sexta-feira, 27 de agosto de 2021

a tradução ideal pra “pet peeve” é ranço

estava eu pensando ontem qual seria a tradução ideal pra pet peeve, e decidi que é ranço. o google diz que é “implicância”, mas e o ESPÍRITO de poder dizer que você tem RANÇO de algo? enfim. deixo vocês com uma lista, hoje, e talvez em breve uma atualização sobre os livros!! que eu tenho lido!!! beijocas ;^)

lista de pequenos ranços cotidianos

  1.  gente que faz barulho de madrugada e atrapalha o sono dos outros
  2.  quem chama as pessoas de “flor”, “amor” e derivados sem ter nenhuma intimidade
  3.  gente que dá pitaco na aparência/vida dos outros sendo que ninguém pediu
  4.  pessoas que Precisam Ser O Centro Das Atenções A Todo Momento e com isso me causam uma vergonha alheia inexplicável
  5.  a palavra mindset, quando as pessoas estão falando em português (praticamente um alerta de coach)
  6.  ter que sair correndo quando alguém passa perfume/desodorante por causa da minha rinite
  7.  RINITE!!!
  8.  não conseguir respirar pelo nariz e precisar dormir de boca aberta, correndo o risco de engolir uma aranha durante a noite (música do mister m tocando ao fundo)
  9.  quando o seu nariz escorre e você tá de máscara e na rua, e aí não dá pra assoar ou limpar e você é obrigado a ficar nessa agonia

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

a morte das expectativas

hoje, saiu o álbum novo da cantora lorde. assim como eu já esperava, não me segurou, pegou pelos pés e me pendurou de cabeça pra baixo até eu só conseguir pensar nas músicas. na verdade, nem me deu tanta vontade assim de escutar ele inteiro. talvez eu tente de novo outra vez. mesmo sabendo que eu já não tinha muitas esperanças pra um grande álbum representativo do zeitgeist, ainda existia aquele tantinho de expectativa de que, pelo menos, seria alguma coisa pra me animar.

ontem, eu recebi uma notícia muito difícil. difícil, desagradável, que me segurou, pegou pelos pés e me pendurou de cabeça pra baixo até eu não conseguir pensar em nada mais. eu ainda não sei como agir, o que fazer, como me comportar, como viver minha vida normalmente sendo que tudo parece virar de cabeça pra baixo logo que eu me recupero (ou algo assim) de um fundo do poço. eu esperava que fossem notícias boas, mas vieram ruins, e só me resta tentar dar um jeito na minha vida e na minha cabeça de novo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

às vezes, releituras são um erro

ultimamente eu tenho lido como forma de me anestesiar pro mundo — aquela coisa toda de viver uma outra história, se envolver com tramas fictícias, etc. etc. os primeiros livros que li foram livros que eu nunca tinha lido antes, mas aí me peguei querendo uma leitura confortável e decidi reler alguma coisa. o bendito escolhido foi um livro que do nada só apareceu na minha cabeça, mas que eu gostava muito quando era mais nova.

eu não sei se vocês já leram marian keyes.

não, deixa eu reformular: eu não sei se vocês já leram marian keyes, e, se sim, quando leram.

a verdade é que ela tem uma narração realmente envolvente, e isso é algo maravilhoso, porque eu sinto uma vontade enorme de não parar de ler. só que são livros antigos e um tanto quanto... difíceis. olha só, não vou dizer que sou a pessoa mais militante desse mundo, mas também não sou a pessoa menos militante. algumas coisas me incomodam mas eu consigo deixar passar, porque já segui a grande jornada das pessoas que se envolvem com feminismo na internet, que nada mais é do que dedicação fervorosa → revolta generalizada → depressão ao pensar que não dá pra mudar o mundo de uma hora pra outra → indiferença pra não ficar maluca. só que os livros da marian keyes às vezes têm uma quantidade tão grande de estereótipos que chega a ser meio irritante, e a vontade que dá é a de escrever um e-mail bem bravo dizendo mulher, pelo amor de deus, você não sente vergonha de ter escrito isso aqui não?

