próximas vezes.</p><p>na sexta, a sensação era a de só querer ir embora pra casa, ao mesmo tempo em que era meio inacreditável que eu não iria encontrar todo mundo outra vez na segunda. ainda tô aqui pensando no que meus times acharam de mim, e esperando que não tenham se deixado levar pelo fato de que eu sou uma senhora cansada e não saí com eles todos os dias. eu precisei de muita coragem nessa viagem: coragem pra ir, coragem pra conhecer todo mundo, coragem pra me impor, coragem pra admitir que estava cansada, coragem pra me abrir. coragem cansa, e coragem assusta; a gente precisa de coragem até pra ter coragem, porque tem vezes que se arriscar parece loucura. eu fico feliz em ter passado por isso, e espero que, com o passar do tempo,eu tenha amigos no meu emprego atual que sejam tão queridos quanto os que eu fiz no meu emprego anterior.</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-25161791340873047802022-07-23T22:54:00.003-03:002022-07-23T22:56:26.179-03:00bate-bola, jogo rápido<p></p><p style="text-align: left;">(<i>ou: viajei sem meu diário e tenho pensamentos demais pra cabeça de menos) </i></p><ul style="text-align: left;"><li>sair em dias de sol, bonitos, ver o céu e estar em boa companhia fazem maravilhas pelo coração</li><li>chequei meu pulso o dia todo. ser uma pessoa ansiosa tem dessas. ando inquieta por vários motivos, mas bem que meu corpo poderia me dar uma folga</li><li>eventos culturais são divertidíssimos e conhecer coisas novas é ótimo</li><li>às vezes eu me pergunto se eu sou atenta a como os outros se sentem, ou se sou só chata. é difícil se desligar da ideia de que eu demando muita atenção e cuidado, o que acaba fazendo com que eu diminua minha presença e minhas necessidades até virar uma bolotinha mal-resolvida</li><li>será que eu devia só largar tudo pra lá e me mudar independente do que for acontecer?</li><li>mas <i>e se???</i></li><li>sinto falta de segurar sua mão e de andar por aí com você. sinto falta de estar perto e poder encostar em você a qualquer hora. nos últimos dias, tenho pensado em como queria ter aproveitado mais a viagem pra te ver em março. me pego percebendo que sua presença me acalma e o quanto eu sinto falta disso em um momento conturbado como esse — logo depois, me sinto egoísta por pensar assim. queria conseguir agir mais e pensar menos, me resolver de uma vez... mas não consigo, não por enquanto. desculpa o meu jeito errático</li><li>quando é que a gente se sente o suficiente? esse momento chega, ou é só uma mentira que contam por aí?</li><li>se tudo é importante, nada é importante. só dá pra priorizar uma coisa entendendo que a outra não merecia tanto assim o mesmo espaço (isso vale pro trabalho, pro emocional, pra vida)</li><li>redes sociais são horríveis e eu tô quase abdicando do instagram, meu último canto depois que excluí meu twitter. acho que eu sentiria falta dos reels, vídeos engraçados o tempo todo, trocar momentos com quem eu amo, mas não sei o quanto consumir o tipo de coisa que o instagram me oferece me faz bem. no fim, é só uma rede que quer que eu fique online o máximo de tempo possível e que vende meus dados por aí</li><li>medo medo medo de tudo o tempo todo medo do futuro medo do passado medo do agora medo de decisões medo de atitudes medo da falta de decisões e da falta de atitudes medo de nada dar certo medo medo medo</li><li>queria não estar tão apavorada com a perspectiva de estar regredindo com a ansiedade</li><li>que triste é perceber que a gente vem de um lar quebrado e tá num núcleo quebrado que só vai te segurar enquanto você estiver ali</li><li>se eu fechar os olhos e for sincera comigo mesma, eu sei o que eu quero. o que você quer?</li></ul><p></p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-48755662321917633432022-07-21T12:54:00.006-03:002022-07-21T14:59:31.089-03:00todo dia ela faz tudo sempre igual<p style="text-align: left;"><i>...fica ansiosa às seis horas da manhã</i></p><p>ultimamente, por mais que eu queira ter coisas maneiras pra falar, tenho ficado <i>maluca</i> de ansiedade no dia-a-dia. os motivos da ansiedade variam: não sentir que tenho tempo ou organização o suficiente pra fazer tudo o que preciso fazer no trabalho, me sentir colocada contra a parede por alguém no trabalho, sentir que não tenho tido agência sobre as minhas próprias escolhas... por mais que eu esteja vindo de um histórico em que minhas atitudes em relação à ansiedade foram positivas, acho que cheguei num ponto em que simplesmente não sei o que fazer. a vontade é deitar no chão e esperar a vida passar.</p><p>eu tenho me sentido uma vitrola quebrada, reclamando sobre as mesmas coisas, como se eu estivesse<a href="https://www.youtube.com/watch?v=rAxePCJrblM" target="_blank"> naquele episódio de <i>o laboratório de dexter</i> em que ele só consegue dizer "omelette du fromage"</a>. eu sei que é um assunto surrado, mas é terrível não se sentir "no direito" — e digo isso com todas as aspas possíveis — de desabafar sobre estar se sentindo mal, já que frequentemente são os mesmos assuntos que me deixam assim. no fim, essa ausência do desabafo se torna uma falta de confiança na minha capacidade de fazer as coisas: será que eu sou mesmo o que esperam de mim? eu devia saber fazer isso aqui? será que estou agindo da melhor maneira comigo e com os outros?</p><p>faz um tempo desde que minha vida começou a passar por um monte de mudanças, e geralmente é aí que minha ansiedade apita mais alto — quando acontece algo que sai do que foi planejado, mesmo que eu não planeje tanto assim a minha vida. sempre que alguma situação me tira do que eu enxergo como familiar ou rotineiro; tudo o que é fora do que é confortável. ultimamente, tenho reparado, é preciso um pouco mais que isso: quando situações (no plural) assim se combinam eu me sinto presa numa rua sem saída, e é aí que a ansiedade me pega em toda a sua glória. esses dias, amanda me disse que uma das palavras que eu mais tenho usado é "exaustivo"; eu acabei percebendo que "cansaço" e suas derivadas também fazem parte desse pacote. esse cansaço vem do acúmulo, uma situação em cima da outra, algumas que dependem de ações minhas, outras que estão ali puramente pra me cutucar com um pedaço de pau enquanto eu não posso fazer nada sobre elas.</p><p>um dos meus questionamentos recentes tem sido o que motiva minhas decisões — eu sinto que não tenho decidido nada porque <i>eu</i> quero, e sim porque existe uma pressão externa de que minha decisão vai afetar alguém de forma negativa. quando eu penso em me mudar, por exemplo, ao invés de os prós e contras serem a respeito da minha capacidade de morar sozinha, eles são sobre como a minha saída iria afetar a dinâmica da minha família. e, como deu pra imaginar, são só contras. um combo de ansiedade e chantagem emocional, programados no código-fonte da minha mente.