domingo, 6 de fevereiro de 2022

vinte mil reais submarinos

  


esse mês (na verdade, mês passado) eu tava pensando que queria rever minhas prioridades de vista e, consequentemente, de gastos. por esses dias, cheguei a pensar se não valeria a pena começar o um ano sem fazer compras de novo, mas aí não tem graça — eu posso fazer uma segunda vez, se quiser. o negócio é manter a não-gastação em mente.

coisas boas de janeiro: finalmente juntei todo o dinheiro que me propus a juntar pra me mudar (que, para os curiosos, era vinte mil reais)!! tô muito empolgada com isso e, mesmo parecendo pouco, orgulhosa de mim mesma. agora, tô procurando apartamento e me sentindo LOUCA. mas vamos aos gastos de janeiro:

✶ gastei mas foi ok:

  • testes de covid (a família toda pegou, mas eu e mamãe ficamos assintomáticas, amém. aliás, que teste CARO, meu deus)
  • presentinho pra minha sogra
  • bolo de aniversário pra mim!!
  • cinema
  • dois jogos na promoção da steam que saíram por 27 reais
  • um pijama, que é o único tipo de roupa aceitável pra se comprar (e é lindo, dos ursinhos carinhosos)
  • potes de vidro pra minha mudança + absorvente reutilizável

✶ gastei e chorei:

  • ifood (queria conseguir vencer o MONSTRO que é o ifood em minha vida. seguimos tentando)
  • um negocinho pra ver se minha foliculite no bumbum me deixa em PAZ
  • meus óleos essenciais (e vegetais) (porque os meus tinham acabado)
  • um novo pilci de nariz
  • mangás pra completar minha coleção de ouran host club

tô mudando um cado minha concepção de gastei e foi ok e gastei e chorei. acho que tudo bem gastar com coisas que me deixem feliz, desde que seja pensado, e não um exagero (vide o tanto de dinheiro que gasto com ifood). decidi que esse ano não vou comprar roupas MESMO, porque compras online acabam sendo uma válvula de escape pra minha ansiedade, mas não resolvem nada (e só pesam na fatura do mês). também passei a doar uma quantia mensal pro projeto da casa do vira-lata — mas isso entra em fevereiro, e ainda devo falar disso antes do próximo post de finanças.

rumo ao #fevereirodafaturabaixa! (kkkrying)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

é big o seu bumbum

olá pessoas!!

esses dias (o que quer dizer “em algum momento dos últimos meses”) eu estava pensando se escrevia pra mim, mesmo, ou pra falar com outras pessoas. tenho quase certeza de que já falei disso aqui, mas pra mim é meio que os dois: às vezes eu quero botar um monte de coisa pra fora do meu sistema sem precisar de nenhuma resposta, e às vezes eu quero falar especificamente com as pessoas que existem nesse mundinho e que me fazem bem. daí eu penso: será que faz tanta diferença assim, o motivo pelo qual a gente escreve? se escrever em si já quer dizer tanta coisa pra mim, não faz diferença se eu busco uma opinião ou se só despejo várias palavras que não cabiam mais dentro da minha cabeça.

dito isso: bom dia!

✶ ✶ ✶

o ano começou e nem parece; será que a gente inventou essas datas de renovação para que tudo não pareça sempre mais do mesmo? eu fico pensando que o ano novo quase sempre não tem nada de novo, só é uma noite em que eu sinto a ansiedade enquanto tento me sentir renovada, diferente, e busco entender o que exatamente devia sentir no ano novo. às vezes é só pra ser um feriado no qual a gente não trabalha e, se tiver sorte, emendar o fim do ano com o natal. por mais que eu tente ser (ou apenas me sentir) diferente, eu sou sempre a mesma — acho que mudo menos de-uma-hora-pra-outra, e mais a passos de besouro; não posso ter um instante de renovação, porque a renovação é tão constante que é quase difícil percebê-la se eu não parar e apertar bem os olhos. tipo quando a gente pensa em como era há três, cinco, dez anos, e se surpreende porque era diferente demais e, ao mesmo tempo, nem tão diferente assim. é tudo muito subjetivo.