é claro que são livros datados, e de nada adianta a gente fingir que preconceito não existe ou não existia. o problema foi a minha invenção de reler justamente os livros que me dão raiva e descobrir que eu talvez tenha pegado birra de uma história que eu costumava gostar. como é que eu vou me distrair dos horrores do mundo lendo um livro em que a autora faz questão de apontar que uma personagem é gorda e que isso está diretamente ligado ao fato de que rela é incompetente, irritante, inconveniente e por aí vai? ah, vá. se alguém tiver alguma indicação de chick-lit com uma narração tão engraçada quando a da meg cabot ou da marian keyes, tirando os estereótipos e o preconceito descarado, estou aceitando.

outra coisa é que eu estava aqui hoje, tirando uma pausa no dia e me distraindo com pngs no pinterest (achei um link favoritado aqui no meu navegador, e é muito fácil me distrair na internet), e fiquei pensando: quando é que a vida deixou de ser simples? quando foi que salvar imagens no pinterest deixou de ser tão divertido, quando foi que coisinhas bestas deixaram de preencher o meu vazio existencial? talvez o vazio existencial só tenha surgido depois, e aí eu percebi que as coisas que eu fazia pra me distrair na internet não adiantavam mais. só sei que eu sinto falta de quando o pinterest era algo muito empolgante e que podia me prender por horas (talvez eu tente de novo. me aguarde, pinterest), o orkut ainda existia e eu podia jogar rpg por lá ou navegar de comunidade em comunidade (ai, que saudades). e quando eu ainda tinha meus dois blogs de moda preferidos existindo na internet. a vida podia não ser mais simples, mas pelo menos parecia.

e, além de tudo isso, eu não tenho gostado nada dos últimos singles da cantora lorde. não é que sejam ruins, é só que simplesmente não batem de jeito nenhum pra mim. como é que eu vou preencher o vazio existencial desse jeito? tá difícil, viu.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

CAN WE STiLL BE?? - BiSH.mp3

eu tenho ficado um bocado de tempo sem aparecer por aqui, porque... não sei dizer exatamente o porquê. em parte, é porque eu não tenho tido (quase) nada de bom pra dizer, e não estava no humor de vir pra cá e despejar um monte de sentimentos estranhos e, em sua grande maioria, preocupantes; em parte porque eu queria falar com alguém, mas não queria receber nenhum comentário do tipo “jesus te ama” ou “eu sei que você está se sentindo mal e como se nada nunca fosse melhorar, mas as coisas vão melhorar!”. não que haja algo de errado com esses comentários — é só que eles sempre aparecem em péssimo timing, justo no momento em que eu só preciso desabafar sem ninguém dizendo que vai ficar tudo bem, e me deixam com ainda mais raiva do que eu já estou. agora que eu paro pra pensar, na verdade, esse segundo não é nem tão ruim, mas ainda me deixa com raiva, por motivos que eu não sei explicar direito. acho que é o tom de condescendência de bom, você está triste e isso faz parecer que é o fim do mundo, mas eu estou aqui pra te lembrar que não é. só que eu sei disso. e alguém me dizer algo assim só me faz sentir meio subestimada e burra.

(é nessa hora que eu tenho medo de falar isso e atingir pelo menos cinco pessoas que definitivamente não queria atingir, mas que vão pensar o inevitável será que é comigo? e talvez fiquem com medo de comentar. mas acho que meu medo de me tornar alguém incapaz de falar o que eu penso na internet por medo da reação alheia é maior, então eu falo)

nesse momento, eu estou com um monte de argila verde na cara, e acabei passando a argila em volta da minha boca de uma forma muito específica e que eu não sei explicar bem, mas que me deixa com um meio-que-biquinho forçado. é engraçado, e foi isso que me fez vir aqui escrever — o fato de que eu queria contar pra alguém, mas ninguém nos aplicativos de mensagem instantânea. ninguém em redes sociais. ninguém aqui em casa.

eu queria muito falar com vocês, especificamente.