</p><p>nesses momentos de angústia, eu me pergunto se as decisões da vida adulta vêm mesmo banhadas em culpa, ou se é um caso aqui e outro ali. tenho me sentido exausta, sim, mas de me sentir culpada, chantageada, sozinha, colocada contra a parede. assombrada pelas decisões que eu tomo e pelas que eu não tomo. a gente quer tentar começar do zero, mas nunca dá pra começar exatamente do zero, né? sempre existe algo que veio antes, porque não dá pra apagar tudo o que levou a gente a ser quem a gente é. queria pegar mais leve comigo mesma e com as outras pessoas, mas sinto que finalmente passei a encarar uma parte de mim que eu não conheço tão bem assim, e que eu nem sei começar a definir, pelo menos não por enquanto.</p><p>fico desejando um abraço e um colo pra chorar, mas me resigno a encarar o espelho até reconhecer quem eu vejo nele.</p><p>torcendo pra que o consolo venha justamente dali.</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-49832493526157344662022-07-04T10:13:00.001-03:002022-07-04T10:13:02.646-03:00pensando pensamentos mais uma vez<p>acho que faz um bocado de tempo que eu não falo diretamente sobre alguma coisa aqui, né? não sobre algo não-misterioso-e-potencialmente-causador-de-felicidade. eu sei. é só que, às vezes, eu preciso escrever um pouco mais pra mim do que pros outros.</p><p>mas, bom, <i>eu</i> ainda estou aqui, também — a instância que também gosta de falar de bobeira e de coisas felizes. é engraçado falar desse jeito, porque parece que são duas pessoas: eu e meu alter-ego, o feliz e o triste. não é assim, claro. insira aqui toda aquela conversa sobre a vida não ser isso ou aquilo, nem preto no branco.</p><p>eu sinto falta de escrever de uma maneira mais estruturada, às vezes. tudo bem que esse é meu lugar pra <i>pensar pensamentos</i>, mas também é importante fazer sentido. e, pra estruturar o que a gente escreve, às vezes é bom escrever sobre coisas que já fazem sentido dentro da nossa cabeça, também.</p><p>é difícil ser doida, gente. não subestimem o quanto de energia que ser doida requer das pessoas.</p><p>enfim! como <i>vão</i> vocês, afinal? eu tenho percebido que a blogosfera, como sempre, está mais nos baixos do que nos altos. sinto falta de ler todo mundo, mas sei como é; a vida não tá dando muita folga. ainda mais com essa queda de temperatura, que já me fez ter <i>duas</i> (não uma, DUAS) crises de sinusite, em que parece que minha cabeça é um balão prestes a estourar. dica pra quem sofre com sinusite: tylenol sinus pode ser seu melhor amigo. com certeza é o meu.</p><p>eu não diria que estou bem, mas também não diria que estou mal. talvez um pouco mais mal do que bem, mas, bom, é discutível. estou relendo uma tirinha que está no ar desde 2010 e é postada todos os dias, então isso tem me deixado ocupada e talvez levemente <i>obcecada</i> (são MUITAS tirinhas). estou me adaptando ao meu novo trabalho... tem isso, aliás. eu cheguei a contar pra vocês que <i>troquei</i> de emprego? acho que não. mas eu troquei de emprego!! e, surpreendentemente, foi pro emprego que eu citei na minha primeira entrevista de emprego, lá em 2019, como a resposta pra clássica pergunta “onde você se vê em 5 anos”. <i>e nem se passaram 5 anos ainda!!!</i> pequenas vitórias. pequenas <i>grandes</i> vitórias.</p><p>também fiz uma viagem a são paulo, encontrei pessoas, desabafei horrores, comi coisas diferentes e pude abraçar pessoas que eu gosto. eu sinto que estou sempre falando que viajei pra lá e pra cá aqui, mas nunca falando das viagens — talvez eu só prefira viver as coisas e não ter que pensar nelas de forma descritiva depois. essa pode, inclusive, ser uma das razões pelas quais eu nunca me importo em tirar fotos de momentos divertidos com quem eu gosto.</p><p>ah, outra coisa: assim como há um tempo eu assisti <i>todos</i> os filmes da série pânico, agora eu decidi assistir <i>todos</i> os filmes de jurassic park. sim, eu sei que sou maluca. isso não tinha ficado decidido ali no quarto parágrafo? de toda forma, queria deixar claro que o primeiro filme é incrívelmente... parado, pra um filme de ação. eu tenho a impressão de que o segundo e o terceiro filme da franquia são mais emocionantes, mas veremos. talvez venha aí um post só falando sobre como foi reassistir jurassic park, porque, meu deus, algumas pessoas nesse filme são muito burras.</p><p>e é isso! saudades de falar com vocês. estou voltando a escrever cartas (é um hobby que precisa de muita e pouca energia, ao mesmo tempo, então eu estou constantemente parando e voltando. é complicado), então podem me enviar endereços em arantxa.carolina (arroba) gmail.com, caso queiram se comunicar de uma forma muito lenta, porém bastante divertida. e vai ficar tudo bem, eu acho. sempre fica tudo bem, no fim.</p><p>beijocas!</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-34829872565675464232022-07-02T16:03:00.002-03:002022-07-02T16:03:05.329-03:00é impossível vencer<p>esses dias, saí com uma amiga pra conversar sobre a vida. um monte de coisas acontecendo com nós duas, mas nem tanta vontade assim de entrar em detalhes, então fomos tomar um cafezinho e desafiar as estatísticas da vida adulta, em que as pessoas nunca se encontram fora do circuito trabalho-casa-casa-trabalho. ela me perguntou como foi minha viagem a são paulo, eu perguntei como estavam as coisas no trabalho e na vida dela, e ela se lembrou que eu tinha comprado um computador — o meu antigo, coitado, demorava meia hora só pra começar a funcionar depois que eu apertava o botão de ligar.</p><p>“e seu computador novo, chegou?” eu disse que sim, e que ele era bom, bem parecido com o que eu usava no meu emprego anterior: bastante memória, um processador rápido, resolução boa... mas, no fim, eu só queria um computador pras minhas coisas pessoais, assim eu não precisaria misturar vida pessoal e trabalho. “mas você usa ele pra quê?” ah, assistir minhas séries, jogar um joguinho aqui, outro ali, poder mexer no whatsapp e telegram sem precisar do celular por perto... entre outras coisas, claro. foi aí que ela ficou indignada: “não acredito que você comprou um computador bom só pra assistir série. comprasse logo uma TV, né!”</p><p>fiquei pensando nisso na hora, e esse questionamento não saiu da minha cabeça. eu respondi que não tenho tanta vontade assim de ter uma TV — um computador me atende bem melhor, e eu consigo fazer tudo o que quero, bem como possíveis freelas.</p><p>a questão não é precisar de uma TV ou de um computador. a questão é: por que o que <i>eu</i> quero não pode ser mais importante do que o que os outros acham que eu devia querer?