sexta-feira, 6 de outubro de 2023

6 on 6: lembranças

óia eu aqui!!! nesse mês de outubro — porque, sim, do nada é outubro —, eu e a galera do 6 on 6 viemos trazer um tema um tanto quanto temático pra esse mês (apesar de isso só ter me ocorrido depois que a amanda reforçou que ia ter foto de criança dela, hahaha): lembranças!

na verdade, minha coisa favorita sobre o tema foi que a vanessa foi mandar uma imagem pra dizer qual seria o tema, mas deu alguma coisa errada e vieram 83476 linhas de url. HAHAHA

como estou milagrosamente escrevendo esse post no dia 6 (eu funciono da mesma maneira com meu blog e meu diário: só funciona se pegar pra escrever na hora que a vontade vem), vamos ao que interessa, sim?

relembrando que o 6 on 6 consiste em postar 6 fotos a cada dia 6, geralmente com um tema (mas fica a critério). também estamos fazendo isso em seis: eu, amanda (cardamomo), emi (emi's notes), nat (nasetet), liz (liz sales), e van (tristezinhas cotidianas).

como o tema era lembranças e eu me mudei e não tenho acesso a um monte de coisa que me remete a outros tempos, pedi pra minha mãe escolher as fotos favoritas que ela achasse na minha coleção de fotos antigas. vejamos no que deu.

a primeira foto é uma das minhas fotos favoritas de mim mesma quando criança. eu era uma criança extremamente estilosa, e eu dou os créditos à minha mãe e a mim mesma, que adorava umas roupas muito doidas. olha esse óculos. essa roupinha. olha a POSE. se isso não te faz acreditar que crianças são tudo de bom, eu não sei o que faria.

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eu tenho quase cem por cento de certeza de que essa festa de aniversário é a única razão pra eu gostar da branca de neve. juro. essa foi minha festa de 3 aninhos, e eu só lembro de estar muito feliz porque 1) era um dia em que tudo era do jeito que eu queria, 2) eu podia usar uma roupa maneira e 3) ganhei vários presentes e brinquei até cansar.

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não sei como é pra vocês, mas uma das minhas grandes tristeza de ser adulta é não ter mais quadrilha pra dançar na festa junina. eu AMO festa junina, inclusive!! quando eu era criança, tinha toda a coisa de ensaiar, aí tinha os momentos em que a gente pregava as bandeirinhas, e tudo, no fim, dava certo num dia em que os alunos se apresentavam. tinha gente que odiava, eu não — todo o drama de com-quem-você-vai-dançar era secundário pra mim, que só queria sentir a euforia de dançar, mesmo. e uma coisa que eu amo sobre essa foto, além de eu estar uma gracinha, é que eu nem precisei pintar um dente de preto: ele já tinha caído mesmo kkkk.

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olha só a senhora minha mãe!! essa foto é de um dia que a gente foi visitar meu padrinho na chácara dele, demos um passeio e achamos um riachinho. minha mãe tava grávida do meu irmão, então eu estava com 4 anos. ai, gente, que saudade de andar nuns mato assim, que não é tão mato (afinal de contas, eu tenho medo de cobra, de aranha, e de um monte de coisa que pode potencialmente mE MATAR), num climinha gostoso. e também de ser criança e não ter preocupação quase nenhuma.

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QUEM É ESSE POKÉMON???? hahaha socorro! essa também é uma das minhas fotos favoritas de criança, porque eu acho que ela traduz belamente minha personalidade: cheia de gracinha, meio doida, meio nem aí pro que qualquer pewssoa tá achando. de brinde, uma mesa de café no fundo. tão vendo aquela cestinha ali, com um paninho branco com detalhes em azul e verde? essas coisas são uma imagem tão afetiva na minha cabeça que eu não consigo nem explicar pra vocês. existe alguma coisa na infância da gente, eu acho, que nunca vai embora, mas não fica por inteiro... vivo de nostalgias por um tempo do qual eu mal me lembro. não é doido, isso?

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pra encerrar, eis-me, num carnaval, coberta de glitter. eu tenho lembranças dessa época, mesmo que sejam bem vagas, e era uma loucura: carnaval de rua, blocos pequenos, um monte de gente tomando conta de mim e eu, loucona. sabe o que eu não sei fazer até hoje? jogar aquelas fitas de papel de um jeito bonito. ainda se usa isso, fitas de papel? e confete? hoje eu acredito que seja melhor nem ter, porque diminui a sujeira nas ruas e a produção de lixo, mas nessa época aí ver o chão coberto de confete e andar pelas ruas que normalmente eram só dos carros me dava uma euforia danada. ironicamente, mais velha eu deixei de gostar de carnaval, aí voltei a gostar agora, na vida adulta. a vida tem dessas.

espero que vocês tenham gostado dessa voltinha pelas minhas lembranças e pela vida da pequena arantxa. ela com certeza teria adorado saber que teve a atenção de todo mundo!