eu sempre me convenço de que é inútil tentar explicar o quão mágico é, pra mim, ter encontrado as pessoas que eu encontrei aqui, nessa pequena bolha blogueirística em que a gente é quase que vizinho; penso em como eu me envolvi nos posts da masha e comecei a achar muita graça de como eu podia entrar cinco vezes no blog dela no mesmo dia, e nas cinco vezes ela teria mudado alguma coisa no layout; em como eu encontrei a vanessa e a letícia e foi como se eu topasse com duas pessoas muito simpáticas na faculdade, que me fizeram pensar instantaneamente que eu queria que fossem minhas amigas (acho que eu ligo muito essa ideia de amizades quase-que-instantâneas à faculdade, porque é um lugar com aquele propósito em comum: aprender, passar raiva, tentar descobrir o que é que vamos fazer das nossas vidas). em como eu encontrei o blog da nicole e enrolei pra ler, mas me apaixonei quase que de cara, assim que comecei a ler o que ela escrevia (e aí escrevi uma carta na qual eu dizia apaixonadamente que ficava muito feliz de ela também gostar do que eu escrevia, e tentava explicar que estava apaixonada por ela, mas era uma paixão assim meio de escritores que trocam cartas: uma coisa mais de amizade. e aí a carta nunca chegou, e eu ainda tenho esperanças de que chegue, porque meu coração é assim, mas provavelmente as palavras que eu escrevi e selei correndo pra não mudar de ideia e não passar vergonha nunca vão ser lidas por ela). em como eu leio o blog (e qualquer coisa, sério) da manie e é como se estivesse lendo algo tirado de dentro da minha cabeça... acho que talvez seja esse o ponto: coisas grandes e coisas pequenas, coisas que deixam tão claro o que eu tenho em comum com todas essas pessoas. de alguma forma, os nossos sentimentos se cruzam e dividem nuances, e eu não vou ser ingênua o suficiente pra dizer que isso por si só já constrói uma amizade, mas é como se fossem sinais perdidos de rádio captados depois de muito tempo, ou dedicatórias de livros que a gente encontra em sebos, ou baleias se comunicando embaixo d'água: é algo que me faz sentir, ao mesmo tempo, descobridora e descoberta. é como saber que eu não estou sozinha.

na semana passada, em que eu chorei ou evitei chorar pela maioria dos dias enquanto pensava que não tinha mais muita coisa que valia a pena na vida e que não tinha mais nada que eu gostava em mim mesma, eu pensei muito em vir aqui; responder comentários, comentar, estender a mão no escuro e ver se encontrava algum outro braço perdido por aí. não vim, não falei as coisas que estava pensando, continuei chorando ou quase-chorando sozinha. acho que, ao mesmo tempo em que a gente se fecha num casulo, a gente quer muito que alguém batuque na porta e mostre que entende, mas existe uma brecha muito estreita pra se passar, e a margem de erro — falar algo que faça a gente se fechar mais ainda, feito uma concha — é muito grande. a gente quer salvar, e ao mesmo tempo ser salvo; a gente quer destruir, mas ao mesmo tempo quer conforto. fico pensando se teria alguma coisa que alguém pudesse ter dito que diminuiria meu sofrimento na semana passada, ou na antes dessa, ou em qualquer um desses momentos. acho que nunca vou saber.

ultimamente, tenho cantado o alfabeto e músicas e qualquer coisa que me impeça de pensar. as coisas estão melhores, mas precisei voltar às sessões semanais de terapia pra dar conta de toda a raiva e o desespero que apareceram dentro de mim. eu me sinto fugindo de um fantasma que está amarrado em mim com um barbante: não importa o quanto eu corra, é inútil. e eu sei que é inútil. eu corro mesmo assim, porque a perspectiva de ficar parada é muito mais assustadora, e talvez seja isso que faz com que a vida continue. talvez seja por isso que a sina do lobisomem é correr pra fugir do destino, toda lua cheia. voltando ao barbante: eu sei que meus problemas não são resolvíveis, por ora, e sim gerenciáveis, de uma forma difícil e confusa. eu preciso aceitar que é impossível abraçar e salvar o mundo e não sentir todo o impacto na minha própria pele, e preciso aceitar que não dá, também, pra esperar que o mundo me proteja. mas é difícil, é tão difícil, e por mais que eu não precise mais recitar letras que impeçam minha mente de buscar sentimentos que eu não consigo suportar, ainda é como se minha linha de pensamento fosse um corredor enorme, em que eu passo meio correndo por algumas portas abertas; existem coisas desagradáveis sobre as quais eu preciso pensar, e existem outras para as quais eu não estou preparada. ainda, pelo menos.