</p><p>de certa forma, eu tenho certeza que esse assunto é bem dois-mil-e-oito-<i>esco</i>; existe um certo nível de drama em falar sobre coisas com as quais ninguém se importa muito, porque ninguém deveria se importar. mas me incomoda que eu tenha que justificar minhas escolhas <i>o tempo todo</i>. dizer que prefiro computadores porque quero jogar, e não dá pra jogar em uma TV a menos que você tenha um videogame. dizer que um computador me atende melhor, porque eu também preciso fazer coisas relacionadas à internet que não têm a ver com o meu trabalho, e mexer no celular o tempo todo me dá um <i>irc</i>. explicar que digitar em um teclado físico é muito melhor do que o teclado do celular, restrito aos meus dedões.</p><p>mas nunca deixo de me admirar, da pior forma possível, com como as pessoas não acreditam que minhas decisões a respeito das minhas necessidades são as melhores pra mim. é uma coisa tão pequena e, mesmo assim, tão espinhosa.</p><p>às vezes parece que é impossível vencer.</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-688580773084096342022-06-28T20:20:00.004-03:002022-06-28T20:20:53.310-03:00nem sei mais como se escreve<p>os últimos tempos têm sido uma loucura. muita coisa acontecendo, deixando de acontecer, muita música sendo ouvida (e, ao mesmo tempo, nem tanta música assim), muitas expectativas e, aqui e ali, meu coração gentilmente partido por mim mesma.</p><p>tem acontecido essa coisa engraçada em que eu começo a escrever com um raciocínio em mente e acabo entrando em uma frase longa demais, e em outra frase, que envereda em outro assunto, e assim eu acabo um parágrafo sem fazer a menor ideia de qual era o objetivo daquilo ali, me obrigando a reler o início pra <i>tentar</i> entender. já faz um tempo que eu so aceito ao invés de reler o início, porque isso me faz querer apagar a frase toda, e eu sei que são coisas que eu só <i>precisava</i> escrever. tenho escrito principalmente nos meus diários, um registro de sentimentos que são tão simples quanto parecem complexos — tristeza, angústia, arrependimento e uma pitada de aceitação.</p><p>ando debatendo comigo mesma (e também <i>me debatendo</i>, porque a sensação é a de que estou correndo contra as paredes de um quarto vazio) como é difícil aceitar minhas próprias decisões quando nada é certo nessa vida; em uma releitura de <a href="https://www.dumbingofage.com/2010/comic/book-1/01-move-in-day/home/" rel="nofollow" target="_blank">dumbing of age</a> (coragem, porque a tirinha começa em 2010), me peguei pensando em como deve ser reconfortante acreditar que o destino já foi definido por algo maior do que tudo o que se conhece, que cada ação e cada sentimento é um passo na direção do futuro que sempre foi seu. pra alguém que sempre quer tomar as <i>melhores</i> decisões, é difícil aceitar que não existe "certo" e "errado" e que eu só tenho como saber as consequências quando escolho sentir e fazer o que sinto e faço. falei pra minha psicóloga hoje: ser maduro é um <i>saco</i>. não ter certeza das coisas é um saco. bancar suas próprias decisões é um saco — e às vezes, como ela mesma me disse, as decisões nem são tão nossas assim. o livre arbítrio fica em segundo plano quando a gente pensa em todos os padrões que já foram programados na nossa cabeça e nas situações que não nos deixam muita escolha. significa que vai ser mais fácil? é <i>claro</i> que não.</p><p>ao mesmo tempo, eu tive dias muito bons, nessas duas últimas semanas. vi gente que amo, me senti acolhida por pessoas que eu acho <i>muito</i> maneiras, precisei construir e destruir tudo o que eu entendia como expectativa e maturidade. pude abraçar, acarinhar, desabafar, encarar, beijar e aceitar que alguns desses eu não farei por algum tempo — o que também me fez chorar um bocado. pude ver o que é o amor de perto e de longe (ha! jogos de palavras, porque quem eu amo tá sempre longe). prefiro de perto, se for pra escolher. cheguei em são paulo com a promessa de frio e tive um dia de 30° de presente! vivi coisas que nunca tinha vivido antes, e outras que já vivi um milhão de vezes. tenho que me lembrar que nada é totalmente bom ou totalmente ruim: as coisas apenas são, e a gente faz delas o que dá pra fazer.</p><p>talvez eu pareça muito fatalista porque estou com uma crise de sinusite <i>daquelas</i>, morrendo de medo que seja coronavirus; talvez porque, masoquista que sou, acabei de ler <i>o lado fatal,</i> e além de afetada pela leitura estou pensando que queria ter conhecido e apreciado mais lya luft ainda em vida. mas ah, pros diabos com isso. me pego pensando em como tantas coisas na vida são pequenas mortes, e em algo que a menina que eu gosto me disse: <i>ei, eu não morri!</i>, e em como isso sempre me faz pensar na música <i>firewood</i>, da regina spektor, quando ela diz: "<i>you're not dying / everyone knows you're going to live / so you might as well start trying</i>". às vezes é difícil seguir essas palavras à risca. é difícil tentar, mas não tem como evitar, ao mesmo tempo. que loucura, né?</p><p>tenho sentido saudades de muita coisa, até me dar conta de que não preciso <i>continuar</i> sentindo saudades de tudo. algumas saudades são inevitáveis, e outras dependem só de mim, mas eu também não gosto muito da pressão que isso coloca sobre mim. ando num momento meio "vamos só viver e ver no que dá". dei uma matada no um ano sem fazer compras, sinto falta de escrever de forma doida sobre um monte de coisas e, quando eu penso nisso, só o que me vem à mente é que eu preciso viver um monte de coisas pra escrever sobre elas. pra me apaixonar de novo. pelas coisas. pela vida. pelo mundo.</p><p>então vamos, né? não dá pra viver só de saudade.</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-92047038313845578842022-05-12T12:18:00.002-03:002022-05-12T12:18:34.853-03:00coração descompassado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="45" src="https://www.youtube.com/embed/hYJYT5ti3pk" width="320" youtube-src-id="hYJYT5ti3pk"></iframe>
</div>
<br />
<p>
quantas vezes a gente precisa se contentar com menos do que a gente quer
porque não tem outra opção?
</p>
<p>
eu penso em poetas, em proseadores, e no quanto dói escrever. como disse helen
dia desses:
</p>
<p></p>
<blockquote>
<p>
Escrevo em pelo menos duas ocasiões: quando estou muito feliz — e é o tipo
de texto que me arrependo e acho horroroso — ; quando estou muito indignada
ou triste — são meus textos favoritos, mas os mais difíceis de ler. Tanto
que é grande a possibilidade de eu não me ler e abandonar o texto publicado
por aí, para outros olhos que não os meus.
</p>
<p>
Isso já é horrível. Mas acontece que <i>não escrever</i> é pior ainda, e é
por isso que estou tentando, com medo.