vocês podem conferir os posts das outras pessoas pelos links aqui embaixo. e é nessa que eu vou. beijocas!

amanda ✶ emi ✶ nat ✶ liz ✶ van

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

crônicas de uma disfunção pra lá de executiva

esses dias, a raquel soltou uma newsletter inesperada que eu li e me deixou pensando uma coisa muito doida: já parou pra pensar em quantas pessoas você sente que são suas amigas, mas talvez nem saibam que você exista?

falando assim parece muito mais dramático do que realmente é, mas não deixa de ser algo curioso. esse pensamento rondou minha mente pela primeira vez enquanto eu estava na AIGO, uma livraria muito querida no bairro bom retiro, em são paulo, prestigiando o monge han pelo lançamento do seu livro vozes amarelas. logo depois de dar um abraço nele e desejar boa sorte no bate-papo que iria acontecer em breve, me dei conta de como deve ser completamente maluco ter várias pessoas te abraçando/cumprimentando/elogiando, sendo que você não faz ideia de quem é a grande maioria. essa deve ser a realidade de um monte de pessoas que estouram a própria bolha de influência, mas o conceito me deixa meio assustada e maravilhada ao mesmo tempo — maravilhada, no caso, porque imagina só ter TODA essa validação??? o sonho de princesa da minha ansiedade. enfim, o monge foi um querido com todas as pessoas que falaram com ele, o bate-papo foi ótimo, e eu fiquei pensando em como é engraçado ser artista e deixar as coisas que você gosta e seus pensamentos tão expostos a ponto de fazer todo mundo sentir que te conhece e te considerar uma parte de tudo aquilo que faz bem. não sei se é esquisito, se é muito legal... às vezes é as duas coisas. jamais saberemos (será?).

depois disso, fui ler a newsletter (a gente tinha que arranjar uma palavra em português pra isso. o google tradutor me diz que "boletim" é uma boa tradução, e eu achei fofo, porque me lembra folhetim e me faz pensar em alguém escrevendo os pensamentos e distribuindo por aí na rua, num cenário meio novela de época que passava às seis) da raquel, e minha vontade foi responder como se fosse uma grande amiga, porque sempre foi assim que eu me senti lendo tudo o que ela escreve. eu sou muito ruim pra deixar comentários nas coisas (procrastinadora? talvez), então é mais comum do que eu gostaria acompanhar o trabalho de alguém por eras e essa pessoa nem saber que eu existo, de fato, porque não existe um mero comentário meu ali. esse tipo de relação parassocial tem potencial pra ser algo assustador e meio bizarro, mas gosto de pensar que, no meu caso, é só um encontro casual de almas por aí; se estivéssemos em uma época diferente, eu poderia escrever uma carta-resposta, postar no correio, e fazer uma grande amizade. nos dias de hoje, posso deixar um comentário ou redigir um e-mail enorme, mas sinto que não tem o mesmo impacto... e, claro, sou um bocado procrastinadora. fazer o quê.

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a vida depois da mudança tem sido caótica. não no sentido todas-as-coisas-estão-acontecendo-ao-mesmo-tempo-e-rápido-demais, mas no sentido todas-as-coisas-estão-acontecendo-ao-mesmo-tempo-dentro-da-minha-cabeça. a vida sozinha é muito boa, mas eu me dei conta de que amo companhia, principalmente pra tomar café da manhã e da tarde. eu passo grandes períodos de tempo pensando no que deveria estar fazendo e no que deveria ter vontade de fazer, e pouco tempo de fato fazendo alguma coisa. estou tentando me livrar da inércia por agora, mas acho que a vida toda é uma tentativa de interromper a inércia, então vamos ver no que vai dar.

comi escargot pela primeira vez. não é completamente horrível, mas não é gostoso. na verdade, tem uma textura esquisita e quase nenhum gosto. achei que fosse ser mais borrachudinho, sabe? mas, quando você morde, passa um tempo e você pensa: bom, realmente, parece mesmo que eu mordi uma lesma. mesmo assim, esperava mais. minha amiga rafa me viciou em carbonara e me alimentou mais vezes do que precisava e menos do que eu gostaria; me afastei e me reaproximei de uma pessoa maravilhosa que conheci em são paulo, e fiquei feliz com o acaso por causa disso. apesar de a minha mente estar em um caos silencioso, devagar e rápido ao mesmo tempo, algumas coisas têm funcionado, enquanto outras sofreram — eu mal participei do 6 on 6, não sei se vocês notaram. tô postando isso aqui igual à amélie poulain disfarçada, esperando que isso não faça com que as pessoas achem que eu sou esnobe nem horrorosa. eu sou só deprimida e tenho uma disfunção executiva maior que eu.