✶ ✶ ✶

meu aniversário é em janeiro, no dia vinte e três. fiz alarde em todos os cantos que pude pra lembrar as pessoas dessa data de renovação (que pra mim faz muito mais sentido, já que é um dia em que a gente sente que o mundo tá ali pra agradar a gente! só vantagens): contagem regressiva no instagram (que reativei só pra isso), nas reuniões diárias do trabalho, todo dia um “faltam tantos dias pro meu aniversário” à mesa do café. apesar de ser uma data mais interessante do que o ano novo, na minha humilde opinião, é outra data que me traz alguma ansiedade por não saber exatamente o que eu quero. ganhar presentes? ganhar a atenção das pessoas queridas pra mim? me sentir querida? lembrada? sempre acabo ficando chateada quando alguém de quem gosto muito se esquece do meu aniversário, sempre acaba acontecendo algo que me chateia nesse dia. talvez porque eu ache que o universo devia se virar pra me deixar feliz, qualquer desvio dessa regra me deixa triste — mas a tristeza também é um sentimento no mínimo interessante pra se ter no aniversário. minha mãe bateu panela cantando parabéns à meia-noite, eu acordei na hora do meu nascimento pra me dar um abraço de parabéns, e tive meu segundo aniversário consecutivo com o tema “galinhas” (pra quem não sabe, eu amo galinhas). soltei bolhas de sabão pela janela de casa, assisti filmes com a minha mãe e cochilei.

por mais que eu tenha me chateado com isso ou aquilo, foi um bom dia.

sim, isso são duas galinhas em cima do bolo. não, eu não lembrei de tirar foto só dele :')

✶ ✶ ✶

enviei cartas que estava pra enviar há um tempão e não tinha conseguido, porque a peste me alcançou (não se preocupem; meu teste deu negativo pra covid, mas positivo pra bonita). estou com saudades de cartas chegando pelo correio, mas tenho que fazer minha parte, né? recebi um livro muito fofo da van de presente, assim, do nada, o que prova que às vezes a gente encontra pessoas muito queridas muito por acaso, mesmo. queria sair e caminhar pelos bairros arborizados da cidade. queria caminhar por aí à luz do luar (e dos postes urbanos) sem me preocupar com nada além de, bom, talvez não ser assaltada. estou com saudades de muitas coisas e nem consigo enumerar todas, mas essa é uma constante na minha vida, eu acho — a gente vai envelhecendo e passando a sentir saudade de muita coisa. amanhã vou na imobiliária pegar algumas chaves pra começar a visitar apartamentos, porque vou me mudar até o meio do ano, se tudo der certo — socorro! —, e algo que sempre me surpreende é como a gente pode, ao mesmo tempo, querer tanto e ter tanto medo de mudanças. nesse caso, literalmente.

✶ ✶ ✶

tenho quase certeza de que a minha vitamina D está baixa, porque tenho me sentido tão sem forças que nem sei. eu já estava com deficiência da bendita, mas meu suplemento acabou e cá estamos nós. tenho passado por períodos bem desanimados (creio eu que parcialmente por culpa dessa vitamina aí), mas ultimamente tenho me sentido mais bem-disposta. estou reaprendendo a ler as horas rápido no relógio de pulso analógico que ganhei de presente, mas sempre me embolo fazendo a conta dos minutos. comprei alguns óleos essenciais e uma das minhas felicidades têm sido cheirar o aroma de laranja doce durante todo o dia, no meu colar difusor. se vocês quiserem sentir o cheiro da felicidade, cheirem o óleo essencial de laranja doce. o negócio é mágico — um cheiro azedinho, gostoso, de árvore em dia de sol, e ao mesmo tempo de laranjinha sendo descascada e cortada pra você comer. o negócio é sem condições. voltei a fazer exercícios depois de uma pausa de um mês do fim do ano passado pra cá, e fiquei dolorida por uns 3 dias no segundo treino. por que é que a resistência muscular não pode se manter sozinha??? mas tudo bem, a gente malha é pra ficar que nem a luisa de encanto.

✶ ✶ ✶

tava com saudades. tô sempre com saudades. espero que vocês estejam bem — se cuidem, tomem sol (se possível) e façam carinho em animaizinhos! um beijo e um cheiro (de laranja doce!) ♥

© arantchans • template por Maira Gall, modificado por mim.