</p><div style="text-align: right;"><a href="https://umvelhomundo.blogspot.com/2022/05/sem-destino.html" target="_blank">sem destino</a>, um velho mundo (helen araújo)</div></blockquote>
<p><br /></p><p>me pergunto quantas dores um coração precisa sentir para precisar colocar tudo em palavras. às vezes a dor é aguda, imediata; às vezes é lânguida, morna, demorada, quase como se não estivesse ali. e é esta segunda a que mais me dói, porque me faz pensar quando é que vai ter fim o tormento de sentir aquela dor ali, ou pior — se eu vou ter que me acostumar e tratá-la como se sempre houvesse estado ali.</p><p>ao mesmo tempo, o coração em regozijo também escreve; não só escreve, como registra. eu acredito que as palavras servem tanto para que nos lembremos de que o que é difícil passa, quanto que o que é bom chega, e existe. a escrita é feita para salvar, seja ela corda que nos tira de um poço sombrio ou sustento quando a fraqueza parece maior do que a vontade de resistir.</p><p>eu penso em como me contentar com algo que não é o que eu quero, mas sobre o qual não tenhpo nenhum controle. porque, vejam bem, a sociedade é um contrato, e um contrato significa que o controle — qualquer pouco controle que temos sobre qualquer coisa nessa vida — é dividido entre pessoas; plural, mais de uma. nem sempre é possível entrar num consenso, e isso faz com que nossas vontades estejam sujeitas ao acaso da concordância, essa que nem sempre vem.</p><p>o sentido me foge porque eu sinto que falta algo; uma peça no meu coração, um buraco no meu peito que devia estar preenchido, mas se mantém aberto. <i>heart skipped a beat, but when i caught it you were out of reach</i>, como já diria a música. como me contentar com o desencontro do tempo, da vontade, da necessidade, do sentimento?</p><p>acho que a gente não se contenta. no máximo, algumas vezes, a gente aceita.</p><p>e o coração continua descompassado, esperando o momento de voltar pro lugar.</p>
<p></p>
arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-69330194433178507652022-05-10T10:47:00.002-03:002022-05-10T10:47:27.656-03:00coisas a dizer<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="50" src="https://www.youtube.com/embed/XUI_Ph1jbgc" width="320" youtube-src-id="XUI_Ph1jbgc"></iframe></div><br /><p></p><p>muitas coisas acontecendo, muitas coisas na cabeça e a sensação de que eu não vou dar conta de todas elas, como se minha força de vontade fosse se desfazendo. se sou eu que tomo as decisões, por que ainda dói? e se tudo acontece como deveria, por que a vontade de voltar atrás?</p><p>uma das melhores e piores coisas da terapia é aprender que não existe necessariamente uma grande verdade a ser alcançada, e não existe um sentido maior por trás das decisões que você toma; são só decisões. acho que isso é ainda mais assustador do que se de fato <i>houvesse</i> alguma razão sobrenatural me guiando através dos dias. tiraria um bocado da minha indecisão, de não saber se uma decisão foi a melhor a ser tomada (não existe melhor ou pior), se eu deveria fazer alguma coisa e encarar as consequências (só fazer vai responder a essa pergunta), se eu deveria aceitar. eu sei que a dor passa, mas quando passa? como passa?</p><p>às vezes, eu acho que finquei uma faca no meu peito. outras vezes, acho que só tirei ela de lá. tenho precisado de amor e carinho e me pergunto se me afastei disso ou se só voltei um braço deslocado pro lugar.</p><p>quando é que a vida vai deixar de ser vivida como se eu estivesse dentro de um aquário?</p><p><i>(será que não sou eu quem deveria responder a essa pergunta?)</i></p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-63906270337013293082022-05-08T17:23:00.003-03:002022-05-08T17:25:56.987-03:00what is love? baby don't hurt me<div style="text-align: left;">
<i>(don't hurt me no more. tunts-tunts-turun-tun-tunts)</i>
</div>
<div style="text-align: left;"><br /></div>
<p>
eu tenho a impressão de que falar de sentir falta de me apaixonar é um dos
meus tópicos mais frequentes por aqui — se não por aqui, na minha cabeça.
parece que muita coisa ainda ficou meio anestesiada nesse meio-tempo em que...
bom, na verdade eu nem <i>sei</i> que “meio-tempo” é esse. só sei que
sinto falta de fazer e querer e sentir coisas que também me faziam sentir
viva. acho que eu tropecei numa pedra e fiquei presa naquele momento em que
você sente o corpo caindo e não sabe se só vai de cara no chão ou se seus
reflexos vão ser rápidos o suficiente pra você conseguir se manter no mesmo
rumo, meio que um estado de suspensão. e a coisa é que eu não sei o que é
melhor: o tombo ou a corridinha disfarçada.
</p>
<p>
uma das coisas que me fez pensar isso foi heartstopper. vocês assistiram
heartstopper? meu deus, que série. que
<a href="https://tapas.io/episode/428109" target="_blank">quadrinhos</a>. que
<i>tudo</i>. e, principalmente, que saudades de estar num lugar procurando
outra pessoas e sentir o coração dançando lambada com toda a emoção e
expectativa.
</p>
<p>
ao mesmo tempo, eu vejo gente postando pela internet a paixão e o amor e sinto
um pouco de... medo? medo, eu acho. receio dessa coisa de se entregar
completamente, apesar de ser bem adepta dessa ideia. acho que não só
anestesiada, eu fiquei um pouco receosa de muita coisa, também. mas que graça
tem o amor se não é intenso? ou será que eu associo amor a uma constante de
coisas acontecendo e ele não precise ser assim?
</p>
<p>
talvez nada disso faça sentido. só sei que sinto falta de olhares com
significado, de pegar chuva num festival, de rir até chorar com meus amigos,
de sentir que estou feliz, realmente, verdadeiramente feliz.