sussurrando bem baixinho no telefone o post, como se fosse um telegrama

fico pensando se tem alguém que queria ser meu amigo tanto quanto eu quero ser amiga de algumas pessoas. tô querendo aprender a cuidar da minha samambaia, tô enrolando pra pintar a parede da minha sala e preciso comprar uma mesa e um sofá, além de repetidores de sinal pra minha internet — é isso ou achar alguém que entenda o suficiente de roteadores pra configurar o meu de uma forma que dê certo. consegui comprar um móvel belíssimo pra minha cozinha no grupo de compra e venda do trabalho, saí com uma amiga que fiz pelo instagram e fiquei três horas na paulista assistindo ao show ao ar livre do kacá novais, que descobri ser um querido. conheci a cecília marins e contei a história do dia mais feliz da minha vida enquanto tomávamos café e batíamos um papo, e ela passou correndo por mim no aeroporto de congonhas enquanto eu tentava resolver um vôo perdido e ela ia pra bienal de quadrinhos de curitiba, lembrou quem eu era e me reconheceu assim, do nada. me senti querida. não são engraçadas as coisas que nos fazem sentir queridas pelas outras pessoas?

é isso. espero voltar logo, mas, apesar de querer sempre vir aqui, também quero escrever só quando for de coração, senão não tem tanta graça. hoje me bateu a vontade, e cá estou eu. quem sabe eu volte logo a escrever cartas e perca esse bloqueio que me assombra de uma vez por todas! às vezes, até o coração precisa de um empurrãozinho, então vou ver o que dá pra fazer.

(ah, e eu tenho que passar pra ler o blog de tanta gente. tanta gente. na verdade, toda a gente que eu leio. mas, caso algum de vocês vejam isso aqui: tô com saudades. não desiste de mim. e cê acredita que já é setembro???)

quinta-feira, 6 de julho de 2023

6 on 6: cores

UEPA GALERA, olha quem apareceu!!!

sim, essa margarida que vos fala estava maluquinha e acabou não dando conta de postar o 6 on 6 do mês passado no dia 6 — e olha que quem escolheu o tema fui eu, mas a vida resolveu ser MALUCA e eu fiquei completamente sem condições de fazer qualquer coisa além do estritamente necessário. aí eu pensei em postar no dia 12, ou no dia 18, ou no dia 24... e por aí foi, até que o mês acabou e eu fiquei bem assim: vish.

relembrando que o 6 on 6 consiste em postar 6 fotos a cada dia 6, geralmente com um tema (mas fica a critério). também estamos fazendo isso em seis: eu, amanda (cardamomo), emi (emi's notes), nat (nasetet), liz (liz sales), e van (tristezinhas cotidianas).

porém aqui estamos NESTE dia 6, com 6 fotos que se encaixam no tema de julho, escolhido pela emi: cores!

começo com uma das coisas mais legais do mês, que foi assistir wicked pela segunda vez, levando minha mãe :^) fomos justamente no dia da parada do orgulho, e a fabi bang e a myra ruiz nos abençoaram com uma maravilhosa dancinha segurando a bandeira LGBT+, que é a coisa que mais me remete a cores! além disso, a elphaba é verde, né, o que deve contar pra alguma coisa. 

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ainda com minha mãe aqui, fomos passear na oscar freire e paramos pra comprar cápsulas pra máquina de café dela. nas lojas da nespresso eles têm essas paredes cheias de caixas coloridas das cápsulas, o que eu acho a coisa mais linda!

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tem essa lenda que designer só usa preto, que é mentira, mas não exatamente. vocês acham que preto conta como cor? eu tô aqui argumentando que conta, sim. se não contar, olhem que delícia de foto que praticamente só tem preto e tons terrosos/bege!!! 

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outra coisa que sempre me vem à mente quando eu penso "cor" é prato colorido na hora do almoço. nesse dia foi muito engraçado, porque tinha cenoura, que é um negócio MUITO laranja, e ela é exatamente da cor do remédio que eu tomo na hora do almoço (e que dá pra ver logo ali, ao lado do prato).

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veja bem, não é azul a cor dessa foto. o que eu queria era destacar o quanto o mendigato, gato dos meus amigos, parece uma cerâmica japonesa de gato, por causa dessas cores. olha essa cabecinha laranja. não tem como!!!

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por último, eu fui ao show da filipe catto com minha amiga rafa, e as cores estavam belíssimas — queria ter conseguido captar melhor do que só com o celular, mas lhes ofereço o que consegui: um registro azul e vermelho dessa beleza que foi ouvir as músicas da gal.