eu tenho pensado em quem eu queria ser em certo momento da minha vida, em outras pessoas que existiam aqui e ali na internet e em quem eu e espelhava, mas que não me sentia diferente o suficiente pra alcançar. pompons no cabelo, óculos diferentes, roupas que contavam uma história que ia além da praticidade da vestimenta; tudo parece muito distante e perdido no passado. eu me pergunto se ainda quero ser aquela mesma pessoa. me pergunto se minha vida seria diferente se eu não tivesse receio de me colocar pro mundo da mesma forma que eu penso e escrevo: maluca, olhos esbugalhados, engraçada, sem roteiro. sem planejamento nenhum. escorrida do nariz, e às vezes do coração. em momentos como esse em que estou agora, eu me pergunto muitas coisas, e não consigo nenhuma resposta.

queria ter algo bonito pra dizer, algo que me fizesse sentir genial e merecedora de alguma coisa: cartas, amizade, amor, admiração. não tenho muita coisa. às vezes me esqueço de tomar o remédio depois do almoço, e tenho lido livros, mas não falado sobre eles com ninguém; estou assistindo um drama chinês que me faz sentir um pouco menos sufocada, mas não ter ninguém pra comentar me lembra, mais uma vez, do quanto eu estou sozinha. não tenho vontade de conversar com muita gente e quero desesperadamente falar com alguém que me entenda, que saiba o que eu estou passando porque passou pela mesma coisa, mas é como se anos-luz me afastassem da pessoa pra quem eu posso pedir algum alento, e eu não sei mais como cobrir essa distância. o mundo segue, as pessoas envelhecem, vivem, se afastam. às vezes eu consigo lidar bem com isso. às vezes é como se um pedaço enorme de mim tivesse sido arrancado e estivesse atrás de um vidro à prova de balas, e eu posso vê-lo, posso entender como está, mas é impossível alcançar. às vezes a gente não perde uma pessoa do jeito literal, mas a maneira como ela se esvai da nossa vida é ainda mais dolorosa. eu me pergunto se vou voltar a encontrar alguém que me entenda com tanto conhecimento de causa; se vou, algum dia, conseguir desatar o nó que me gruda ao fantasma de não conseguir lidar com meus próprios problemas. se eu vou descobrir quem eu quero ser, se vou ser quem eu quero ser, e se, um dia, eu não vou precisar fugir dos meus próprios pensamentos. são coisas que eu não sei.

são coisas que, por bem ou por mal, eu prefiro não saber.

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p.s.: vou me dar a liberdade de excluir comentários que, como eu disse ali em cima, me façam sentir subestimada e burra. até pensei em desativar os comentários, mas se fosse pra falar sozinha, por que eu escreveria aqui, onde eu sei que alguém vai ler? pois é. agora deixa eu ir lá, tirar essa argila da minha cara.

domingo, 15 de agosto de 2021

sonhos malucos #1

nas últimas noites, todos os meus sonhos têm sido malucos — talvez porque eu esteja mal, e a minha cabeça tenta construir uma narrativa que me faça esquecer da vida. mas eles têm sido tão bizarros que chega a ser engraçado.

meus sonhos não são fáceis de explicar, feito os de algumas pessoas, porque eu frequentemente só acordo e fico remanescendo no sonho, meio aqui e meio lá. quando eu realmente acordo, já não me lembro de metade do que aconteceu, e fica meio difícil fazer outras pessoas entenderem o quão engraçado foi. de todo jeito, o sonho dessa noite:

eu era eu mesma mas, por algum motivo, troquei de corpo com ninguém mais ninguém menos que larissa manoela. ela estava numa viagem com os pais, uma irmã quase da mesma idade e um irmão mais novo (eu não faço ideia de como é a família dela, mas no sonho era assim). eles eram todos muito ricos — dinheiro vindo principalmente da carreira dela como atriz e influencer — e ela era muito metida, o que fez todo mundo achar esquisito quando eu comecei a ser a menina, já que eu, que não tenho nada de rica, não fui arrogante com ninguém. em determinado momento, eu e a família entramos num shopping em que cada andar correspondia a um animal, e eu tinha que me vestir como o animal e me enfiar no meio de animais e outras pessoas vestidas de animais, tentando chegar ao fim do andar pra passar ao próximo; em um andar eram girafas, no outro cavalos... foi uma coisa bem maluca. a irmã-quase-da-mesma-idade estava achando esquisitíssimo aquilo da larissa manoela estar sendo gentil e simpática, e toda hora tentava me “desmascarar”, pensando que a irmã estivesse tramando alguma coisa...