</p>
<p>(não é que eu não esteja. é só que não exatamente.)</p>
<p><small>p.s.: há 1 ano, eu postava aqui pela primeira vez. parabéns!!!</small></p>
arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-40219527119814784142022-02-06T22:36:00.002-03:002022-02-06T22:37:42.279-03:00vinte mil reais submarinos<p> <img border="0" data-original-height="267" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhkKcoWLJwITSy1APTeO6ixBgQXDbtHMfKdP8gE4aX72msHuipnDtJLuGppcx1grPYEaRt30pS7mvYIp41IKI8TTGMPAWjzIKwrPWe4-LO1vuFMiNhyN9ypkh7BWieHSuoXArqtFH4wMnn68Zadfv3MvW7ZrchPTgmMncqIYaE35IkhQYrkQ6-9bEl6dw=s16000" style="text-align: center;" /></p><p></p><p><br /></p><p>esse mês (na verdade, mês passado) eu tava pensando que queria rever minhas prioridades de vista e, consequentemente, de gastos. por esses dias, cheguei a pensar se não valeria a pena começar o <i>um ano sem fazer compras</i> de novo, mas aí não tem graça — eu posso fazer uma segunda vez, se quiser. o negócio é manter a não-gastação em mente.</p><p>coisas boas de janeiro: finalmente juntei todo o dinheiro que me propus a juntar pra me mudar (que, para os curiosos, era vinte mil reais)!! tô muito empolgada com isso e, mesmo parecendo pouco, orgulhosa de mim mesma. agora, tô procurando apartamento e me sentindo LOUCA. mas vamos aos gastos de janeiro:</p><p><d>✶ gastei mas foi ok:</d></p><p></p><ul><li>testes de covid (a família toda pegou, mas eu e mamãe ficamos assintomáticas, amém. aliás, que teste CARO, meu deus)</li><li>presentinho pra minha sogra</li><li>bolo de aniversário pra mim!!</li><li>cinema</li><li>dois jogos na promoção da steam que saíram por 27 reais</li><li>um pijama, que é o único tipo de roupa aceitável pra se comprar (e é lindo, dos ursinhos carinhosos)</li><li>potes de vidro pra minha mudança + absorvente reutilizável</li></ul><p></p><p><d>✶ gastei e chorei:</d></p><p></p><ul><li>ifood (queria conseguir vencer o MONSTRO que é o ifood em minha vida. seguimos tentando)</li><li>um negocinho pra ver se minha foliculite no bumbum me deixa em PAZ</li><li>meus óleos essenciais (e vegetais) (porque os meus tinham acabado)</li><li>um novo pilci de nariz</li><li>mangás pra completar minha coleção de ouran host club</li></ul><p>tô mudando um cado minha concepção de <i>gastei e foi ok</i> e <i>gastei e chorei.</i> acho que tudo bem gastar com coisas que me deixem feliz, desde que seja pensado, e não um exagero (vide o tanto de dinheiro que gasto com ifood). decidi que esse ano não vou comprar roupas MESMO, porque compras online acabam sendo uma válvula de escape pra minha ansiedade, mas não resolvem nada (e só pesam na fatura do mês). também passei a doar uma quantia mensal pro projeto da casa do vira-lata — mas isso entra em fevereiro, e ainda devo falar disso antes do próximo post de finanças.</p><p>rumo ao #fevereirodafaturabaixa! (kkkrying)</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-61045790296276455252022-02-01T20:48:00.005-03:002022-02-01T20:48:54.405-03:00é big o seu bumbum<p>olá pessoas!!</p>
<p>
esses dias (o que quer dizer “em algum momento dos últimos meses”) eu estava
pensando se escrevia pra mim, mesmo, ou pra falar com outras pessoas. tenho
quase certeza de que já falei disso aqui, mas pra mim é meio que os dois: às
vezes eu quero botar um monte de coisa pra fora do meu sistema sem precisar de
nenhuma resposta, e às vezes eu quero falar especificamente com as pessoas que
existem nesse mundinho e que me fazem bem. daí eu penso: será que faz tanta
diferença assim, o motivo pelo qual a gente escreve? se escrever em si já quer
dizer tanta coisa pra mim, não faz diferença se eu busco uma opinião ou se só
despejo várias palavras que não cabiam mais dentro da minha cabeça.
</p>
<p>dito isso: bom dia!</p>
<p style="text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor></p>
<p>
o ano começou e nem parece; será que a gente inventou essas datas de renovação
para que tudo não pareça sempre mais do mesmo? eu fico pensando que o ano novo
quase sempre não tem nada de novo, só é uma noite em que eu sinto a ansiedade
enquanto tento me sentir renovada, diferente, e busco entender o que
exatamente devia sentir no ano novo. às vezes é só pra ser um feriado no qual
a gente não trabalha e, se tiver sorte, emendar o fim do ano com o natal. por
mais que eu tente ser (ou apenas me sentir) diferente, eu sou sempre a mesma —
acho que mudo menos de-uma-hora-pra-outra, e mais a passos de besouro; não
posso ter um instante de renovação, porque a renovação é tão constante que é
quase difícil percebê-la se eu não parar e apertar bem os olhos. tipo quando a
gente pensa em como era há três, cinco, dez anos, e se surpreende porque era
diferente demais e, ao mesmo tempo, nem tão diferente assim. é tudo muito
subjetivo.
</p>
<p style="text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor></p>
<p>
meu aniversário é em janeiro, no dia vinte e três. fiz alarde em todos os
cantos que pude pra lembrar as pessoas dessa data de renovação (que pra mim
faz muito mais sentido, já que é um dia em que a gente sente que o mundo tá
ali pra agradar a gente! só vantagens): contagem regressiva no instagram (que
reativei só pra isso), nas reuniões diárias do trabalho, todo dia um “faltam
tantos dias pro meu aniversário” à mesa do café. apesar de ser uma data mais
interessante do que o ano novo, na minha humilde opinião, é outra data que me
traz alguma ansiedade por não saber exatamente o que eu quero. ganhar
presentes? ganhar a atenção das pessoas queridas pra mim? me sentir querida?
lembrada? sempre acabo ficando chateada quando alguém de quem gosto muito se
esquece do meu aniversário, sempre acaba acontecendo algo que me chateia nesse
dia. talvez porque eu ache que o universo devia se virar pra me deixar feliz,
qualquer desvio dessa regra me deixa triste — mas a tristeza também é um
sentimento no mínimo interessante pra se ter no aniversário. minha mãe bateu
panela cantando parabéns à meia-noite, eu acordei na hora do meu nascimento
pra me dar um abraço de parabéns, e tive meu segundo aniversário consecutivo
com o tema “galinhas” (pra quem não sabe, eu <i>amo</i> galinhas). soltei
bolhas de sabão pela janela de casa, assisti filmes com a minha mãe e
cochilei.
</p>
<p>por mais que eu tenha me chateado com isso ou aquilo, foi um bom dia.</p>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiRX-G7RTHZtY5ufdf4Bw9XoEPoZSX411p2ugNbw75n0pz4HhJPLF080ZxNrjswvt539lc6xqenStNfF-lkEh-X_smtcs9fTFfp-rQs56SnXgALSMzN9CrX-x4vliovnwtdxjM3wRI5UU5LtRH6Ki1o-r2bH1UlQP5Yg8DuRb8RTmPkCtd36qd5M3cCQg=s650" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiRX-G7RTHZtY5ufdf4Bw9XoEPoZSX411p2ugNbw75n0pz4HhJPLF080ZxNrjswvt539lc6xqenStNfF-lkEh-X_smtcs9fTFfp-rQs56SnXgALSMzN9CrX-x4vliovnwtdxjM3wRI5UU5LtRH6Ki1o-r2bH1UlQP5Yg8DuRb8RTmPkCtd36qd5M3cCQg=s16000" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">sim, isso são duas galinhas em cima do bolo. não, eu não lembrei de tirar foto só dele :')</td></tr></tbody></table>
<p style="text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor></p>
<p>
enviei cartas que estava pra enviar há um tempão e não tinha conseguido,
porque a peste me alcançou (não se preocupem; meu teste deu negativo pra
covid, mas positivo pra bonita). estou com saudades de cartas chegando pelo
correio, mas tenho que fazer minha parte, né? recebi um livro muito fofo da
van de presente, assim, do nada, o que prova que às vezes a gente encontra
pessoas muito queridas muito por acaso, mesmo. queria sair e caminhar pelos
bairros arborizados da cidade. queria caminhar por aí à luz do luar (e dos
postes urbanos) sem me preocupar com nada além de, bom, talvez não ser
assaltada. estou com saudades de muitas coisas e nem consigo enumerar todas,
mas essa é uma constante na minha vida, eu acho — a gente vai envelhecendo e
passando a sentir saudade de muita coisa. amanhã vou na imobiliária pegar
algumas chaves pra começar a visitar apartamentos, porque vou me mudar até o
meio do ano, se tudo der certo — <i>socorro! </i>—, e algo que sempre me
surpreende é como a gente pode, ao mesmo tempo, querer tanto e ter tanto medo
de mudanças. nesse caso, literalmente.