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espero que vocês tenham gostado e que as meninas do 6 on 6 não me apedrejem por ser enrolada. 🥲

amanda ✶ emi ✶ nat ✶ liz ✶ van

sábado, 6 de maio de 2023

6 on 6: coisas que eu adoro

tô pra vir aqui e atualizar todo mundo sobre minha vida nova, mas acabou que depois de eu me mudar minha mãe ficou comigo uma semana, e quando ela foi embora eu tive uma semana de trabalho presencial... saldo geral: exausta. e sem muita coisa pra compartilhar, honestamente, porque meus únicos móveis são a mesa de trabalho, minha mesa de cabeceira e uma estante na sala. assim que meus móveis terminarem de chegar e forem montados, mostro pra vocês a casa que eu vou transformar no meu reduto de doideiras. até lá, venho, aos 45 do segundo tempo, participar da blogagem coletiva mais raiz que tem: o 6 on 6.

a van, do tristezinhas cotidianas, veio me avisar que a amanda, do cardamomo, tinha tido a ideia de começar com um 6 on 6 com uma galerinha pequena daqui, e eu pensei: óbvio que sim. eu nunca participei de nenhuma dessas blogagens coletivas com recorrência e temas e, bom, nunca fui chamada especialmente pra fazer parte. e agora isso aconteceu!! eu sonho com o dia em que faremos um grande encontro dos blogs-diário, em que todo mundo vai comer bolo e fofocar sobre a vida como as boas comadres que somos.

enfim: o 6 on 6 consiste em postar 6 fotos a cada dia 6, geralmente com um tema (mas fica a critério). também estamos fazendo isso em seis: eu, amanda (cardamomo), emi (emi's notes), nat (nasetet), liz (liz sales), e van (tristezinhas cotidianas).

o tema desse mês foi da amanda, que sugeriu de trazermos fotos de coisas que adoramos. pois me acompanhem e vejamos o que temos das poucas fotos que tiro por aí!

eu sou brega, então se tem uma coisa que eu adoro, essa coisa é tatuagem combinando. tenho algumas com amigos, e essa eu fiz com a minha mãe — são picaretas dentro de um coração, porque ela tem mania de chamar as pessoas de "picareta" pra fazer graça :^)


uma das coisas que mais vou sentir falta de casa era meu armário, cheio de desenhos meus de várias épocas diferentes. tem desenho triste, engraçado, irônico, e eu amava olhar pra essa porta toda vez. quem sabe eu não faço um cantinho assim na casa nova também, né?


eu honestamente não sei como nem por quê começou minha obsessão e amor por galinhas e itens de galinha em geral, mas ela existe. e eu tenho um porta-ovos de galinha agora!!!!


um dos meus traços de personalidade é amar meus amigos, e agora eu sou vizinha da minha tão citada amiga lu!!!


eu amo demais meus bichinhos dengosos que tão lá em casa <3


e eu amo!!! gatos em poses engraçadinhas ou fofas!!! olha ESSAS PATINHAS DOBRADAS.


eu não vou me alongar muito mais porque minhas fotos foram O SUCO DO IMPROVISO, mas espero que vocês tenham gostado! se quiserem ver o resto da galera, ó os links de novo: amanda (cardamomo), emi (emi's notes), nat (nasetet), liz (liz sales), e van (tristezinhas cotidianas).

sábado, 15 de abril de 2023

um teto (quase) todo meu

ontem, sexta-feira, recebi da minha amiga vários vídeos dela andando pelo meu apartamento ainda vazio. como eu não estou em são paulo, foi ela quem pegou as chaves pra mim, no dia em que o meu contrato começava, e aí tudo me atingiu: é real. não tem mais "vai dar tudo errado". eu aluguei um apartamento.

eu não sei se com vocês foi assim, mas eu fiquei em desespero durante absolutamente TODAS as fases do processo de alugar um apartamento: quando tava procurando, parecia que nunca ia achar; quando achei, parecia que não ia conseguir alugar; quando aceitaram minha proposta, parecia que iam me avisar que tinham desistido de alugar pra mim. até quando eu paguei o título de capitalização e fui no cartório reconhecer firma no contrato (!!!) parecia que a qualquer instante minha grande amiga priscila, da imobiliária, entraria em contato dizendo que o proprietário tinha desistido e que iam devolver meu dinheiro e não ia mais rolar alugar pra mim, não. cruz, credo. um dia desses, ela me ligou (me LIGOU!!), e eu, já com taquicardia, atendi, com a total certeza de que era o fim do sonho da mudança... no fim das contas, o que ela queria era só saber em quais pontos do apartamento eu tinha encontrado traços de cupim, pra ela passar pra empresa de dedetização e pro proprietário.

eu tô pra me mudar há TANTO tempo que talvez isso tudo seja a minha ansiedade, que sabe que tudo vai ser diferente e novo, e quer que a vida continue do jeito que está. mas a luz já foi ligada e a conta tá no meu nome, meu pai alugou um carro pra gente levar minhas (poucas) coisas de minas pra são paulo, e eu comprei uma cama e uma geladeira. é real. é MUITO real. e é doido como as coisas realmente acontecem, porque esse momento da minha vida parecia que nunca ia chegar.

essa semana, inclusive, foi cheia de despedidas por conta da mudança — me despedi de um monte de amigos, ganhei um monte de panos de prato (amo) e estou apavoradamente pensando em como vou sair da minha cidade pra um lugar em que não se pode andar mexendo no celular. bom. uma preocupação de cada vez, eu acho. prós e contras, porque pelo menos eu vou poder comer lámen sempre que eu quiser e comprar gyoza e cogumelos a preço de banana (até mais barato, se bobear).

outra coisa que rolou: hoje comecei a tomar isotretinoína (o temido roacutan) outra vez. vamos ver se dessa vez o tratamento vinga, porque da primeira vez não rolou e eu quero logo me livrar dessa preocupação de segunda puberdade.