...e aí eu acordei. fiquei pensando se esse sonho também não tem relação ao fato de que eu queria ser qualquer pessoa menos eu mesma, ultimamente. minha cabeça não tem tornado fácil a função de existir... mas que foi engraçado, foi. eu acordei achando muita graça e rindo, pelo menos.

terça-feira, 10 de agosto de 2021

hoje em dia tudo é curso

(eu ando cheia de vontade de falar um monte de coisas e, como estou sem usar redes sociais e não tenho ninguém em particular pra falar essas coisas, venho pra cá)

já repararam como hoje em dia, tudo é curso? dia desses fui fazer uma “imersão para entender e enfrentar o perfeccionismo” (só pela palavra imersão eu devia ter desconfiado. mas eu acredito na bondade das pessoas), e acabei não acompanhando a coisa quando os vídeos saíram, porque a crise (também conhecida como surto) bateu. agora, fui dar uma olhada, e a tal da imersão nada mais era do que uma porta de entrada para drogas mais pesadas: uma chamada pra fazer um curso e lidar com seu perfeccionismo, por quase quinhentos reais.

isso me incomoda um monte. parece que é a era dos cursos: sacuda uma moita e vão aparecer pelo menos trinta cursos que são perfeitos pra você, porque em algum momento alguém levou muito a sério a frase se conselho fosse bom a gente não dava: vendia. aprenda a lidar com sua baixa autoestima, melhore sua oratória, atinja o seu potencial e tenha muitas visualizações no seu instagram, destrave o seu sétimo chakra e finalmente seja feliz. é como se, além de me chamar de burra e incapaz, a internet agora colocasse milhares de atendentes pra me seguir enquanto eu vou passeando por aí, até que eu fique com vergonha ou intimidada e aceite fazer o cartão da loja.

brigada, mas tô só dando uma olhadinha, mesmo.

domingo, 1 de agosto de 2021

*barulho de máquina registradora*


desenho de um porquinho sorridente. ele é um cofrinho e há uma moeda meio enfiada em um buraco nas suas costas. há um balão de fala com os dizeres "economize pelo amor de deus".

(às vezes eu me pergunto: será que consigo fazer posts e não usar imagens que eu mesma fiz? porque é triste ter que usar sempre pngs pra ficar binito com o fundo colorido do blog, mas dá muito trabalho ter que desenhar esses negócios!!! é difícil a vida de uma preguiçosa.)

chegamos ao fim de julho — ele, o mês que parece que demorou três meses até terminar. eu ia dizer que achei que fosse ser mais fácil, mas também achei que ia ser mais difícil, então é um misto das duas coisas, porque eu sempre acabo dando uma ou outra deslizada por culpa do meu maior nêmesis: o ifood. mas, pro primeiro mês, acho que consegui dar uma boa diferença nos meus gastos anteriores (minha fatura do cartão tava sem condições, sério)!! continuemos assim pra ver no que dá.

e vamos ao que interessa!

✶ gastei mas foi ok:

  • conserto do guarda-roupa
  • dentista
  • curso de product research (não sei se conta, pois vou ser restituída depois)
  • umas três viagens de rubens, digo, uber, por situação de Bem Maior
  • farmácia
  • coisas pra passarinha maluca
  • uma calça pra fazer exercícios porque sem conds usar shortinho ultimamente

✶ gastei e chorei:

  • um trx pra fazer exercício em casa (foi um bom gasto, mas chorei mesmo assim)
  • ifood (pra afogar as mágoas de um mês difícil, mas bem menos do que normalmente eu gasto)
  • adesivos e coisinhas de papelaria (idem. chuif)

impressionante como a gente GASTA DINHEIRO!!! a vida adulta é muito doida e qualquer coisinha a gente já tá gastando 100 reais. céus. pro mês que vem, quero gastar pelo menos 20% a menos do que esse mês no cartão de crédito. nath finanças é minha pastora e nada me faltará!!!

© arantchans • template por Maira Gall, modificado por mim.