</p>
<p style="text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor></p>
<p>
tenho quase certeza de que a minha vitamina D está baixa, porque tenho me
sentido tão sem forças que nem sei. eu já estava com deficiência da bendita,
mas meu suplemento acabou e cá estamos nós. tenho passado por períodos bem
desanimados (creio eu que parcialmente por culpa dessa vitamina aí), mas
ultimamente tenho me sentido mais bem-disposta. estou reaprendendo a ler as
horas rápido no relógio de pulso analógico que ganhei de presente, mas sempre
me embolo fazendo a conta dos minutos. comprei alguns óleos essenciais e uma
das minhas felicidades têm sido cheirar o aroma de laranja doce durante todo o
dia, no meu colar difusor. se vocês quiserem sentir o cheiro da felicidade,
cheirem o óleo essencial de laranja doce. o negócio é mágico — um cheiro
azedinho, gostoso, de árvore em dia de sol, e ao mesmo tempo de laranjinha
sendo descascada e cortada pra você comer. o negócio é sem condições. voltei a
fazer exercícios depois de uma pausa de um mês do fim do ano passado pra cá, e
fiquei dolorida por uns 3 dias no segundo treino. por que é que a resistência
muscular não pode se manter sozinha??? mas tudo bem, a gente malha é pra ficar
que nem a luisa de encanto.
</p>
<p style="text-align: center;"><cor>✶ ✶ ✶</cor></p>
<p>
tava com saudades. tô sempre com saudades. espero que vocês estejam bem — se
cuidem, tomem sol (se possível) e façam carinho em animaizinhos! um beijo e um
cheiro (de laranja doce!) ♥
</p>
arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-61256162574082948602022-01-19T20:14:00.001-03:002022-01-19T20:14:12.913-03:00futuro do futuro do futuro (do pretérito)<p>faz tempo que eu quero vir aqui, pois sinto saudades; e mais do que saudades, a necessidade de conversar com gente que me escute. e me entenda. sabe como é difícil, hoje, falar com alguém que não te dê sugestões, soluções, conselhos a cada momento? pior que eu nem culpo algumas pessoas — é tão automático sugerir uma resposta pras angústias alheias que, se a gente se distrai por um instante, logo tá lá: opinando. resolvendo (ou complicando) a vida alheia.</p><p>tô pra vir aqui desde novembro (novembro!!!), pra contar das minhas férias; como fui a são paulo, me vacinei, <i>quase</i> encontrei a lê, finalmente vi minha namorada depois de um milhão de anos e fiz uma tatuagem combinando com minha amiga lu. em como encontrei gente querida e respirei ar fresco e me permiti, por um pouquinho, viver muita coisa que não vivi nos anos de pandemia: ir ao teatro, ir ao cinema, passear, comer na rua. pelo amor de deus, <i>comer na rua</i>. que falta que fazem as coisas cotidianas.</p><p>tô pra vir dizer que entrei e saí de períodos ansiosos, depressivos, que comprei um caderno que é o diário <i>perfeito</i> em são paulo (tem aquelas folhas que são porosas o suficiente e mais grossinhas, sabe?); comecei a ver a novela das oito, que sempre chamo de novela das nove, e passo raiva quase que diariamente só pra poder acompanhar algumas personagens que amo (dona noca e rebeca, o mundo é de vocês!) e esperar que outras sumam, pra parar de atazanar todo mundo (conheça a história de bárbara: a mulher que não sabia ler). terminei de assistir uma temporada de malhação e comecei a assistir outra, fiz minha mãe assistir dramas, arrumei e desarrumei meu quarto; passei um ano novo maravilhoso, cozinhando e ouvindo música — uma mixtape que minha namorada fez só pra mim!! — e assistindo novela.</p><p>tô pra vir dar um abraço em vocês. ando me sentindo meio longe de mim mesma, não sei se vocês sabem a sensação — uma moleza no corpo que tem a ver com esse calorão maluco, mas também tem a ver com a falta de propósito, ou mais ou menos isso. sinto falta de falar, mas sinto mais falta ainda de ouvir, eu acho; sinto falta de ter conversas existenciais que não fazem sentido. sinto falta de me sentir encaixada no meu próprio corpo, na minha cabeça, no que eu entendo como <i>eu</i>, e sair dessa experiência extracorpórea que já dura tempo demais.</p><p>ando obcecada por <i>five nights at freddy’s</i>. não faço a menor ideia do porquê, já que tenho pavor de jogos de terror, mas tenho que admitir que toda a história que cerca o jogo é fascinante.</p><p>talvez eu só tenha que vir aqui e dizer as coisas de uma vez, sem deixar tudo pra um futuro que acaba virando futuro do pretérito, né?</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-50649350629198722542021-12-08T21:03:00.002-03:002021-12-08T21:03:38.592-03:00se correr o bicho pega, se ficar o bicho come<p> <img border="0" data-original-height="267" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhkKcoWLJwITSy1APTeO6ixBgQXDbtHMfKdP8gE4aX72msHuipnDtJLuGppcx1grPYEaRt30pS7mvYIp41IKI8TTGMPAWjzIKwrPWe4-LO1vuFMiNhyN9ypkh7BWieHSuoXArqtFH4wMnn68Zadfv3MvW7ZrchPTgmMncqIYaE35IkhQYrkQ6-9bEl6dw=s16000" style="text-align: center;" /></p><p></p><p><br /></p><p>eu sei, eu sei: tô dois meses atrasada, e vocês nem sabem, mas também totalmente repreendida pelo #<i>umanosemfazercompras</i>. acontece que eu entrei de férias em novembro, viajei, me vacinei, <i>quase </i>encontrei a lê... enfim, aconteceu um milhão de coisas e acabei não vindo contar, porque queria fazer jus a tudo o que aconteceu. só que eu nunca conseguia um tempo e foi ficando, ficando... resolvi criar vergonha na cara e vir aqui atualizar esse projeto, pra poder contar tudo o que rolou com um pouco menos de culpa, risos. então vamos a <b>outubro:</b></p><p><d>✶ gastei mas foi ok:</d></p><p></p><ul><li>mandei ajustar umas roupas na costureira</li><li>máscaras PFF2</li><li>diversos rubens (ubers) por motivos de força maior</li><li>passagem pra são paulo</li></ul><p></p><p><d>✶ gastei e chorei:</d></p><p></p><ul><li>comprei um pijama e uma calça confortável pra viajar</li><li>ifood (eu praticamente só pedi açaí, ô dor)</li><li>dei cápsulas de café de presente pra mamãe</li></ul><p style="text-align: left;">outubro até que foi tranquilo... pelo menos em relação a <b>novembro</b>, quando eu entrei de férias. aí, colegas, foi quando a porca torceu o rabo (perdão, porca):</p><p><d>✶ gastei mas foi ok:</d></p><p></p><ul><li>máscaras descartáveis</li><li>saídas em geral pra comer (afinal, foi a primeira vez que eu viajei em muito tempo, e eu estava de FÉRIAS!!!)</li><li>minha tatuagem combinando com a luisa!!</li><li>transportes em geral em são paulo (metrô, uber, ônibus, a coisa toda)</li><li>veterinário pro passarinho novo (SIM!!!) e comida pros meus filhos piantes</li><li>uma armação de óculos, pois eu sou uma velha senhora que trabalha olhando pra telas e meus olhos estão cansados.