é isso. no sábado que vem já vou estar na minha casa (!!!) e em breve, ou quando tiver móveis o suficiente, mostro meu cantinho pra vocês. tô com medo, mas animada. acho que, finalmente, mais animada do que com medo. vem aí!!!

sexta-feira, 7 de abril de 2023

atualizações da vidinha

eu tava de boas (não tão de boas) aqui, quando resolvi entrar no meu feedly pra ver se tinha post novo nos blogs que eu acompanho. aí, me deparo com um post sobre o BEDA (blog every day april)... pera, BEDA? já??? como já diria thiaguinho: caraca moleque, que dia, quê isso!!!

tá fácil pra ninguém, maluco

nessa loucura de viagem, mudança, trabalho e maluquices, eu tenho escrito muito menos do que queria. escrevo no meu diário de vez em quando, é claro — aquele que eu tento manter atualizado na maioria dos dias —, mas nem isso tem sido muito frequente. minha ansiedade tá a mil e eu só faço esses posts meio página de diário, meio enigmáticos sobre a minha vida, pra colocar pra fora umas caraminholas que ficam na minha cabeça. mas também quero falar de outras coisas que aconteceram, mais bestas e menos malucas... ou não tão menos malucas assim.

cerâmicas em geral, tatuagem de gatinho e uma foto conceitual pra te mandar ler este livro

em fevereiromarço (fim de um e começo de outro), eu e meu amigo zé resolvemos fazer ímãs de cerâmica fria, que seca em contato com o ar. eu tava doida pra fazer isso há um tempão, então foi muito legal finalmente ver como funcionava o processo de lidar com esse tipo de material. aliás, o processo é tão longo que eu tô até hoje pintando cerâmica — mas isso é porque eu fiz muitos negocinhos. eu também fiz uma tatuagem combinando com meu amigo nando, que é o GATO PADEIRO. um gato. que faz pão. simplesmente: gato padeiro. outra coisa que rolou foi a leitura desse livro que é tão maluco e maravilhoso que eu li na minha viagem de avião pra são paulo, que não dura nem uma hora. pelo amor de deus, leiam a cabeça do santo.

também fui assistir wicked com minha amiga lu, e foi: absolutamente tudo. sério, MUSICAIS!!! encantada com tudo sobre ele, com todos os artistas, com a orquestra, tudo. não tirei nenhuma foto porque tava emocionada demais, mas comprei uma camiseta e uma ecobag. se você gosta de musicais e pode ir a são paulo, assista wicked. vale muito a pena. eu passei uns 5 dias cantando as músicas, então por aí dá pra saber.

pés, minha amiga lu sendo a santa padroeira dos gays e esperando shows no lollapalooza

eu fui no lollapalooza!! foi extremamente divertido e muito menos dolorido do que eu achei que seria. apesar de blink-182 e willow não terem vindo (ela em especial a artista que eu MAIS queria ver, a safada), os shows foram divertidos, não me deparei com gente mal educada e conheci jovens cujos pais acompanham a shows. achei chique. e também demos uma sorte imensa, porque só choveu no último dia de festival!!

eu e lu sendo o meme da casa preta/casa rosa, último dia de festival, eu e cybs falando da vida e a janela da minha casinha!

no finzinho da minha estadia em são paulo, fui ao bazar da minha querida amiga nat, que vai se mudar pra europa (porque o brasil não deu conta do glamour dela), fofoquei com minha amiga cybelle, e encontrei ela: a minha casa! ainda tô meio temerosa de falar sobre, porque apesar de ter assinado o contrato e pago e tudo, parece tudo uma miragem. mas é isso aí. em breve, a mais nova dona de casa perto de você.

eu não dou CONTA de tanta fofura

por fim, como vocês já sabem: encontrei um cantinho pra morar e passei MUITO tempo com minha amiga pessoal rafa, a pessoa mais legal de barueri. aí em cima vocês podem ver bombom e amora, as duas cachorras dela, nas quais eu sou viciada em fazer carinho, porque né. olha essas gracinhas!!!

tenho sentido muita vontade de mexer no layout do blog, comprar um domínio, fazer mil e uma coisas... mas tô pisando um cadinho no freio, senão eu fico maluca. às vezes eu acho que, quando bate a vontade de mudar uma coisa na vida, bate a vontade de mudar TODO O RESTO de uma vez, também. e aí eu fico ainda mais maluca do que eu já sou... o que, honestamente, é meio assustador. então, vou dar uma esperada, deixar a loucura da mudança passar (socorro, alguém me arruma uma empresa de mudança interestadual que seja boa e confiável), e só depois mexer com essas coisas. no meio-tempo, eu vou aparecendo por aqui pedindo pitacos e dando atualizações pra vocês.

e por hoje é isso! não tem BEDA, mas tem coisinhas. BEDA talvez em agosto... benditos os meses que começam com a letra A.

p.s.: as imagens tão tudo ruim, mas é porque eu não sei o que rolou com a qualidade. também não vou ficar doida com isso não, tá maluco.

segunda-feira, 27 de março de 2023

canção pra não voltar

tô no meio de um festival e, mesmo assim, desesperada por escrever. hoje, no ônibus vindo pra cá, fazendo exercícios de respiração e tentando suprimir a ansiedade, eu pensei: a vida acontece, a tristeza acontece e não tem a consideração de pensar se você vai lidar com isso em casa, ou num ônibus, olhando pela janela. eu vejo uma rua sem saída e penso como queria andar por uma alameda até sumir dentro da minha própria memória, como no fim de aftersun.

quem eu amo e amava já ama outro alguém. nos últimos dias, tenho repetido muito a frase "tô animada e apavorada, mais apavorada do que animada" — estou prestes a me mudar, e só sei pensar que eu não sei nada de nada do que é preciso pra viver a vida, que não tô pronta pra minha própria casa e, ironicamente, nunca estive mais precisada de uma mudança. no meio do show dos paralamas do sucesso, entre uma e outra música, pensei que as músicas sobre amar alguém precisam voltar a ser sobre mim. de novo. é irritante, mas também é a única maneira de fazer sentido nesse mundo em que o que me move é o amor. eu penso que não tô empolgada pra me tatuar, que tenho medo de me mudar, que preciso economizar dinheiro, que não faço a menor ideia do que fazer — no fim tudo se ajeita, mas até se ajeitar eu peno por um bom bocado. eu penso que sei lá como conhecer alguém pra amar sendo que eu só conheci as pessoas pela internet, e que como eu vou achar alguém que me ame de um jeito que eu goste?, e penso, imediatamente depois, que nem eu sei o que isso significa. eu penso que estou sempre buscando desesperadamente por afeto, mas quem não tá, né?

existem expectativas boas sobre tudo, é claro. todos os planos que eu vou fazer, todos os lugares aos quais eu vou, toda a paz que vou poder sentir, no meu próprio canto. tentar não colocar o peso do mundo sobre as minhas costas, visitar museus, parques, me cuidar, ouvir música sozinha e voltar a escrever cartas (com endereço novo!). estar perto de gente querida, e longe, também, mas sempre com um espaço pra receber; voltar a ter um lugar no mundo, a pertencer, construir um sentido pra palavra casa outra vez. como diria aurora: me leva pra casa, onde eu pertenço, que eu não tenho mais pra onde ir.

e finalmente, se tudo der certo, tô me levando exatamente pra lá.

segunda-feira, 6 de março de 2023

comédia dramática da vida: introdução

não sei se vocês são assim, mas eu sempre passo um tempo pensando em qual poderia ser o título engraçadinho do post que eu vou começar a escrever. às vezes consigo pensar em algo, às vezes não, e hoje estou me perguntando se eu preciso ser engraçadinha e intencional o tempo todo. acabei de responder pra mim mesma que cara, calma, é só um post no blog. cruzes.

eu fico feliz em pensar que estou feliz de novo. parece uma frase redundante e besta, mas não é — o estar feliz me deixa ainda mais feliz, e eu entro num ciclo de felicidade gostoso e que me faz bem. é bom dar valor aos dias bons, porque eu com certeza vou macetar (como dizem os jovens) minha cabeça de pensamentos pessimistas nos dias ruins. também é engraçado falar que estou feliz "de novo", apesar de, bom, estar feliz de novo. o ano passado foi uma grande pedra no meu sapato da qual eu infelizmente (ou felizmente?) acho que precisava, mesmo. não gosto de pensar que a gente precisa sofrer pra se tornar melhor, mas me permito acreditar que podemos nos tornar melhores depois de passar por maus bocados, e eu acho que me tornei. ou tenho tentado, pelo menos.

fazer aniversário é sempre uma grande questão, pra mim. esse ano, não apareceram muitas pessoas — o que me deixou meio triste —, mas quem apareceu me fez sentir especialmente amada — o que me deixou bem feliz. fiz um piquenique em são paulo e fofoquei com amigos que não conheciam uns aos outros enquanto enchíamos a pança de comidas gostosas. o dia estava ensolarado e lindo e, apesar da previsão do tempo, não choveu. o piquenique foi no fim de semana, porque meu aniversário mesmo era na segunda, e no dia 23 aconteceu algo pela primeira vez em um bocado de anos: eu não chorei! um dia conto pra vocês sobre o que eu chamo de a maldição do aniversário, que poderia muito ser uma história assustadora, mas é só uma superstição que eu inventei pra minha crendice particular.