</li><li>um livro na magalu pra minha mãe (um achado, pois enorme, folhas gostosas e capa dura por trinta reais!!)</li><li>uma bolsa pro meu kindle (sim, agora eu tenho um kindle), porque eu preciso levar ele pros lugares sem o perigo de riscar!!</li><li>um monte de wasabi pra minha mãe (que ama wasabi e come como se fosse, sei lá, ketchup)</li><li>assinatura do meu app de finanças, que está me auxiliando nessa tarefa de controlar tudo o que gastei e não gastei e que passou a ser pago, mas vale a pena</li></ul><p></p><p><d>✶ gastei e chorei:</d></p><p></p><ul><li>carimbos na loja do <a href="https://veionamala.com/" target="_blank">veio na mala</a>, em são paulo, que eu encontrei totalmente por acaso enquanto passeava com minha grande amiga pessoal luisa</li><li>alguns jogos no google play store</li><li>coisas de papelaria na haikai e na fancy goods (ai ai, dor (pagar). ai ai, prazer (pegar). consegue distinguir?)</li><li>maquiagens</li><li>roupas. sim. mas uma salopete com 50% de desconto!!! e uma camiseta da vagabanda!!! mas mesmo assim.</li></ul><div>novembro foi um mês muito doido, eu saí bastante pra andar, fui comer, então o dinheiro foi embora que nem água. em compensação, esse mês as coisas estão mais tranquilas e eu estou controlando os gastos como nunca antes (me perdoa, cofrinho!!!!). quanto às outras coisas, logo menos eu apareço por aqui e conto mais sobre como foram as minhas férias e como tá a minha vida (e mostro minha tatuagem nova!!!). beijas!</div>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-78870752313316452132021-10-20T11:55:00.001-03:002021-10-20T11:55:36.293-03:00saudade e desgraça dá que nem chuchu na cerca<p>
faz tanto tempo que eu não venho aqui que nem sei mais como é que se faz pra
escrever num blog. ok, pra se escrever <i>de verdade</i>, não só falando das
minhas finanças (que estão muito bem nesse mês, aliás, obrigada pelo
interesse). eu tenho feito, lido, assistido, escrito, enviado e sentido muitas
coisas; seria mentira dizer que eu não tive tempo pra vir aqui (o que eu
também fiz um monte foi procrastinar), mas digamos que eu não tinha a energia,
ou só que não era o <i>momento</i> certo. mas como momentos certos são
uma grande ilusão e eu estava com saudades, cá estou eu.
</p>
<p></p><center><cor>✶ ✶ ✶</cor></center><p></p>
<p>
eu estou surpreendentemente bem, apesar de muitas notícias e acontecimentos
que me tiraram do chão nos últimos tempos, e de uma crise depressiva que quase
puxou o meu tapete no pior momento possível — agradecimentos especiais à minha
psicóloga querida e também ao meu psiquiatra por não deixarem que isso
acontecesse. como eu saí de vez das redes sociais, senti muitas vezes a falta
de alguém com quem discutir essas coisas.
</p>
<p>
crises são engraçadas, porque te deixam extremamente necessitada de falar e,
ao mesmo tempo, com a completa certeza de que todo mundo tá ocupado demais pra
te ouvir. vai entender.
</p>
<p>
enfim; coisas aconteceram, e estou tomando um milhão de remédios porque,
aparentemente, minha falta de energia era metabólica: deficiência de vitamina
D, de vitamina B12, e cortisol baixo. segundo minha endocrinologista, tudo
contribuindo pra que eu me sentisse como o zumbi do filme <i>abracadabra</i>.
no entanto, a segunda dose da vacina está oficialmente atrasada, o que me
deixa meio triste, uma vez que eu só queria ELA: a picada fatal (pro vírus).
</p>
<p>
é engraçado como tudo parece o fim do mundo quando acontece e, aos poucos, a
gente vai percebendo que talvez não seja <i>tão</i> o fim do mundo assim.
é claro que isso depende de uma certa estabilidade emocional e psicológica, o
que eu tive a sorte de ter, mas é bom saber que a maioria dos acontecimentos
não é tão assustador quanto parece. minha mãe foi diagnosticada com câncer de
mama, e foi uma montanha russa de emoções e desesperos e
<i>meu-deus-como-é-que-eu-vou-lidar-com-isso</i>, até convencê-la de que eu
tava ali e ia às consultas com ela e, depois de algumas broncas, a situação se
acalmou um bocado; a médica foi maravilhosa, as cirurgias foram um sucesso, e
em breve vamos saber mais sobre o tratamento. é estranho falar disso aqui,
porque <d>1)</d> não é minha história e <d>2)</d> eu evito falar dessas coisas, porque, como
tenho aprendido, ninguém sabe reagir muito bem e a maioria das pessoas assume
um ar solene, como se minha mãe estivesse prestes a cair morta a qualquer
momento (ela não está). o lado bom é que temos mantido uma rotina ótima,
apesar dos revezes, e minha mãe é uma companhia engraçadíssima.
</p>
<p>
tanto me deparei com o fim do mundo que peguei uma toalha e fiz um piquenique
lá mesmo, já que não tinha pra onde ir. a gente aprende a tirar o melhor das
piores situações, eu suponho.
</p>
<p></p><center><cor>✶ ✶ ✶</cor></center><p></p>
<p>
eu meio que dei uma pausa nas minhas leituras — as últimas foram a trilogia de
<i>sombra e ossos</i>, do grishaverso, mas confesso que pra mim foi difícil
ler, já que a trama e as personagens me faziam querer tacar o livro longe a
cada 15 minutos. para a surpresa de absolutamente ninguém, fiquei triste
quando terminei de ler, porque nada como uma série muito ruim pra nos distrair
das dificuldades da vida cotidiana.
</p>
<p>
o próximo livro que eu comecei a ler foi <i>teto para dois</i>, da beth
o’leary. nota: leiam teto para dois. meu deus, que livro maravilhoso.
engraçado, emocionante, nada besta mas ainda assim besta o suficiente. eu
descobri que amo a beth o’leary, porque acabei esse livro e fiquei destroçada,
até que minha amiga lu me disse para ler <i>a troca</i>, também dela.
</p>
<p>é um livro com velhinhos. um livro. com velhinhos.</p>
<p>atenção, isso <i>não é</i> um treino.</p>
<p>
descobri que meu novo gênero favorito é “livros com velhinhos”. será que
alguém poderia por favor criar o gênero <i>coming of (old) age</i>?
</p>
<p></p><center><cor>✶ ✶ ✶</cor></center><p></p>
<p>
cartas!! tenho recebido e enviado cartas, várias cartas, inclusive pra um
monte de gente daqui; vanessa, lê (saudades dos blogs das duas. inclusive,
saudades de vários blogs que entraram em hiato quase que ao mesmo tempo e me
fizeram pensar que a desgraça atinge mesmo todo mundo ao mesmo tempo), nic,
uma correspondente aqui mesmo da minha cidade, minha avó, a galera toda.
escrever cartas não deixa de ser uma das minhas coisas favoritas. inclusive,
querendo, é só me deixar um comentário que eu te mando um e-mail — receber uma
carta que não é do banco ou de alguma propaganda maluca é gostoso demais.