finalmente encontrei a let, do caldo de marola, pessoalmente; depois, eu e ela encontramos a manie, do meus cafés. apesar de ficar completamente confusa quando encontro pessoas novas, eu sinto que poderia ficar um tempão conversando com as duas, principalmente se tivéssemos um sofá e, sei lá, um monte de pipoca. eu li o livro da manie, que comprei na minha livraria favorita de são paulo, e só confirmei o que eu já sabia: ela escreve como quem faz cafuné no cérebro da gente. é uma metáfora estranha, mas quer dizer exatamente o que parece.

tenho continuado minha estrada sem fim rumo à mudança que parece nunca acontecer na minha vida (mudança de casa, mesmo, nesse caso). estou num ponto em que não sei mais se minha mudança se atrasou por outros motivos ou por medo meu, mesmo, e não sei se quero me responder, não, mas coloquei um basta e desse semestre não passa! arre maria. espero ter vizinhos legais e achar um lugar que seja a minha cara e seja bem iluminado e não faça atacar minha rinite.

ainda não escrevi uma carta sequer, este ano. preciso escrever, mas estou meio travada nos meus projetos pessoais — é tanta coisa na minha cabeça sobre trabalho que parece que eu viro o chaves dando piripaque. (ai, vocês se lembram do manual prático de bons modos em livrarias? saudades de ler a hillé puonto sendo maluquinha e me identificar. lembrei dela porque sempre postava uma referência com um link pro youtube. where in the world is lilian dorea?) apesar disso, tenho feito algumas coisinhas aqui e ali, e alguma hora trago pra vocês verem. tenho pegado leve comigo, porque projetos pessoais devem ser divertidos, né? pelo menos eu penso assim.

toda vez que eu venho aqui digo que sinto saudades, né? talvez eu esteja me tornando o tipo mais desprezível de amizade, que é aquela que sempre diz estar com saudades mas não aproveita nenhuma das dezenas de oportunidades de entrar em contato — no meu caso, escrever um negocinho, entrar no blog das amigas e não sumir desse cantinho da internet. mas me ligar à parte de mim que escreve sem pensar muito em como estou soando é algo que acontece quando resolve que vai acontecer, e isso está além do meu controle. por isso, repito: estava, sim, com saudades. eu gosto muito de saber que tenho amizades que fiz por aqui; pensar "vanessa", "letícia", "nicole", "manie" e ter pessoas em mente, muitas vezes mais um jeito do que um rosto, uma maneira de escrever. estou reassistindo criminal minds, uma das minhas séries favoritas, e acabei de passar por um episódio em que a frase final é de um autor chamado thomas merton: "o amor é nosso verdadeiro destino. não encontramos o sentido da vida sozinhos — encontramos com o outro". lembrando das pessoas que conheci e às quais me apeguei através de palavras, concordo com essa frase; o episódio em questão é o primeiro encontro entre duas pessoas que só se conhecem através de ligações, palavras, pensamentos. enfim. sou só eu sendo brega.

estou ouvindo lorde - big star desde que comecei a escrever esse post, e chega a ser irônico pra alguém que não gostou do último álbum dela. nesse mês vou assistir wicked brasil, um sonho se realizando, e mal acredito nisso; vou pela primeira vez em todos os dias de um festival grande (todo mundo mentalizando: força, guerreira), com pessoas queridas, ver artistas dos quais gosto bastante. em breve vou começar um tratamento que vai me encher a paciência e sobre o qual ainda vou chorar um bocado aqui com vocês; esse mês, falei pela primeira vez com a minha ex-namorada depois de muito tempo e de uma mágoa que doeu. eu sinto que sou um projeto de série adolescente, um monte de dramas e fortes emoções esperando pra acontecer... bom, a vida é o que é. e eu tento fazer dela o melhor que eu posso.

usem filtro solar, bebam água, se cuidem. eu sei que demoro pra aparecer de vez em quando, mas juro que sinto saudades sempre, sempre. em breve falo mais coisas, mas por ora, fiquem com esses pensamentos sendo pensados e um abraço apertado. <3

domingo, 8 de janeiro de 2023

faltam 15 dias pro meu aniversário

finalmente venho aqui tirar a poeira dos móveis e dizer como vai a vida. mas, primeiramente: feliz ano novo! espero que vocês tenham tido uma virada legal e que tenham feito as coisas que gostam de fazer.

meu ano começou assim como começa a maioria das coisas que acontecem à meia-noite: com sono, porque eu acabo acordando cedo e não conseguindo manter o pique até mais tarde. mas a virada foi uma delicinha, estava com meus amigos, toda de preto, com uma maquiagem maneira e meu cabelo estava bonito. eu acho a virada do ano uma coisa meio anticlimática, porque você espera, espera, aí acontece em um segundo e... acabou? talvez eu só não seja muito emocionada, mas fiquei pensando que sair no dia do resultado das eleições, com todo mundo feliz na rua sentindo exatamente a mesma coisa que eu — felicidade, alívio, esperança — é um sentimento muito mais legal. fiquei até meio reflexiva sobre a importância que as coisas têm pra gente, depois disso... mas talvez o ponto seja só que eu não sou muito entusiasta de ano novo, mesmo.

novembro em ano passado foi um mês ótimo, e eu passei ele inteirinho em são paulo. o começo foi com meus amigos lu e emilio, que me fizeram jogar the messenger, assistiram jogos da copa e velozes e furiosos comigo e foram as companhias maravilhosas que sempre são; o meio do mês eu passei tomando conta da sophia, uma senhora gata (senhora mesmo, ela tem 17 anos) que me chamava pra ver os carros da varanda com ela, brigava quando eu demorava a ir dormir, deitava do meu lado enquanto eu trabalhava e às vezes me acordava no meio da noite só pra pedir um carinho. minha amiga nat viajou, e eu, como boa babá de gatos e de casas, fiquei junto da sophia aproveitando a delícia que é estar na vila mariana. durante esse tempo que fiquei com a sophia, tive minha segunda semana de trabalho presencial no escritório da firma, que foi bem melhor do que a primeira. teve karaokê TODOS (juro, todos) os dias, estava animada, fiz maquiagens doidas, conheci pessoas queridas pessoalmente e vivi a experiência de um treinamento de incêndio; consegui (finalmente!) conhecer cachorros lindos e famílias ótimas e me tornar mais amiga de pessoas que eu achava maneiras, fui ao teatro... depois, voltei pra companhia de lumilio e vimos mais jogos da copa, fiquei ilhada por causa da chuva... resumindo, quando chegou a hora de ir embora, eu só não queria ir. pra variar, foi um mês muito bom em um ano bastante mais ou menos. dezembro passou correndo, com visitas a amigos, filmes, mais jogos da copa (e infelizmente o fim do sonho do hexa, mas a argentina ganhou!!) e um convite pra viajar com amigas ano que vem.

eu pisquei, e estávamos no ano novo. eu nem me dei conta do quão rápido tudo passou nesse final do ano. que loucura, né? parece que o ano se arrasta, se arrasta mais, e, de repente, tem um rompante de energia e corre pra acabar logo. e esse ano já começou bem doido, também: vim passar o mês em são paulo de novo, pra ser babá da gata amora, ver meus amigos, aproveitar meu aniversário (que é no dia 23 de janeiro!) e trabalhar presencialmente mais uma vez. a gata não foi tanto assim com a minha cara no começo, mas começamos a nos entender melhor, e ela agora já me pede carinho... mas só fico com ela até o dia 10, quando os pais dessa jovem voltam e eu volto a bater ponto na casa de lu e emilio (desculpem por ser uma hóspede tão frequente, amigos, mas eu amo a companhia de vocês).

janeiro mal começou e já está sendo um grande misto de emoções. tem dias que são bons, dias que são mais ou menos, dias em que eu só quero ficar deitada dormindo... o clima não está nada veranesco, o que me deixa triste — eu preciso de sol pra ser feliz! ai, ai. ainda não comecei a ler senhor dos aneis, ainda não fiz nada, na verdade, além das minhas listas pro ano novo e um corte de cabelo que me deixou com uma cara meio anos 60, meio cabeça de cogumelo. espero que esse mês seja um mês em que eu consiga ir a muitos museus, encontrar muitas pessoas, tomar muitos cafés e me sentir feliz. esse ano promete, já que vou ao meu primeiro festival-no-qual-estarei-presente-em-todos-os-dias (pelo amor de deus, o PREÇO do ingresso do lollapalooza), e teremos a volta de wicked brasil aqui em são paulo.

quero ter boas perspectivas pra esse ano novo. vou fazer 29 anos, o que significa que estou bem li no retorno de saturno, onde a ficha da vida adulta realmente cai. isso se você acredita em regências planetárias, claro, mas nada te impede de pensar também que os 30 são quando a gente de fato entra no coração da vida adulta. eu nunca fui muito apegada a coisas de idade, mas quero muito fazer 30 anos. quero muito me mudar, quero muito ser melhor pra mim mesma e pras pessoas ao meu redor, aprender a me abrir pro mundo de novo... é muita coisa! mas é muita coisa boa. esse ano, se tudo der certo, muita coisa vai acontecer.

vamos ver o que vem por aí!

é isso. tava com saudade e queria vir aqui fofocar de minha vida. uma beijoca procês. e, se alguém estiver em são paulo, me chama pra gente tomar um café! :^)

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