</p>
<p></p><center><cor>✶ ✶ ✶</cor></center><p></p>
<p>
vocês já jogaram undertale? nota: joguem undertale. pelo amor de deus. se você
gosta de histórias divertidas, jogos relativamente simples e
<i>engraçados </i>e precisa de uma distração, JOGUE UNDERTALE! eu amo esse
jogo como uma mãe ama um filho.
</p>
<p>
caso você já conheça undertale e esteja balançando a cabeça afirmativamente e
dizendo sim para o que eu disse no parágrafo anterior, provavelmente já ouviu
falar ou até já jogou <i>deltarune</i>, que é o novo jogo do mesmo
desenvolvedor. eu tinha jogado o capítulo um, e estava economizando o capítulo
dois pra quando precisasse. aí, nessa última semana, eu joguei o capítulo
dois.
</p>
<p>rapaz. <i>rapaz.</i></p>
<p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh48YxNQIdXKA5s9gKumfEv-ectGCy9OLjMIf-n3DwsA1VYR6ECyGZPq5pmd8TkrGwAkjlHGC5y9-iB-EDYinha28hzRXuENJ3uapMmWEayel8bn8t80tx2ZtQRmyPOzIL8xbt6utdRuD-sPE2PICkZie_xaa1TmFUQ41_DtH68mBq4_wwzel8PEcbUPg=s650" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="267" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh48YxNQIdXKA5s9gKumfEv-ectGCy9OLjMIf-n3DwsA1VYR6ECyGZPq5pmd8TkrGwAkjlHGC5y9-iB-EDYinha28hzRXuENJ3uapMmWEayel8bn8t80tx2ZtQRmyPOzIL8xbt6utdRuD-sPE2PICkZie_xaa1TmFUQ41_DtH68mBq4_wwzel8PEcbUPg=s16000" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<p></p>
<p>
eu nem sei o que dizer. jogos muito bons. sensos de humor maravilhosos. eu amo
joguinhos.
</p>
<p></p><center><cor>✶ ✶ ✶</cor></center><p></p>
<p>ok, vamos falar de séries: eu finalmente assisti <i>the haunting of hill house</i> e <i>the haunting of bly manor</i>, depois de assistir <i>missa da meia-noite</i> com a minha mãe (carinhosamente apelidada por mim de “a missa do capetão”.</p><p>gente. <i>gente.</i></p><p>eu gosto muito de coisas com a temática terror/suspense que realmente conseguem usar todo o potencial do que é o suspense e como ele se transforma em terror. dito isso, não achei nenhuma dessas duas séries realmente de <i>terror</i> — as duas vão muito mais pra um lado de drama, e eu estou muito feliz de ter deixado pra assistir só depois de ser cativada pela outra série lá do mesmo diretor. mike flanagan, meu senhor, parabéns.</p><p>não vou falar muita coisa, mas vou dizer que vale a pena assistir, se você já não assistiu. e, caso você tenha medo, elas não assustam. confia no pai. e, por favor, venha gritar aqui quando terminar de assistir (dica: assista com alguém. você VAI querer comentar).</p>
<p></p><p></p><center><cor>✶ ✶ ✶</cor></center><p></p><p>e é isso. nesses últimos meses eu tenho chorado, rido, caído e levantado um bocado de vezes; quero continuar me levantando. quero continuar passando por mudanças e tendo razões pra rir, quero continuar insistindo em tornar o capítulo presente da minha vida um que eu sinta prazer em reler depois de um tempo. tenho sentido saudade de vocês, tenho tentado fazer o que é melhor pra mim e tenho começado a mofar devido à chuva constante em minas gerais (socorro). também tenho sofrido com o meu cabelo, que não tá nem-pequeno-demais-e-nem-grande-o-suficiente, e com as minhas mãos que aparentemente estão ásperas e secas, mesmo que a umidade do ar esteja lá em cima. vai entender.</p><p>espero que vocês também estejam bem! por favor, me ajudem a pedir um sol pras minhas roupas secarem no varal, porque não tá fácil pras donas de casa. beijos, câmbio e desligo!</p>arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-7833385181705461857.post-55009719796401720662021-10-11T15:06:00.003-03:002021-10-11T15:06:51.097-03:00nóis tarda mas... bom... nóis falha também<p></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="267" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhkKcoWLJwITSy1APTeO6ixBgQXDbtHMfKdP8gE4aX72msHuipnDtJLuGppcx1grPYEaRt30pS7mvYIp41IKI8TTGMPAWjzIKwrPWe4-LO1vuFMiNhyN9ypkh7BWieHSuoXArqtFH4wMnn68Zadfv3MvW7ZrchPTgmMncqIYaE35IkhQYrkQ6-9bEl6dw=s16000" />
</div>
<p></p>
<p><br /></p>
<p>
menina do céu, e não é que hoje já é dia ONZE e eu me atrasei toda pra vir
fazer o #umanosemfazercompras? mas tudo bem, eu cheguei. cheguei meio com
saudade da galerinha dos blogs, mas quem sou eu pra falar, se a correria da
vida me fez ficar maluca e desaparecer daqui também, né? enfim, vamos ao que
interessa.
</p>
<p>
setembro é um dos meses com mais aniversários do ano, pelo menos das pessoas
que eu conheço; é mãe, é primo, é tio, é amizade, é colega... tem aniversário pra dar
e pra vender. e, bom, por isso (mas não só por isso) foi um mês meio pesado. a
fatura do cartão olhou pra minha cara e disse RÁ RÁ RÁ, eu juro. em minha
defesa, eu não gastei além do que podia pagar, apesar de ter dado
<i>aquelas</i> escorregadas. e valeu a pena.</p>
<p><d>✶ gastei mas foi ok:</d></p>
<p></p>
<ul style="text-align: left;">
<li>
uma calça e um shorts que me coubessem (doei os que não me cabiam mais)
</li>
<li>remédios (tá na categoria de coisas ok, mas dói no meu coraçãozinho)</li>
<li>presente pros meus tios</li>
<li>diversos rubens (ubers) por motivos de força maior</li>
<li>presente da minha mãe (que foi caro, mas valeu)</li>
</ul>
<p></p>
<p><d>✶ gastei e chorei:</d></p>
<p></p>
<ul style="text-align: left;">
<li>
ifood (um total de 5 vezes no mês. rumo aí ao mês sem ifood, meu sonho)
</li>
<li>
besteiras no mercado (por favor arantxa coma uma jabuticaba um mamão uma
banana sabe)</li>
</ul><div>sofri? sim. mas foi um mês fora do comum dos meus meses, também. agora, me deem licença que vou ali me afundar nos meus cobertores e não gastar mais um centavo, enquanto me preparo pra contar pra vocês a surpreendente história de como eu vendi 10 dias de férias <i>totalmente sem querer.</i></div>
<p></p>
arantxahttp://www.blogger.com/profile/07466803836646497422noreply@blogger.com12